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Defesa de policial que atropelou mulher no AC diz que vítima morreu por falta de vaga na UTI

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Policial Militar teve o pedido de revogação da prisão negado e defesa pediu soltura com novo habeas corpus nesta terça-feira (28).

CAPA: Silvinha Pereira da Silva morreu após ser atropelada em maio do ano passado após ser atropelada — Foto: Arquivo da família. 

A defesa do policial militar Alan Melo Martins, envolvido no acidente que matou Silvinha Pereira da Silva, em maio de 2019, apresentou uma nova tese na qual afirma que a vítima não morreu por causa do acidente, mas sim por falta de uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do pronto-socorro de Rio Branco e de uma medicação.

A tese foi apresentada durante a audiência de instrução que ocorreu na última semana, por meio de videoconferência, quando a Justiça negou o pedido da revogação da prisão de Martins. O caso tramita na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco.

O policial está preso desde setembro de 2019 no Batalhão de Operações Especiais (Bope). O advogado Wellington Silva informou ao G1 que tornou a pedir a soltura do militar por meio de um habeas corpus, ajuizado nesta terça-feira (28).

“Houve um fator superveniente e relativamente independente que influenciou no resultado morte. Um dos fatores preponderantes foi a falta de encaminhamento da paciente para o setor de UTI. Na verdade, houve o encaminhamento, só que não tinha vaga, ela ficou mais de 14 horas. E houve reiterados pedidos de abertura de vaga e não foi aberta. No momento que ela foi encaminhada, já deu o óbito”, argumentou.

Outra situação que o advogado questiona também é a da falta de um medicamento, a heparina, que evitaria a formação de trombos na hora da cirurgia. “Então, a paciente teve estas duas intercorrências médicas que influenciou diretamente na causa morte e o nosso cliente não contribuiu para que isso acontecesse”, acrescentou.

O advogado acrescentou que é reconhecido que houve o acidente e que talvez o policial seja responsabilizado pelo ato em si, no caso por lesão corporal, mas não pela morte de Silvinha.

Além disso, Silva disse que foram arroladas a equipe médica, todos que participaram da cirurgia de Silvinha, para que sejam ouvidos no processo.

“Também fizemos um pedido de perícia e apresentamos 84 quesitos para que o perito médico responda essa perguntas tecnicamente. Inclusive, nessa quesitação pedimos uma perícia da Polícia Federal em Brasilia, para evitar qualquer tipo de corporativismo médico. E também pedimos que fosse oficiado ao Huerb para que encaminhasse a lista todos os equipamentos da UTI e também do centro cirúrgico e a formação técnicas dos membros que compõem UTI e centro cirúrgico [na [época do acidente]”, concluiu.

O diretor do pronto-socorro, Areski Peniche, informou que à época ainda não estava na direção do hospital e que ainda precisa se inteirar dos fatos para poder manifestar. O G1 não conseguiu contato com a família da vítima até esta publicação.

Acidente ocorreu na Estrada Dias Martins, em Rio Branco, na tarde deste sábado (18) — Foto: Janine Brasil/G1

Acidente ocorreu na Estrada Dias Martins, em Rio Branco, na tarde deste sábado (18) — Foto: Janine Brasil/G1.

Relembre o caso

O acidente ocorreu na Estrada Dias Martins, em Rio Branco, em maio do ano passado. Silvinha estava em uma motocicleta com o marido José da Silva, quando foi atingida pelo carro do policial. Os três ficaram feridos e foram levados para o pronto-socorro, mas a mulher não resistiu e morreu.

Dias após o acidente, o Ministério Público do Acre (MP-AC) pediu a prisão preventiva de Martins. Ele chegou a ficar preso por dez dias e foi solto no mês de junho, após a Justiça aceitar um pedido de revogação da prisão.

Segundo as investigações do órgão, Martins tinha consumido cerca de 30 garrafas de cerveja no dia do acidente. A defesa nega que ele tenha bebido no dia da batida.

Martins foi denunciado pelo MP-AC por homicídio doloso, quando há intenção de matar, pela morte de Silvinha, e tentativa de homicídio doloso contra José da Silva, de 43 anos, marido da vítima fatal.

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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