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Depois que Biden perdoou seu filho, os defensores pedem que ele conceda clemência a outros | Sistema de justiça dos EUA

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Adria R Walker


  • 1. Presos federais no corredor da morte

    Na segunda-feira, mais de 130 organizações de direitos civis e humanos apelaram ao Presidente Biden para comutar as sentenças das 40 pessoas no corredor da morte federal.

    “O presidente eleito Trump prometeu reiniciar e acelerar a máquina de morte federal, tal como fez na sua última administração”, disse Paul O’Brien, diretor executivo da Amnistia Internacional nos EUA, num comunicado. “Devemos acreditar na palavra de Trump quando ele diz que planeja repetir esta horrível onda de assassinatos, e Biden deve fazer o que puder agora para evitá-lo.”


  • 2. Pessoas com condenações por maconha

    Anteriormente, Biden concedeu dois indultos gerais para pessoas condenadas por crimes menores relacionados à maconha, embora nenhum dos indultos tornou os prisioneiros federais elegíveis para libertação. O presidente é um dos arquitetos do projeto de lei criminal de 1994, sob o qual muitas pessoas, principalmente negras e pardas, foram condenadas e condenadas por longos períodos. sentenças draconianas por porte de maconha.

    Ele fez campanha para reduzir o encarceramento em massa e “expurgar automaticamente todas as condenações anteriores por uso de cannabis”. No entanto, Biden apenas concedeu 1,6% dos pedidos de clemência – o mais baixo de qualquer presidente na história moderna – e os dois indultos gerais não abordaram os milhares de pessoas que estão atualmente encarceradas por crimes relacionados com a marijuana.

    “Muitas vidas foram destruídas por causa de nossa abordagem fracassada em relação à maconha”, Biden disse em 2022. “É hora de corrigirmos esses erros.”


  • 3. Leonardo Peltier

    Leonard Peltier, um ativista indígena que passou quase 50 anos atrás das grades, teve sua liberdade condicional negada no início deste ano. Apesar das evidências de má conduta do Ministério Público e violações do devido processo ao longo de seu julgamento, Peltier cumpriu duas penas consecutivas de prisão perpétua pelos assassinatos em 1975 de dois agentes do FBI na reserva Pine Ridge.

    Peltier manteve a sua inocência, e muitos defensores, incluindo Coretta Scott King, Nelson Mandela, Papa Francisco, atual Senadores dos EUA e James H Reynolds, o procurador dos EUA que cuidou da acusação e do recurso do caso de Peltier, lutaram pela sua libertação ao longo dos anos. Peltier tem 80 anos e vários problemas de saúde, os defensores temem que ele morra na prisão, a menos que Biden o perdoe.

    “Leonard Peltier não deveria ter de morrer na prisão”, afirmou Justin Mazzola, investigador da Amnistia Internacional nos EUA. “Nas semanas restantes no cargo, o presidente Biden terá a oportunidade de libertar Peltier, permitindo-lhe ficar em casa com sua família e comunidade durante seus últimos anos, o que poderia ser um passo para ajudar a consertar o relacionamento fraturado entre os nativos americanos e o governo e faria para sempre parte do legado de Biden.”


  • 4. Pessoas com longas penas de prisão federal

    Muitos grupos de defesa, incluindo a organização bipartidária FWD.us, pediram que Biden comutasse as sentenças daqueles que cumprem penas excessivas de prisão federal.

    “Milhares de pessoas passaram décadas na prisão cumprindo penas desproporcionalmente longas”, disse Zoë Towns, diretora executiva do FWD.us, em comunicado. “São pais e avós, muitos já com idade já ultrapassada e muitos a lidar com doenças, que podem regressar a casa sem comprometer a segurança pública. A clemência do presidente Biden pode ser a última e melhor chance de alívio.”

    No final de novembro, a Fundação FAMM, sem fins lucrativos, divulgou uma carta aberta de mais de 50 pessoas que receberam clemência de Biden e dos quatro presidentes anteriores.

    “A clemência é uma das ferramentas mais poderosas à disposição do presidente para corrigir injustiças e conceder misericórdia”, diz a carta. “Todos nós fomos, ao mesmo tempo, enterrados sob sentenças longas e injustas. Reconectámo-nos com a família, engajámo-nos em programas de reabilitação, aprofundámos a nossa educação e fizemos tudo isto sabendo que nunca poderemos sair das portas da prisão.”


  • 5. Imigrantes que serviram nas forças armadas dos EUA

    De acordo com o Lei de Reforma da Imigração Ilegal e Responsabilidade dos Imigrantes de 1996, Veteranos dos EUA que são residentes legais, mas não cidadãos dos EUA, podem ser deportados apesar de terem servido nas forças armadas.

    Em Fevereiro, mais de 40.000 cidadãos estrangeiros serviam nas componentes activas e de reserva das forças armadas. E “cerca de 115.000 estrangeiros adicionais que residem nos Estados Unidos são veteranos que serviram anteriormente na ativa”, de acordo com um relatório Agosto relatório.

    O Centro Unificado de Recursos para Veteranos Deportados dos EUA está pedindo que Biden perdoe os veteranos repatriados.

    “Pedimos ao presidente Biden que assine os 25 indultos pendentes para veteranos repatriados”, disse Robert Vivar, o diretor executivo do grupo, “para que possam ter a oportunidade de permanecer no país pelo qual estavam dispostos a morrer e que é o lar de seus família.”

    A ACLU do sul da Califórnia fez eco aos pedidos de perdão. “Graças a uma campanha que durou anos, após décadas de exílio do país ao qual entregaram as suas vidas, mais de 120 veteranos deportados finalmente regressaram aos EUA”, disse o grupo. disse em um comunicado. “Mas sem o perdão do presidente Biden, a maioria deles correrá em breve novamente o risco de serem deportados.”



  • Leia Mais: The Guardian

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    Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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    Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

    A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

    Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

    Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

    A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

    Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

    Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

    A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

    Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

     



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    CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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    CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

    O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

    Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

    “O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

    O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

     



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    Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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    Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

    O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

    Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

    O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

    A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

    O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

    Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

    (Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

     

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