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Donald Trump apresentará sua proposta para um segundo mandato em uma prefeitura exclusivamente feminina | Notícias das Eleições de 2024 nos EUA
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O ex-presidente Donald Trump responderá a perguntas de um público exclusivamente feminino em uma prefeitura na próxima semana, em um esforço para apresentar sua candidatura a um grupo demográfico dos Estados Unidos com o qual tem lutado consistentemente.
A prefeitura, anunciada na sexta-feira pela rede conservadora Fox News, ocorre no momento em que o ex-presidente fica atrás de sua rival democrata Kamala Harris entre as eleitoras neste ciclo eleitoral.
Uma pesquisa recente da ABC News/Ipsos sugere que Harris lidera por 9 pontos percentuais entre as mulheres, 53% a 44%.
“As mulheres constituem o maior grupo de eleitoras registradas e ativas nos Estados Unidos, por isso é fundamental que as eleitoras entendam a posição dos candidatos presidenciais nas questões que mais lhes interessam”, disse Harris Faulkner, apresentador da Fox News, que moderará o prefeitura, disse em comunicado.
“Estou ansioso para oferecer aos nossos telespectadores a oportunidade de aprender mais sobre a posição do ex-presidente Trump sobre esses tópicos.”
Analistas políticos dizem que a queda do apoio a Trump entre as mulheres não deveria ser uma surpresa, dada a perspectiva de Vice-presidente Harris se tornando a primeira mulher para ganhar a Casa Branca – e o histórico de escândalos do próprio Trump.
O ex-presidente tem uma longa história de insultar mulheres. Ele ficou famoso por ter agarrado mulheres pelos órgãos genitais em um áudio vazado durante sua campanha presidencial de 2016, e atacou candidatas e personalidades da mídia por causa de sua aparência e inteligência, recentemente chamando Harris de “deficiente mental“.
Trump também enfrentou mais de uma dúzia de acusações de má conduta sexual. Em 2019, um dos seus acusadores, o autor E Jean Carroll, abriu o primeiro de dois processos civis contra Trump, alegando que ele a difamou depois de ela o ter acusado de violação.
Em 2023, um júri considerou Trump responsável por abuso sexual, concedendo a Carroll milhões de dólares em danos.
A primeira esposa de Trump, Ivana Trump, também o acusou de violação num depoimento tornado público na década de 1990, mas mais tarde refutou a declaração, creditando-a a um divórcio amargo.
Ainda assim, as relações de Trump continuaram a ser manchetes, mesmo durante o actual ciclo eleitoral.
Em maio, Trump tornou-se o primeiro presidente dos EUA a ser condenado por acusações criminais: foi considerado culpado de 34 acusações criminais de falsificação de registos comerciais, relacionadas com uma pagamento em dinheiro secreto ele supostamente fez para uma atriz de cinema adulto.
As políticas do líder republicano também enfraqueceram a sua posição entre as eleitoras, segundo as pesquisas. Trump nomeou três dos juízes da Suprema Corte dos EUA que anularam o caso Roe v Wade, que anteriormente criava proteções federais para aborto acesso.
Essa decisão, em 2022, gerou protestos generalizados contra a liberdade reprodutiva. A sua primeira eleição, em 2016, também atraiu milhões de mulheres a protestos em todo o país.
Nem todas as mulheres ficaram desanimadas com a retórica ou as políticas de Trump. A ex-presidente venceu entre as mulheres brancas tanto em 2016 como em 2020, embora sondagens recentes sugiram que o apoio pode estar a diminuir.
O acesso ao aborto, em particular, tem sido um grito de guerra para as mulheres jovens, ultrapassando recentemente a inflação como a principal questão eleitoral para as mulheres com menos de 30 anos, de acordo com um inquérito recente da agência de política de saúde KFF. Até a própria esposa do ex-presidente, Melania Trump, rompeu recentemente com ele para declarar publicamente sua apoiar para o aborto.
“Sem dúvida, não há espaço para compromissos quando se trata deste direito essencial que todas as mulheres possuem desde o nascimento, a liberdade individual”, disse a ex-primeira-dama num vídeo publicado nas redes sociais. “O que realmente significa ‘meu corpo, minha escolha’?”
Os especialistas políticos há muito que consideram o aborto uma questão vencedora para os Democratas, que apoiam largamente um maior acesso aos cuidados de saúde reprodutiva.
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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