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‘Economia de guerra:’ O ‘Projeto de Paz Europeu está em risco? – DW – 24/03/2025
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O que é uma ‘economia de guerra?’
Não existe uma definição oficial de “economia de guerra”, mas há muitos atributos que somam um.
Uma economia de guerra significa que um país mobilizou seus recursos, capacidades de fabricação e força de trabalho para apoiar a preparação e a produção militar que antecederam ou durante a guerra.
A mudança econômica mais óbvia é uma mudança na produção industrial de bens de consumo para coisas como armas, munição ou outros equipamentos militares.
Além do hardware militar tradicional, as armas modernas exigem investimentos em serviços de tecnologia e digitais, como software, análise de dados, sistemas de satélite e Internet confiável, diz Penny Naas, especialista em políticas públicas do Fundo Marshall alemão dos Estados Unidos em Washington.
Para gerenciar tudo isso, há um aumento no controle do governo centralizado das indústrias necessárias e da alocação de recursos. Este controle permite que os governos priorizem e redirecionassem matérias -primas para Indústrias relacionadas à guerra e bens. Outras coisas como combustível ou alimento podem ser racionadas para dar prioridade aos militares.
Quem se beneficia de uma economia de guerra?
“Em uma verdadeira economia de guerra, todos os elementos da sociedade são reorientados para defender a terra natal”, disse Naas.
Essa reorientação é cara e geralmente há um grande aumento nos gastos do governo para pagar por tudo. Isso pode levar a mais empréstimos, inflaçãoimpostos mais altos e menos gastos com bem -estar.
Armin Steinbach, um colega da Bruegel, um think tank, com sede em Bruxelas, e professor da Hec Paris Business School. argumenta que as empresas especializadas em bens militares, tecnologias digitais, informações e inteligência, tecnologia farmacêutica e médica são grandes vencedores.
“Voltar às economias de guerra pode ser catalisadores para avanços científicos e tecnológicos”, disse Steinbach à DW. “Novos sistemas de comunicação, motores a jato, radar, benefício de inteligência – e estes tecnologias influenciar outras indústrias “.
Transição para uma economia de guerra
A mudança de uma economia civil para uma economia de guerra pode acontecer lenta ou rapidamente, dependendo da situação.
Durante Segunda Guerra MundialA Alemanha tinha a vantagem de saber que iria atacar para que pudesse começar. Os EUA, o Reino Unido e outros aliados tiveram menos aviso e tiveram que responder freneticamente.
Hoje, Rússia e Ucrânia estão em situações semelhantes.
A Rússia aumentou significativamente os gastos militares, reforçou a produção de bens militares e implementou controles de capital para diminuir o dinheiro deixando o país. A inflação aumentou e o governo aumentou os gastos públicos para manter a economia civil em funcionamento.
A Ucrânia mais pobre está em uma situação muito mais desesperada. Como a Ucrânia é a que está sendo atacada, ela é a mesma sobrevivência e teve que investir muito mais no esforço de guerra. Hoje, a Ucrânia está gastando 58% de seu orçamento em despesas militares, observou Steinbach.
Como a Rússia, a Ucrânia mobilizou a mão de obra para apoiar os esforços militares, o que tirou muitos trabalhadores experientes da força de trabalho tradicional. A pedido do governo, muitas fábricas foram reformuladas para fazer armas e munições.
Que outros países estão no modo de economia de guerra?
Existem vários outros países que estão quase no modo de economia de guerra por causa de conflitos militares em andamento, incluindo MianmarAssim, Sudão e Iêmen.
O em andamento Conflitos em Israel e os territórios palestinos ocupadosSíria, Etiópia e Eritreia também levaram a interrupções econômicas, pois os governos se concentram nos esforços militares.
Israel aumentou seus gastos com defesa e está fabricando mais bens militares. Muitos trabalhadores foram recrutados para lutar, tirando -os do mercado de trabalho civil. Para pagar por isso, o governo aumentou o imposto de valor agregado (IVA), os preços da utilidade e os impostos sobre a propriedade.
A União Europeia está pronta para rearmar
A UE foi recentemente abatida em ação por causa do apoio dos EUA para a Ucrânia, OTAN e Europa em geral. Esta reviravolta depois de décadas de apoio e presidente dos EUA Donald Trump’s Abertura para o presidente russo Vladimir Putin são especialmente preocupantes para garantias de segurança transatlântica.
Os membros da OTAN – 23 dos quais fazem parte da União Europeia – já estavam lutando para gastar 2% do PIB em defesa. Agora, mesmo esse número não é visto como suficiente.
A UE responde a Trump com enorme unidade de rearmar
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Em 4 de março, Comissão Europeia Presidente Ursula von der Leyen anunciou um € 800 bilhões (US $ 867 bilhões) plano de defesa. Chamado “rearm a Europa”, deve reforçar as capacidades militares da UEe inclui um total de € 150 bilhões em empréstimos aos membros da UE. Além disso, o afrouxamento de regulamentações rigorosas de déficit orçamentário permitirá que os países gastem mais e possam somar mais 650 bilhões de euros em gastos militares nos próximos anos.
Alemanha pronta para intensificar investimentos militares
Por sua vez, a Alemanha entrou no novo território por aprovar regras de orçamento atualizadas Em 21 de março. No futuro, o governo estará mais livre para armadurar, pois a maioria dos gastos relacionados à defesa não será mais cercada por regras de déficit fiscal.
A medida é tão monumental que poderia abalar a política de segurança do continente e exigirá um ajuste à constituição do país.
Para a Alemanha e a Europa como um todo, priorizar os recursos financeiros será um primeiro passo importante.
Penny Naas acredita que melhor acesso à energia e mais coordenação para contornar uma colcha de retalhos de capacidades nacionais também são necessárias em nível europeu. Aquisição conjunta e pesquisa e desenvolvimento compartilhado devem reduzir custos.
“Em um nível político, há muita conversa sobre aumentar as capacidades militares da Europa, mas está em estágios muito iniciais”, disse Naas. “A Europa começa em uma posição forte, com fortes recursos fiscais e capacidades de fabricação”.
Editado por: Uwe Hessler
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Ufac recepciona estudantes de licenciaturas que farão o Enade — Universidade Federal do Acre
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24 de outubro de 2025A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Ufac realizou, nesta sexta-feira, 24, no Teatro Universitário, a recepção aos alunos concluintes dos cursos de licenciatura que participarão do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), neste domingo, 26.
O evento teve como objetivo acolher e motivar os estudantes para a realização da prova, que tem grande importância para a formação docente e para a avaliação dos cursos de graduação. Ao todo, 530 alunos participarão do Enade Licenciaturas este ano, sendo 397 em Rio Branco e 133 em Cruzeiro do Sul.
Participam do Enade Licenciaturas os concluintes dos cursos de Física, Física EaD, Letras/Português, Letras/Inglês, História, Geografia, Ciências Biológicas, Química, Matemática, Matemática EaD, Pedagogia, Ciências Sociais, Filosofia e Educação Física.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, que representou a reitora Guida Aquino, destacou o papel da universidade pública na formação docente e o compromisso social que acompanha o exercício do magistério. “A missão de quem se forma nesta instituição vai além do diploma. É defender a educação pública, a democracia e os direitos humanos. Vocês representam o que há de melhor na educação acreana e brasileira. Cada um de vocês é parte da história e da luta da Ufac.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou o caráter formativo do exame e o compromisso da universidade com a qualidade da educação. “O Enade é mais do que uma prova. Ele representa uma etapa importante da trajetória de cada estudante que trilhou sua formação nesta universidade. É um momento de reflexão sobre o aprendizado, o esforço e o legado que cada um deixa para os próximos alunos.”
Ela reforçou que o desempenho dos estudantes é determinante para o conceito de cada curso e destacou a importância da participação responsável. “É fundamental que todos façam a prova com dedicação, levando o nome da Ufac com orgulho. Nós preparamos esse encontro para motivar, orientar, e entregar um kit com lanche, água, fruta e caneta, ajudando os alunos a se organizarem para o domingo.”
A pró-reitora lembrou ainda que a mesma ação está sendo realizada no campus Floresta, em Cruzeiro do Sul, com o apoio da equipe da Prograd e dos coordenadores locais. “Lá, os alunos estão distribuídos em três escolas, e nossa equipe vai acompanhá-los no dia da prova, garantindo o mesmo acolhimento e suporte.”
O evento contou com apresentação cultural da cantora Luzienne Lucena e do Grupo Vibe, do projeto Pró-Cultura Estudantil, formado pelos acadêmicos Gabriel Daniel (Sistemas de Informação), Geovanna Maria (Teatro) e Lucas Santos (Música).
Também participaram da solenidade a diretora de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Grace Gotelip; e os coordenadores de cursos de licenciatura: Francisca do Nascimento Pereira Filha (Pedagogia), Lucilene Almeida (Geografia) e Alcides Loureiro Santos (Química).
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Ufac promove ação de autocuidado para servidoras e terceirizadas — Universidade Federal do Acre
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23 de outubro de 2025A Coordenadoria de Vigilância à Saúde do Servidor (CVSS) da Ufac realizou, nesta quinta-feira, 23, o evento “Cuidar de Si É um Ato de Amor”, em alusão à Campanha Outubro Rosa. A atividade ocorreu no Setor Médico Pericial e teve como público-alvo servidoras técnico-administrativas, docentes e trabalhadoras terceirizadas.
A ação buscou reforçar a importância do autocuidado e da atenção integral à saúde da mulher, indo além da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. O objetivo foi promover um momento de acolhimento e bem-estar, integrando ações de valorização e promoção da saúde no ambiente de trabalho.
“O mês de outubro não deve ser apenas um momento de lembrar dos exames preventivos, mas também de refletir sobre o cuidado com a saúde como um todo”, disse a coordenadora da CVSS, Priscila Oliveira de Miranda. Ela ressaltou que muitas mulheres acabam se sobrecarregando com as demandas da casa, da família e do trabalho e acabam deixando o autocuidado em segundo plano.
Priscila também explicou que a iniciativa buscou proporcionar um espaço de pausa e acolhimento no ambiente de trabalho. “Nem sempre é fácil parar para se cuidar ou ter acesso a ações de relaxamento e promoção da saúde. Por isso, organizamos esse momento para que as servidoras possam respirar e se dedicar a si mesmas.”
O setor mantém atividades contínuas, como consultas com clínico-geral, nutricionista e fonoaudióloga, além de grupos de caminhada e ações voltadas à saúde mental. “Essas iniciativas estão sempre disponíveis. É importante que as mulheres participem e mantenham o compromisso com o próprio bem-estar”, completou.
A programação contou com acolhimento, roda de conversa mediada pela assistente social Kayla Monique, lanche compartilhado e o momento “Cuidando de Si”, com acupuntura, auriculoterapia, reflexologia podal, ventosaterapia e orientações de cuidados com a pele. A ação teve parceria da Liga Acadêmica de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e da especialista em bem-estar Marciane Villeme.
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Ufac realiza abertura do Fórum Permanente da Graduação — Universidade Federal do Acre
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22 de outubro de 2025A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Ufac realizou, nesta terça-feira, 21, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, a abertura do Fórum Permanente da Graduação. O evento visa promover a reflexão e o diálogo sobre políticas e diretrizes que fortalecem o ensino de graduação na instituição.
Com o tema “O Compromisso Social da Universidade Pública: Desafios, Práticas e Perspectivas Transformadoras”, a programação reúne conferências, mesas temáticas e fóruns de discussão. A abertura contou com apresentação cultural do Trio Caribe, formado pelos músicos James, Nilton e Eullis, em parceria com a Fundação de Cultura Elias Mansour.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, representou a reitora Guida Aquino. Ele destacou o papel da universidade pública diante dos desafios orçamentários e institucionais. “Em 2025, conseguimos destinar R$ 10 milhões de emendas parlamentares para custeio, algo inédito em 61 anos de história.”
Para ele, a curricularização da extensão representa uma oportunidade de aproximar a formação acadêmica das demandas sociais. “A universidade pública tem potencial para ser uma plataforma de políticas públicas”, disse. “Precisamos formar jovens críticos, conscientes do território e dos problemas que enfrentamos.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou que o fórum reúne coordenadores e docentes dos cursos de bacharelado e licenciatura, incluindo representantes do campus de Cruzeiro do Sul. “O encontro trata de temáticas comuns aos cursos, como estágio supervisionado e curricularização da extensão. Queremos sair daqui com propostas de reformulação dos projetos de curso, alinhando a formação às expectativas e realidades dos nossos alunos.”
A conferência de abertura foi ministrada pelo professor Diêgo Madureira de Oliveira, da Universidade de Brasília, que abordou os desafios e as transformações da formação universitária diante das novas demandas sociais. Ao final do fórum, será elaborada uma carta de encaminhamentos à Prograd, que servirá de base para o planejamento acadêmico de 2026.
Também participaram da solenidade de abertura a diretora de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Grace Gotelip; o diretor do CCSD, Carlos Frank Viga Ramos; e o vice-diretor do CMulti, do campus Floresta, Tiago Jorge.
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