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Eleições 2026: Lula decide evitar risco de comício…

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Eleições 2026: Lula decide evitar risco de comício...

José Casado

Segundo o governo, Lula deverá se manter à distância das celebrações trabalhistas nesta quinta-feira.

É notável que o antigo sindicalista tenha decidido fazer da ausência no palanque sindical a sua principal mensagem neste 1º de Maio.

Recolhido em Brasília, Lula dribla o risco de comandar mais um comício esvaziado — “sem a quantidade de gente que era preciso”, como reclamou no evento do ano passado organizado pelas centrais trabalhistas em Itaquera, um reduto eleitoral do lulismo na zona leste de São Paulo.

Opção preferencial pelo Palácio da Alvorada, hoje, é um reconhecimento tácito da perda do domínio das ruas, depois de quatro décadas de aumento de influência nos maiores colégios eleitorais. Não é exclusividade da esquerda, mas é uma realidade de digestão difícil para dirigentes da coalizão que, com Lula, venceu cinco das últimas nove eleições presidenciais.

A nova temporada eleitoral começou com incerteza sobre a candidatura de Lula, que vai completar 80 anos em outubro, e insegurança sobre as alianças partidárias que sustentam o governo.

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A instabilidade aumentou no Congresso. Três semanas atrás, a oposição penava para conseguir apoio mínimo à urgência na votação da anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de estado.

Precisava de 257 assinaturas e, de repente, obteve respaldo de 262 deputados. Detalhe: 56% são de partidos que apoiam e têm ministérios no governo Lula.

Nesta semana, as revelações sobre roubalheira nas aposentadorias e pensões deram à oposição a chance de criar uma comissão parlamentar de inquérito. Como o PT demonstrou, por décadas, para a oposição nada pode ser melhor do que uma CPI às vésperas de uma eleição nacional.

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Os adversários de Lula precisavam do apoio de 171 deputados. Conseguiram 185. De novo, a maioria veio de partidos que compõem a base parlamentar do governo.

O esvaziamento das celebrações do 1º de Maio permite interpretações diversas, mas convergentes num aspecto: Lula, o PT e o sindicalismo remanescente aparentemente ainda não conseguiram compreender o que mudou sob os seus pés.



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Frase do dia: Ciro Gomes

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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Charge do JCaesar: 05 de maio

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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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