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Enem dos professores deverá ser apresentado em novembro, diz Camilo | CIDADES

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REUNIÃO do G20 ocorre no Centro de Eventos, em Fortaleza, até amanhã
O Concurso Unificado para Professores, popularmente chamado de “Enem dos professores”, deverá ser oficialmente lançado no próximo mês de novembro. A informação foi dada pelo titular do Ministério da Educação (MEC), Camilo Santana, durante reunião do G20, realizada na manhã desta quarta-feira, 30, em Fortaleza. No evento, ministro informou ainda que a proibição de celulares nas escolas deverá seguir critérios por idade.
O Concurso deverá ser anunciado em maio a um pacote de medidas do Governo Federal para a valorização dos professores. Entre as medidas previstas está uma versão do programa pé-de-meia dedicada às licenciaturas.
As ações direcionadas aos professores magistério deverão ser implementadas em 2025, afirmou o ministro. Ele acredita que a educaçação não deve ser impactada por cortes orçamentários.
“Vai ter também dentro dessas ações um incentivo, tenho dito que vai ser até o pé-de-meia da licenciatura, que é pra estimular que jovens que estão fazendo o Enem já possam ingressar na universidade com uma bolsa de apoio para esse jovem na universidade. É um conjunto de ações que o presidente Lula deverá apresentar em breve tanto para professores que já estão em sala de aula, como para novos professores que a gente quer recrutar”, antecipou Camilo.
Segundo o titular do MEC, a ideia do pacote é valorizar os professores e incentivar que jovens busquem a carreira docente. Ele cita que estudos têm mostrado que menos pessoas têm se interessado pela profissão, o que pode aumentar o déficit destes profissionais no País.
O ministro afirmou que programa pé-de-meia impulsionou as inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. A edição deste ano tem 4,3 milhões de inscritos, superando em 10% o número do ano anterior.
O lançamento do pacote estava previsto inicialmente para o último dia 15 de outubro, data em que é comemorado o dia do professor em todo o território nacional. A informação foi antecipada pelo O POVO, do dia 6 do mesmo mês, depois de o ministro confirmar o retorno à pasta de educação após o fim das férias, dedicadas à campanha do então candidato à prefeitura de Fortaleza, Evandro Leitão (PT).
À época, o chefe da pasta nacional de educação afirmou, sem grandes detalhes, que voltaria à Brasília para preparar um “grande programa” para o magistrado nacional.
Entretanto, conforme dito por Camilo nesta quarta-feira, o anúncio não pôde ser realizado na data prevista por questões orçamentárias, já que era necessário alinhamento com o Ministério da Fazenda.
Leonardo Barchini, secretário executivo do MEC, explica que ainda estão feitos cálculos para saber o tamanho dos programas e ainda não há orçamento definido para o pé-de-meia. “O exame nacional já está equacionado, temos recursos suficientes no ministério para conseguir conduzir e a questão das bolsas a gente vai modular de acordo com o que for aprovador, com o que tiver disponibilidade”, afirmou.
O ministério planeja realizar o certame, contudo as vagas não são federais, mas de estados e municípios. Dessa forma, as gestões estaduais e municipais precisam aderir ao programa.
Conforme o secretário, a ideia é que “o ministério forneça as ferramentas para uma boa avaliação e que estados e municípios utilizem essa ferramenta da melhor maneira possível”. Ele explica que, principalmente no caso de municípios pequenos, há uma dificuldade em organizar provas e concursos.
“É um modelo híbrido. São várias as possibilidades que a gente está estudando para poder apresentar o programa consistente e melhorar a entrada desses professores nos concursos no Brasil”, detalhou.
Colaborou Ana Rute Ramires
Proibição de celulares nas escolas deve seguir critérios por idade, diz MEC
A proibição do uso de celulares nos estabelecimentos de educação pelo País deverá seguir critérios baseados na faixa etária dos estudantes, de acordo com o Ministério da Educação (MEC). A informação foi confirmada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante reunião do G20, realizada nesta quarta-feira, em Fortaleza.
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As diretrizes para determinar os níveis de restrição de uso dos telefones nas salas de aula deverão ser baseadas no momento escolar de cada estudante, com restrição total na educação infantil e fundamental I e uso condicional nas idades mais avançadas. A secretária da Educação Básica do MEC, Kátia Helena, deu detalhes de como funcionará a restrição.
“Educação infantil e ensino fundamental não pode o porte na escola. No fundamental II e ensino médio [o celular] vai ficar retiro na escola e será usado apenas para fins pedagógicos. O professor que planejar usar o aparelho vai lá, pega a caixinha, ou como a escola organizar, faz o uso, e depois deposita lá para eles guardarem”, explica Kátia Helena.
O assunto da proibição já circula com algumas propostas nos corredores do legislativo há alguns anos. Na manhã dessa quarta-feira, a Comissão de Educação (CE) da Câmara dos Deputados aprovou o PL 104/2015, que tem sido apoiado pelo MEC. A proposta agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, e em posteriormente, deverá ir ao Senado.
O texto corre com celeridade nas casas do poder legislativo, já que o governo espera implementá-lo já no início do ano letivo de 2025. Segundo o titular do MEC, ministro Camilo Santana, a pasta também estuda se aproveitar leis estaduais e municipais já existentes, além de projetos que já estão em tramitação, como o PL104/2015.
“Nós temos uma ideia de aprovar projetos de lei que já estão na Câmara. O MEC está dialogando com esses projetos, para aprovar um projeto, primeiro que seja dialogado com esses setores [municipal e estadual], mas que a gente possa regular e proibir o uso do aparelho celular dentro da sala de aula.
MEC afirma que projeto busca incentivar interações entre alunos
Entre as justificativas apresentadas pelo Ministério para a proibição do uso , e em alguns casos até do porte de celulares nas escolas, está a interação social dos estudantes. Segundo Kátia, o Ministério não busca abolir ou classificar o celular como um inimigo da educação, mas sim limitar que ele seja usado para contribuir, e não atrapalhar o ensino dos jovens.
“Ninguém está dizendo que não é importante celular e internet. Acho que essa é uma realidade inevitável, e a educação pode aproveitar muito dessa realidade, mas nós também temos que enfrentar os problemas que vierem dela. Das fake news, do cyberbullying, desse afastamentos dos adolescentes e das crianças de seus colegas, dessa dificuldade de se relacionar”, adiciona Kátia.
A retórica foi reforçada pelo ex-governador do Ceará durante o G20, onde Camilo destacou a importância da socialização da formação escolar. Para o ministro, o contato com os colegas é essencial não só para o aprendizado, mas também para a construção da cidadania dos estudantes.
“Pessoalmente eu iria até mais além. Dentro da própria escola, quando eu estudava, a gente ficava jogando bola, lendo um livro na biblioteca, conversando com os amigos. E [Hoje] se tirou a socialização das pessoas […] isso precisa ter um limite. É importante a tecnologia, é importante os equipamentos, mas a gente precisa ter um limite e acho que a escola é um espaço importante para a cidadania digital”, conclui o chefe da pasta de educação. (Com informações da repórter Alexia Vieira)
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Ufac promove ações pelo fim da violência contra a mulher — Universidade Federal do Acre

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25 de agosto de 2025
A Ufac realizou ações de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, em alusão à campanha Agosto Lilás. A programação, que ocorreu nesta segunda-feira, 25, incluiu distribuição de adesivos na entrada principal do campus-sede, às 7h, com a participação de pró-reitores, membros da administração superior e servidores, que entregaram mais de 2 mil adesivos da campanha às pessoas que acessavam a instituição. Outro adesivaço foi realizado no Restaurante Universitário (RU), às 11h.
“É uma alegria imensa a Ufac abraçar essa causa tão importante, que é a não violência contra a mulher”, disse a reitora Guida Aquino. “Como mulher, como mãe, como gestora, como cidadã, eu defendo o nosso gênero. Precisamos de mais carinho, mais afeto, mais amor e não violência. Não à violência contra a mulher, sigamos firmes e fortes.”
Até 12h, o estacionamento do RU recebeu o Ônibus Lilás, da Secretaria de Estado da Mulher, oferecendo atendimento psicológico, jurídico e outras orientações voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher.
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20 de agosto de 2025
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.
O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.
Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”
O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”
A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”
A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”
O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.
Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.
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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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19 de agosto de 2025
A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.
A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.
Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.
O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.
A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.
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