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Fala de terapia e penteados dos anos 80: a sessão de Brené Brown de Harris atrairá as eleitoras brancas? | Eleições dos EUA 2024

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9 meses atrásem
Alaina Demopoulos
Na busca por conquistar eleitoras brancas – 53% das quais apareceu para Donald Trump em 2020 – Kamala Harris apresentou seu caso em um podcast hospedado por um de seus amados avatares, o pesquisador de vulnerabilidades Brené Brown. O episódio, lançado na segunda-feira, foi uma discussão bastante superficial sobre liderança, trauma e a noção de voto como agência em um ciclo de notícias incontrolável.
Brown, professor da Universidade de Houston e autor de best-sellers que passou duas décadas estudando ciências sociais, tornou-se uma celebridade da noite para o dia depois de dar uma palestra no Ted em 2010 chamada “o poder da vulnerabilidade”. Pode-se argumentar que o discurso, que deu origem ao império de palestras de Brown aprovado pela Oprah, também gerou a atual obsessão de nossa cultura pelo discurso terapêutico.
Os lemas de Brown, como “coragem acima do conforto” e “o que sabemos é importante, mas quem somos é mais importante”, alinham-se com a tendência frequentemente difamada de Harris para uma estilo de falar de autoajuda e postura apenas de vibrações. O podcast de Brown, Unlocking Us, lidera o gênero de relacionamento nos Apple Podcasts. A campanha do vice-presidente também poderia ter esperado que o endosso de Brown, uma texana de 58 anos que frequenta uma igreja, atraísse as eleitoras brancas indecisas – um grupo demográfico crucial que ajudaria a reforçar a posição de Harris. suporte de gravação entre as mulheres e contrabalançar A popularidade de Trump entre os homens.
Isso não quer dizer que a própria política de Brown seja inescrutável: ela supostamente doado à arrecadação de fundos Mulheres Brancas para Kamala Harris, e ela iniciou o episódio declarando-se uma “apoiadora sem remorso de Harris/Walz”. Assim começou um bate-papo de uma hora sobre “liderança corajosa”.
Harris falou sobre a importância da família e dos amigos como sistema de apoio aos líderes. Ela falou com carinho de sua mãe, uma falecida pesquisadora de câncer, e de suas namoradas de longa data, que ela considera tão valiosas, se não mais, do que parceiros românticos – uma frase que provavelmente ressoou entre as mulheres da geração Z, que cada vez mais priorizar relacionamentos platônicos e as muitas mulheres mais velhas que são aprendendo a viver sozinho. Quando questionada sobre seus dois maiores valores em um líder, Harris destacou “equidade e justiça”. “Isso é tão poderoso”, Brown murmurou de volta.
Faltando apenas uma semana para o dia das eleições, enquanto ela luta para comunicar questões políticas aos eleitores, Harris repassou seus maiores sucessos. Ao falar sobre direitos reprodutivos, ela disse que foi a primeira vice-presidente em exercício a visitar uma clínica de aborto. Ela imaginou Trump no Salão Oval, no primeiro dia da sua segunda presidência, a elaborar uma “lista de inimigos”, ao contrário da “lista de tarefas” que ela estaria a ver – ele cozinhará enquanto ela começa a trabalhar. Nesse sentido, grande parte da conversa centrou-se no medo de outra presidência de Trump. Usando uma palavra de ordem terapêutica favorita, Harris disse que os americanos ficaram “traumatizados” pela “crueldade” do movimento Maga de Trump. “O trauma embota nossos sentidos”, e votar no azul foi uma forma de recuperar parte do poder, disse ela.
Harris parece realmente gostar de falar com as pessoas nestes formatos de conversação de baixo riscoe algumas de suas partes de destaque com Brown apareceram de improviso. Soubemos que seu apelido na faculdade era “C Cubed”, que significa “legal, calmo e controlado”. E apesar de ter o que Brown descreveu como um “corte de cabelo do Depeche Mode” aos 20 anos (um visual bem cortado e assimétrico), Harris disse que nunca gostou muito do som gótico – embora seu marido, Doug Emhoff, ame o grupo.
Exceto pelo apoio enfático das duas mulheres ao direito ao aborto, a conversa saiu como acolhedora e em grande parte apolítica. Essa tática poderia funcionar bem com os ouvintes do Unlocking Us, que provavelmente vêm ao podcast amoroso de Brown como uma fuga do ciclo de notícias hiperpartidário. Harris parecia, se não o candidato com quem você quer tomar uma cerveja, então a pessoa bastante agradável sentada ao seu lado em um bar de aeroporto, bebendo um copo de chardonnay.
Posicionado contra a postura machista de Trump, que atingiu o ápice neste fim de semana com uma aparição em Joe Roganpodcast e o bonança racista no Madison Square GardenA entrevista de Brown com Harris foi como um cardigã no primeiro dia de outono. E sabemos o quanto as mulheres brancas amor cai.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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2 meses atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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2 meses atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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