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Fim da escala 6×1 ganha novo aliado: PT decide abraçar a causa no Congresso

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O melhor horário para ligar a máquina de lavar roupa, segundo a ANEEL, é entre 22h e 8h da manhã. Faz economizar na conta de luz. - Foto: Reprodução/Ypê

O fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) ganhou novo aliado de peso no Congresso. A bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara decidiu que esta será uma de suas principais pautas do ano.

A proposta, que já contava com o apoio de outros parlamentares, agora ganha um reforço e se fortalece para um intenso debate que deve comandar o Congresso Nacional nos próximos meses. O fim da escala 6×1, segundo a agência de dados Nexus, é apoiada por mais de 60% dos brasileiros.

O projeto, que é da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), prevê que os trabalhadores brasileiros seguiriam um modelo de 4×3, onde trabalhariam quatro dias e descansariam três. A redução na jornada de trabalho é apontada por especialistas da área da saúde como um compromisso com a saúde mental do trabalhador.

PT abraça

Antes tímido frente à proposta da deputada, o PT entrou de vez na briga. Segundo bastidores da política, o Partido colocou a medida como prioridade.

A pauta promete gerar polêmica entre empresários e economistas e, para ser aprovada, precisa passar por um longo trâmite no Congresso Nacional.

Ainda não está claro se o Planalto vai fazer uma campanha direta pela redução, mas os deputados petistas se movimentam para levar a discussão a frente.

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Nova jornada

A Proposta de Emenda à Constituição encabeçada por Erika Hilton ganhou força ao propor o fim da escala de trabalho 6×1.

A PEC também reduz o limite de horas semanais trabalhadas no Brasil.

Segundo Erika, a 6×1 é “uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”.

A deputada também confirmou, em entrevista ao jornal O Globo, que não pretende cravar um modelo exato, mas quer levantar uma discussão no parlamento.

O texto ainda não tem previsão para ser discutido nas comissões da Casa.

Trabalho e saúde mental

Em nota, o Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) se posicionou favoravelmente à PEC.

Para os especialistas, a escala atual é desgastante e gera sobrecarga física e sofrimento mental.

Com a abolição, os trabalhadores passariam a contar com folgas mais distribuídas ou com finais de semana livres.

Estudos mostram que jornadas contínuas e longas causam exaustão e afetam a produtividade.

Assim, uma escala que permita mais dias de folga, pode potencializar a eficiência e os trabalhadores durante as rotinas produtivas.

65% dos brasileiros aprovam

Se depender dos trabalhadores brasileiros, a PEC já está aprovada.

Isso porque a pesquisa “Os brasileiros e a jornada de trabalho”, divulgada nesta segunda-feira (10/03), mostrou que a diminuição da carga horária é aprovada por 65% do país, a partir de 16 anos.

Ao todo, a pesquisa entrevistou duas mil pessoas, nas 27 Unidades da Federação.

As mudanças são endossadas por 76% dos jovens entrevistados.

O estudo também apontou que 55% dos brasileiros acreditam que a redução na jornada aumentaria a produtividade.

A extinção da jornada de trabalho 6×1 ganhou as redes nos últimos meses. – Foto: Letycia Bond/Agência Brasil



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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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