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Flávio Bolsonaro quer mudar regras sobre audiência…

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Ricardo Chapola

Prestes a assumir a presidência da Comissão de Segurança Pública do Senado, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que uma de suas prioridades à frente do colegiado será a aprovação de um projeto que altera as regras que disciplinam as audiências de custódia. A ideia do filho do ex-presidente é endurecer as normas e instituir barreiras que dificultem a libertação de presos. Ele sugere a criação de um conceito batizado de “habitualidade criminosa”, segundo o qual o indivíduo deverá continuar detido se estiver respondendo a outros processos na Justiça.

A proposta de Flávio Bolsonaro vai atender a um apelo feito por empresários do Rio de Janeiro. O Instituto Todos Pelo Rio, que representa entidades de diversos setores produtivos do estado, divulgou um manifesto no qual pede mudanças nas regras que regem as audiências de custódia, um procedimento judicial classificado no documento como “nefasto”.

O Instituto questiona a razoabilidade de um instrumento que permitiu, por exemplo, a liberação do maior ladrão de carros do Rio, que tem 184 passagens pela polícia. Cita também que, graças a uma audiência de custódia, um criminoso com 55 passagens pela polícia e apontado como responsável por atacar uma delegacia na semana passada foi solto. A entidade também reclama da libertação de dois homens acusados de assassinar um estudante em Copacabana.

“A inversão de valores impregnada, baseada na ‘garantia dos direitos fundamentais’, esqueceu-se de que tais direitos têm sido assegurados somente aos criminosos, em detrimento da maior parcela da sociedade brasileira, de todos os níveis sociais e com maior gravidade para os que se encontram em áreas de maior vulnerabilidade e risco”, diz o texto.

Encontro marcado

As instituições que integram a entidade marcaram uma reunião com a bancada parlamentar do Rio para o dia 26 de março. Elas pretendem levar aos congressistas uma série de reivindicações. Os empresários afirmam que a falta de segurança tem contribuído para afastar investimentos do Estado. Os organizadores do encontro querem também utilizar a reunião para reforçar os pedidos pela revogação dos efeitos da ADPF das Favelas, medida que tem dificultado operações policiais em comunidades.



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Frase do dia: Ciro Gomes

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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Charge do JCaesar: 05 de maio

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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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