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G20: Lula defende “pilar social” e jornada de trabalho equilibrada

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Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

Ao participar da cerimônia de encerramento da Cúpula do G20 Social, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, neste sábado (16), que o grupo ganhou “um terceiro pilar”, que se somou aos pilares político e financeiro. “Aqui, tomam forma a expressão e a vontade coletiva, motivadas pela busca de um mundo mais democrático, justo e diverso”, afirmou.

Em seu discurso, Lula destacou que, de forma inédita, grupos de engajamento puderam interagir com chanceleres, ministros e presidentes de Bancos Centrais das maiores economias do planeta. “Pela primeira vez na trajetória do G20, a sociedade civil de várias partes do mundo, em suas mais diversas formas de organização, se reuniu para formular e apresentar suas demandas”, avaliou.

O presidente disse que “a economia e a política internacional não são monopólio de especialistas, nem de burocratas. Elas não estão só nos escritórios da Bolsa de Nova York ou de São Paulo, nem só nos gabinetes de Washington, Pequim, Bruxelas ou Brasília. Elas fazem parte do dia a dia de cada um de nós, alargando ou estreitando as nossas possibilidades.”

Lula afirmou, ainda, que membros do G20 têm “o poder e a responsabilidade” de fazer a diferença, citando como exemplo o fomento ao empreendedorismo e à autonomia econômica feminina; a adoção do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 18 sobre igualdade racial; e o incentivo à ambição climática alinhada ao objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius (°C).

“Nada disso teria sido possível sem a contribuição de todos vocês que estão aqui hoje. A presidência brasileira não teria avançado nas três prioridades que escolheu se não fosse a participação decisiva das organizações e movimentos que integram o G20 Social”, completou Lula ao destacar que a mobilização social permanente será fundamental para:

– impulsionar os trabalhos da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e avançar na tributação dos super-ricos;

– garantir o cumprimento das metas de triplicar o uso de energias renováveis e antecipar a neutralidade de emissões;

– levar adiante nosso Chamado à Ação pela Reforma da Governança Global, assegurando instituições multilaterais mais representativas.

“A presidência brasileira do G20 deixará um legado robusto de realizações, mas ainda há muito por fazer para melhorar a vida das pessoas. Para chegar ao coração dos cidadãos comuns, os governos precisam romper com a dissonância cada vez maior entre a ‘voz dos mercados’ e a ‘voz das ruas’. O neoliberalismo agravou a desigualdade econômica e política.”

Jornada de trabalho

Em seu pronunciamento, o presidente defendeu, também, que o G20 discuta medidas que permitam reduzir o custo de vida e que promovam “jornadas de trabalho mais equilibradas”.

“Vou levar as recomendações contidas na declaração final que vocês me entregaram aos demais líderes do G20 e trabalhar com a África do Sul para que elas sejam consideradas nas discussões do grupo”, garantiu.

E acrescentou: “Espero que esse pilar social do G20 continue nos próximos anos, abrindo cada vez mais nossas discussões para o engajamento da cidadania. Essa cerimônia de encerramento marca o começo de uma nova etapa, que exigirá um trabalho contínuo durante os 365 dias do ano e não só às vésperas das reuniões de líderes.”

África do Sul

Durante a cerimônia, o ministro das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Ronald Lamola, disse que o país está pronto para sediar o G20 em 2025. A África do Sul assume a presidência rotativa do G20 em dezembro e se comprometeu a manter a proposta brasileira do G20 Social.

“Vamos envolver os movimentos sociais. O Brasil elevou o padrão. Queremos garantir que os senhores possam participar e ter um papel nesse novo formato de mundo”, destacou. “Faremos um esforço unificado, com suporte mútuo entre as nações-membros, que estarão juntas para enfrentar os desafios comuns,” afirmou.

Recursos climáticos

Em sua fala, o chanceler sul-africano destacou, ainda, a necessidade de reverter o desequilíbrio de recursos disponíveis para combater as mudanças climáticas. “O Sul global só recebe 3% do suporte financeiro global para mudanças climáticas e desenvolvimento”, disse, ao defender que as metas do milênio permaneçam em foco.

“Juntos, podemos criar um futuro que não seja apenas justo e equitativo, mas que seja sustentável para aqueles que vão herdar o mundo”, concluiu.G20, g20 social, lula, jornada de trabalho, áfrica do sul



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Mumuzinho nota fã cego na plateia e realiza o sonho dele: cantar com o ídolo; vídeo

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O Brasil concedeu refúgio a mulheres vítimas da mutilação feminina, que infelizmente ainda é praticada em pelo menos 25 países africanos, em partes do Oriente Médio e da Ásia - Foto: Annie Spratt/Unsplash

Ser ídolo é mais do que ser talentoso, é ter empatia e gentileza. É o caso do cantor Mumuzinho, de 41 anos. Ao perceber um fã cego muito próximo ao palco, ele pega na mão do jovem e pede para a plateia dar moral que os dois cantariam juntos. E, cantam. Lindo demais, quanta sensibilidade e carinho. O vídeo compartilhado nas redes conquistou a web.

Daniel Pedroso Barbosa, que mora em Brasília, adora pagode e é fã incondicional do Mumuzinho. A irmã, Maria Paula, sabendo da paixão, fez de tudo para o jovem chegar bem pertinho do palco e do ídolo, neste fim de semana, mas jamais imaginaria a surpresa que iria ter.

“Feliz por estar cantando e dividindo o palco com um dos meus maiores ídolos do pagode Mumuzinho, que noite mágica nesse samba Prime, incrível, sensacional, especial”, afirmou Daniel, nas redes sociais.

Grande show em Brasília

Mumuzinho, nome artístico de Márcio da Costa Batista, é ator, cantor e compositor, mas, sobretudo um ser humano especial. Ele fez uma descrição para o Daniel:

“Eu estou de camisa preta, sapato preto e calça azul. Também uso óculos escuros, quando eu apertar sua mão, o público vai cantar”, disse o artista, segurando a mão de Daniel.

O jovem se derreteu nas redes sociais. “Foi o melhor evento sem palavras a ficha ainda não caiu e poder cantar e conhecer uma das referências do Pagode, que é o Mumuzinho, algo inexplicável sem palavras”, reagiu.

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Fãs, admiradores e amigos aplaudem

Nas redes sociais, mais elogios a Mumuzinho e à sensibilidade com Daniel, sem deixar de lado, claro, a “participação especial” de Daniel.

“Foi de arrepiar”, comentou uma internauta.

“Arrasou demais”, completou uma seguidora.

A turnê do cantor segue para Seropédica, RJ, dia 30.

Depois, Rio de Janeiro, dia 1º, e Santana do Riacho, em MG, no sábado (3).

Foi lindo Mumuzinho. Aplausos!

O vídeo do Daniel, de Brasília, cantando com Mumuzinho no show, arrebentou. Foto: @danielpedrosob O vídeo do Daniel, de Brasília, cantando com Mumuzinho no show, arrebentou. Foto: @danielpedrosob

Veja que emoção o momento raro do Daniel com Mumuzinho:

Um pouco mais do show do Mumuzinho em Brasília:



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Mineira de 25 anos é a juíza federal mais jovem do Brasil. Já tomou posse; vídeo

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O Brasil concedeu refúgio a mulheres vítimas da mutilação feminina, que infelizmente ainda é praticada em pelo menos 25 países africanos, em partes do Oriente Médio e da Ásia - Foto: Annie Spratt/Unsplash

Aos 25 anos, a mineira Luísa Militão Vicente Barroso já faz história no país. Ela é a juíza federal mais jovem a tomar posse no Brasil. Detalhe: foi aprovada em segundo lugar para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) em Brasília, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A Constituição Federal não estabelece idade mínima para ser juiz federal, apenas faz exigências: experiência de, pelo menos, três anos na advocacia e idoneidade moral (nada na história de vida que desabone).

Nas redes sociais, a juíza comemorou a vitória e postou imagens com a família também muito orgulhosa da realização da mais nova magistrada do país. “Realização do sonho de uma vida, sonhado comigo pelas pessoas que amo. quanta honra poder regressar a esse tribunal magnífico, onde tive a alegria de estagiar ainda na graduação”, disse.

Dedicação, muito estudo e trabalho

Formada em Direito há apenas quatro anos, Luísa organizou a rotina para alcançar o que havia se determinado: passar em concurso público. Logo, conseguiu. Inicialmente, foi aprovada para a Defensoria Pública, em seguida, veio o Ministério Público.

Para atingir os objetivos que se estabeleceu, conciliou trabalho com muito estudo. Eram aulas e videoaulas, leituras e resolução de questões.

“Deus escolheu com muito carinho e as bênçãos vieram”, afirmou a jovem juíza. “Minha relação com esse concurso é metafísica e eu não tenho meios de contar todas as experiências milagrosas e sobrenaturais que vivi.”

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Juízes e juízas no Brasil

O Judiciário se divide em Justiça estadual, federal e superior.

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), há no Brasil 18.911 juízes e juízas.

Do total, 59,53% são homens e, em sua maioria, brancos. Até fevereiro de 2025, o Judiciário contava com mais de 7,4 mil magistradas e há um índice de 13,2% de negros e negras.

Há, ainda, a presença de 38 pessoas na magistratura que se declaram indígenas.

Outro esforço, segundo o CNJ, é garantir que pessoas com deficiência também tenham condições de chegar à magistratura.

Bem vinda juíza Luísa!

A juíza Luísa Militão atuou na Defensoria Pública na Promotoria, antes da Magistratura. Foto: @luisamilitaovicentebarroso A juíza Luísa Militão atuou na Defensoria Pública na Promotoria, antes da Magistratura. Foto: @luisamilitaovicentebarroso

A juíza Luísa Militão Vicente Barroso postou nas redes a celebração da posse no TRF1 ao lado da família:



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Cachorrinha é encontrada após 529 dias perdida em ilha; escapou nas férias

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O Brasil concedeu refúgio a mulheres vítimas da mutilação feminina, que infelizmente ainda é praticada em pelo menos 25 países africanos, em partes do Oriente Médio e da Ásia - Foto: Annie Spratt/Unsplash

O pesadelo terminou com final feliz! Esta cachorrinha ficou mais de 1 ano perdida em uma ilha. Depois de vários quilômetros percorridos para achar a pequena Valerie, a família conseguiu.

A cadelinha da raça dachshund miniatura desapareceu na Ilha Kangaroo, no sul da Austrália, em novembro de 2023, durante uma viagem de férias com os tutores. Após escapar do cercado no acampamento, a cadela correu para o mato denso e sumiu sem deixar rastros.

Para atrair o animal, os voluntários usaram brinquedos antigos e até mesmo uma camiseta que ela adorava, como se fosse uma “armadilha”. Quando ela entrou na caixa de transporte, no último dia 25, o grupo conseguiu resgatá-la. “Estamos absolutamente emocionados e profundamente aliviados que Valerie finalmente esteja segura e possa começar sua transição de volta para seus pais amorosos”, escreveu a ONG que a resgatou.

Região difícil

Durante o passeio em Stokes Bay, uma das praias mais famosas da Ilha Kangaroo, Georgia Gardner e Josh Fishlock, tutores de Valerie, jamais esperavam o terror que viveriam.

A região é cercada por mato e áreas agrícolas, o que dificultou muito as buscas pelo animal.

Logo após o desaparecimento, moradores locais e visitantes ajudaram, mas ninguém teve sucesso.

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Sinais de esperança

Os primeiros sinais de esperança apareceram em março deste ano.

Após o sumiço, pessoas contaram que teriam visto a cadelinha. Uma imagem registrou as orelhas de Valerie tímidas no meio de um pasto.

Com a certeza que o animal estava vivo, a Kangala Wildlife Rescue montou uma verdadeira força-tarefa para resgatar a bichinha.

Captura e alívio

Foram usadas armadilhas, câmeras de vigilância e iscas para tentar pegar a Valerie.

Ao todo, o grupo trabalhou mais de 1.000 horas. A notícia boa demorou, mas chegou.

“Após semanas de esforços incansáveis… por voluntários e organizações parceiras, Valerie foi resgatada em segurança e está bem e em forma”, postou o Kangala Wildlife Rescue, no TikTok.

Na internet, o desfecho positivo foi muito comemorado.

Agora, ela vai passar por um momento de transição até voltar para os tutores.

Veja o momento do resgate da cachorrinha perdida na ilha:

Durante o tempo que ficou perdida, ela visitava a “armadilha” diariamente, mas ninguém conseguia capturá-la. Danada!



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