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Garimpeiro desaparecido resgatado após duas noites na floresta da Califórnia | Califórnia

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7 meses atrásem
Coral Murphy Marcos
O sonho de um garimpeiro amador de encontrar um tesouro durante uma expedição em Califórnia não saiu como planejado depois que ele desapareceu por dois dias e foi resgatado com sucesso no fim de semana.
O garimpeiro e seu companheiro começaram a trilhar pela floresta nacional de Plumas, no norte da Califórnia, na quinta-feira, em busca de ouro. O companheiro ficou cansado, então o caminhante desaparecido foi buscar água. Essa foi a última vez que os dois se viram naquele dia, segundo o Gabinete do xerife do condado de Butte.
O companheiro esperou o dia todo de sexta-feira no mesmo local, passando mais uma noite fora. Na manhã de sábado, o companheiro do garimpeiro decidiu caminhar de volta até o caminhão, esperando que o caminhante desaparecido estivesse lá. Quando não estava, o companheiro chamou a polícia.
Uma equipe de busca de helicóptero finalmente avistou a fogueira do caminhante desaparecido em um penhasco íngreme, cerca de 300 metros abaixo da Milsap Bar Road e acima do rio Feather, a cerca de 170 quilômetros de carro a nordeste de Sacramento.
“Devido ao terreno íngreme, uma operação de içamento foi descartada e uma equipe de resgate conjunta da Busca e Resgate do Condado de Butte e do Cal Fire foi enviada”, disse o post do gabinete do xerife no Facebook.
Uma equipe de resgate caminhou por “vegetação MUITO GROSSA” para alcançá-lo e o encontrou com boa saúde antes de ajudá-lo a sair do cânion.
O gabinete do xerife do condado de Butte destacou a disposição dos caminhantes em garimpar ouro, postando várias fotos dos caminhantes e dizendo que eles “estavam preparados para passar a noite nos elementos”.
Descrevendo o abrigo de emergência do caminhante desaparecido, o gabinete do xerife disse: “Ele tinha lonas e capacidade para fazer fogo. Nas condições atuais, a desidratação e a fome irão matá-lo em poucos dias, mas a hipotermia pode matá-lo em poucas horas.”
Este tipo de expedição ao estilo de 1800 não é rara. O condado de Plumas é conhecido por seus ricos depósitos de ouro. Alguns locais populares para garimpo estão localizados ao longo do Feather River e North Fork, de acordo com o condado site. Alguns locais, como Rich Bar e Seneca, têm ligações históricas com a corrida do ouro.
“Embora muitos garimpeiros tenham chegado ao condado de Plumas com sonhos de riqueza instantânea, a realidade da mineração de ouro era muitas vezes dura e cansativa”, diz o site do condado de Plumas. “O trabalho era fisicamente exigente e as chances de ficar rico eram mínimas.”
Os iniciantes podem começar com equipamentos básicos, como panelas e pás, enquanto os garimpeiros experientes podem usar ferramentas avançadas, como caixas de eclusa. O sucesso no garimpo de ouro exige conhecimento dos locais, uso adequado de equipamentos e paciência, segundo o município.
No condado de Plumas, a corrida do ouro do século XIX estimulou o crescimento dos negócios locais e criou empregos. Agora, a nível recreativo, o garimpo de ouro ainda atrai turistas, com o concelho a celebrar esta história com festas e encenações.
após a promoção do boletim informativo
“O afluxo de mineiros criou uma procura de bens e serviços, levando ao estabelecimento de empresas e ao crescimento das economias locais”, lê-se no site. “Comerciantes, ferreiros, proprietários de bares e outros empresários prosperaram, atendendo às necessidades da população em busca de ouro.”
Embora a maioria dos garimpeiros recreativos hoje em dia não esperem enriquecer com seu hobby e possam gastar mais dinheiro em equipamentos do que ganham em lucro, uma onça do mineral pode ser vendida por mais de US$ 2.000.
Ainda assim, nem tudo que reluz é ouro. O Ouro Rush na Califórnia levou a conflitos violentos contra os povos indígenas, resultando em dezenas de milhares de assassinatos cometidos por colonos.
Os imigrantes chineses que trabalhavam nas minas de ouro enfrentaram intensa discriminação após um influxo de milhares de jovens chineses para a Califórnia. Alguns americanos, acreditando que estes imigrantes estavam a tirar empregos e rendimentos de outros, pressionaram por restrições à imigração chinesa e impôs um imposto a todos os mineiros estrangeiros na Califórnia.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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