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Geração Z: 26% nunca fizeram depósito no caixa do banco – 22/10/2024 – Mercado

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Daniele Madureira

No Brasil, 26% dos jovens da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) nunca fizeram um depósito no caixa eletrônico. Outros 16% jamais tiveram a experiência de ficar na fila do caixa de uma agência bancária e 14% não sabem o que é realizar um saque no caixa eletrônico.

Já entre a geração X (nascida entre 1965 e 1980), 24% nunca usaram um cartão de crédito virtual e 23% desconhecem como usar uma carteira virtual. Entre os baby boomers (quem hoje têm mais de 60), a carteira virtual é algo inusitado para 48%, e o cartão de crédito virtual, para 47%.

Estes são alguns dos resultados do estudo “A nova relação com o dinheiro”, realizado pelo instituto Ipsos a pedido do Nubank, para entender como a digitalização e democratização do acesso transformam a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro e os serviços financeiros. O estudo foi apresentado na manhã desta terça-feira (22) na sede do banco digital, em São Paulo, durante o Summit de Impacto Financeiro.

A pesquisa contou com 1.800 participantes das gerações Z, millennials, X e baby boomers do Brasil, Colômbia e México (países onde o banco atua), que responderam a entrevistas online. No caso da geração Z, o estudo se concentrou apenas em maiores de 18 anos, embora essa faixa etária inclua os que têm hoje entre 15 e 25 anos.

No Brasil, 4% dos entrevistados são da classe A, 30% da classe B e 66% da classe C. Do total no país, 48% são homens e 52% são mulheres. A maior fatia (34%) pertence à faixa etária de 18 a 34 anos, 21% de 35 a 44 anos, 17% de 45 a 54 anos e 28% a partir de 55 anos. O estudo foi feito entre 20 e 30 de setembro e tem margem de erro de 4 pontos percentuais.

“Me colocaram como geração X, mas eu me sinto millenial”, brincou Lívia Chanes, 43, presidente do Nubank Brasil, que na apresentação exibiu imagens de longas filas de banco e retirada de bastante dinheiro em caixa para dizer que este era o normal da sua infância.

“Hoje os aplicativos [de banco] e o internet banking representam o principal ponto de contato das pessoas com o seu dinheiro”, afirmou, destacando que, no Brasil, nos últimos seis meses, 38% dos entrevistados não foram a uma agência bancária.

De acordo com o levantamento, hoje 74% dos brasileiros se sentem seguro para realizar transações financeiras online, o mesmo percentual entre os colombianos. Já no México este índice é maior, de 85%.

No Brasil, hoje 66% fazem pagamentos pelos aplicativos da conta digital e 33% pelo internet banking. Aqueles que visitam agências para pagar boleto somam 10%. Dos entrevistados, 8% pagam contas pelo telefone e 7% pelo caixa eletrônico.

Também para consultar saldo e extratos os meios preferidos são os aplicativos (66%) e o internet banking (35%). Apenas 10% usam o caixa eletrônico, 9% visitam uma agência bancária para este fim e 7% fazem as consultas por telefone.



Leia Mais: Folha

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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