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Goma sitiada pelo M23, Quénia anuncia cimeira da Comunidade dos Estados da África Oriental

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5 meses atrásem

Goma, a grande cidade no leste da RDC, estava na noite de domingo, 26 de janeiro, à mercê do M23 e do exército ruandês, após vários dias de combates e escalada diplomática, culminando com a convocação de Nairobi para uma reunião Tshisekedi-Kagame dentro de dois dias.
Soldados ruandeses e combatentes do Movimento 23 de Março (M23) entraram na cidade no domingo, segundo várias fontes da ONU e de segurança.
No início da noite, o presidente queniano William Ruto, que actualmente preside a Comunidade da África Oriental (EAC), anunciou a realização de uma cimeira extraordinária da organização regional “nas próximas quarenta e oito horas” na presença dos presidentes congoleses, Félix Tshisekedi, e dos presidentes ruandeses, Paul Kagame.
Explosões intensas de tiros ressoaram ao mesmo tempo no centro de Goma, uma cidade na RDC, na fronteira com Ruanda, onde há um milhão de habitantes e quase o mesmo número de pessoas deslocadas. Situada, a localidade está ameaçada pelas tropas ruandesas e pelos combatentes do grupo armado M23.
Após o fracasso da mediação entre a RDC e o Ruanda sob a égide de Angola, o grupo armado M23 e 3.000 a 4.000 soldados ruandesessegundo a Organização das Nações Unidas (ONU), ganharam terreno rapidamente nas últimas semanas.
Chefe da ONU apela ao Ruanda para retirar forças
Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, organizada de urgência no domingo em Nova Iorque, Kinshasa acusou o Ruanda de “guerra declarada” enviando novas tropas para apoiar o M23.
Poucas horas antes, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que até então não culpava Kigali tão claramente, telefonou “As forças de defesa ruandesas devem deixar de apoiar o M23 e retirar-se do território da RDC. »
Até agora, Guterres referiu-se às conclusões de um relatório de peritos da ONU que destacava o papel de Kigali ao lado do M23, mas sem apelar explicitamente às forças ruandesas para cessarem o seu apoio e se retirarem. Embora três soldados da paz tenham sido mortos nos últimos dias, o Secretário-Geral da ONU também lembrou que os ataques contra o pessoal das Nações Unidas “poderia constituir um crime de guerra”.
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Domingo à noite, Kigali indicou que estava a colocar-se numa posição “postura defensiva sustentável” tendo em conta a evolução dos combates do outro lado da fronteira. “Tanto o processo de Luanda como o de Nairobi requerem urgentemente um novo impulso, a fim de alcançar uma paz e estabilidade duradouras para todos os países da nossa região”declararam também as autoridades ruandesas.
Solicita desescalada
Entretanto, crescem os apelos internacionais por um cessar-fogo. Durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU, vários países também apontaram o dedo ao Ruanda, nomeadamente a França, os Estados Unidos e o Reino Unido.
O chefe da diplomacia britânica, David Lammy, disse no domingo: “profundamente preocupado com os ataques a Goma”e lamentou deslocamentos massivos de civis, perdas humanas, bem como a morte de forças de manutenção da paz da ONU”. “Falei (ao presidente de Ruanda) Paul Kagame e eu apelamos à desescalada, enfatizando a necessidade de o Ruanda e a RDC regressarem urgentemente à mesa de negociações”.acrescentou.
Numa declaração assinada pelos seus vinte e sete países membros, a União Europeia apelou ao M23 para “pare seu avanço” e Ruanda para “retirar imediatamente”. A União Africana, por seu lado, exigiu “observação estrita do cessar-fogo acordado entre as partes”.
Meia dúzia de cessar-fogo e tréguas já foram declaradas e depois violadas no leste da RDC. O último cessar-fogo foi assinado no final de Julho de 2024. Em Dezembro, foi cancelada uma reunião entre Félix Tshisekedi e Paul Kagame, no âmbito do processo de paz liderado por Angola, nomeado mediador pela União Africana, por falta de acordo sobre as condições de um acordo.
O mundo com AFP
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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