ACRE
Homem acusado de queimadura fatal de mulher em vagão do metrô de Nova York | Crime nos EUA
PUBLICADO
11 meses atrásem
Edward Helmore and agencies
Um homem que supostamente colocar fogo em uma mulher dentro de um Nova Iorque trem do metrô e depois a assistiu morrer enfrenta acusações de assassinato e incêndio criminoso, disse a polícia na segunda-feira.
O suspeito, identificado pela polícia como Sebastian Zapeta, foi detido horas depois da morte da mulher, na manhã de domingo.
Zapeta, de 33 anos, é um cidadão guatemalteco que entrou ilegalmente nos EUA depois de ter sido removido anteriormente em 2018, disse Jeff Carter, porta-voz do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA.
Seu endereço era um abrigo para homens desabrigados com problemas de abuso de substâncias no Brooklyn.
O ataque ocorreu na estação Coney Island-Stillwell Avenue por volta das 7h30 de domingo, de acordo com o Nova Iorque departamento de polícia. A polícia disse que o homem jogou um isqueiro na mulher, que parecia imóvel ou dormindo nas imagens de vigilância, e ela foi envolvida pelas chamas em segundos.
A polícia diz que o homem permaneceu no local, observando-a queimar em um banco na plataforma do metrô enquanto a polícia e um funcionário do transporte tentavam apagar as chamas.
As roupas da mulher “ficaram totalmente engolfadas em questão de segundos”, disse Jessica Tisch, comissária de polícia de Nova York.
“Sem o conhecimento dos policiais que responderam, o suspeito permaneceu no local e estava sentado em um banco na plataforma do lado de fora do vagão do trem, e as câmeras usadas no corpo dos policiais que responderam produziram uma visão detalhada e muito clara do assassino, ” Tisch disse.
A mulher foi declarada morta no local. A polícia ainda não divulgou sua identidade.
As câmeras corporais da polícia e as imagens de vigilância foram fundamentais para prender o suspeito, disseram os investigadores. E as autoridades deram o crédito a três nova-iorquinos em idade escolar que reconheceram o suspeito e chamaram a polícia.
“Nossos policiais… pararam aquele trem na Herald Square e conseguiram manter as portas fechadas, andar no trem e colocar esse indivíduo muito perigoso sob custódia”, disse o chefe da polícia de trânsito, Joseph Gulotta.
O suspeito foi encontrado com um isqueiro no bolso, disse o comissário.
Não ficou claro se Zapeta tem um advogado ou quando será processado.
O governador democrata de Nova Iorque, Kathy Hochultomou medidas no início deste ano para melhorar a segurança dos metrôs da cidade de Nova York e está enfrentando pressão política por afirmar nas redes sociais, poucas horas depois de a mulher ter sido morta, que o crime havia diminuído.
Em um X postagem no domingo, Hochul afirmou que a criminalidade no metrô havia diminuído desde que ela enviou a guarda nacional para ajudar a resolver o problema.
“Em março, tomei medidas para tornar nossos metrôs mais seguros para os milhões de pessoas que viajam de trem todos os dias”, dizia a postagem de Hochul. “Desde a implantação da (guarda nacional) para apoiar os esforços de segurança (da polícia de Nova York) e da (Autoridade Metropolitana de Transportes) e a adição de câmeras a todos os vagões do metrô, o crime está diminuindo e o número de passageiros está aumentando.”
após a promoção do boletim informativo
Isso se seguiu a uma coletiva de imprensa na semana passada, durante a qual o governador disse que a criminalidade no metrô caiu 42% desde janeiro de 2021 e discutiu planos para enviar 750 membros da guarda nacional ao metrô para ajudar a conter a criminalidade nos feriados.
Um vídeo que circulou nas redes sociais parecia mostrar o suspeito do assassinato no metrô de domingo em um trem em algum momento dizendo em espanhol: “Eu bebo minha cerveja e vivo o que sou – contanto que as pessoas não me incomodem, eu não incomodar ninguém. Por que as pessoas têm problemas comigo? Esse é o problema. Eu não dou a mínima.
O momento dos tweets de Hochul sobre a segurança do metrô atraiu críticas, com muitos usuários da plataforma social respondendo com videoclipes do assassinato de domingo.
Melissa DeRosa, que serviu no governo do ex-governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse que a mulher assassinada não foi a única pessoa que morreu no sistema de metrô no domingo.
“Duas pessoas foram assassinadas no metrô hoje”, escreveu DeRosa. “A governadora do estado de Nova York é uma turista que nem se dá ao trabalho de ler um jornal enquanto está na cidade.”
O segundo caso ao qual DeRosa se referiu ocorreu horas antes – quando um homem foi morto a facadas e outro gravemente ferido em um trem 7 no Queens.
Até novembro, foram registrados nove homicídios no metrô em 2024, em comparação com cinco no mesmo período de 2023, segundo dados da polícia.
Mas o crime no metrô provavelmente se tornará uma questão dominante, pois tanto Hochul quanto o prefeito da cidade de Nova York, Eric Adams – quem está enfrentando acusações federais de suborno – preparar-se para campanhas de reeleição.
No início de dezembro, um júri de Manhattan absolveu o ex-fuzileiro naval Daniel Penny de homicídio por negligência criminosa na morte de Jordan Neely, um morador de rua que ameaçava os passageiros do trem do metrô quando Penny o agarrou por trás e o prendeu com um estrangulamento por vários minutos.
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
ACRE
Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
PUBLICADO
5 horas atrásem
12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
Relacionado
ACRE
CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
PUBLICADO
1 dia atrásem
11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
Relacionado
ACRE
Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
PUBLICADO
1 dia atrásem
11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
ACRE7 dias agoProdgep realiza treinamento para fortalecer liderança afetiva — Universidade Federal do Acre
ACRE7 dias agoNeabi da Ufac inicia 11ª Semana em Favor da Igualdade Racial — Universidade Federal do Acre
ACRE6 dias agoUfac recepciona alunos ingressantes do 2º semestre de 2025 — Universidade Federal do Acre
OPINIÃO6 dias agoOpinião: Onde já se viu polícia levar flores para bandidos?
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login