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Impeachment de Yoon Suk Yeol: Começa o julgamento do presidente sul-coreano suspenso | Coréia do Sul

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Agence France-Presse

O julgamento de impeachment do presidente suspenso da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeolcomeça na terça-feira, com o tribunal constitucional definido para avaliar se o retirará de suas funções presidenciais devido a uma tentativa fracassada de lei marcial.

A tomada de poder de Yoon em 3 de dezembro despencou Coréia do Sul na sua pior crise política em décadas, depois de ter ordenado aos soldados que invadissem o parlamento, numa tentativa mal sucedida de impedir que os legisladores votassem contra a sua suspensão do regime civil.

Ele sofreu impeachment logo depois e foi suspenso do cargo, mas foi enterrado dentro da residência presidencial desde então, recusando intimações de investigadores que o investigavam sob acusações de insurreição e usando sua equipe de segurança presidencial para resistir à prisão.

Os legisladores também acusaram o substituto de Yoon no mês passado, Han Duck-soo, mergulhando o país ainda mais na instabilidade política, e o atual presidente em exercício, Choi Sang-mok, pareceu não estar disposto a entrar no impasse, em vez disso instou todas as partes a negociarem por uma solução.

A primeira audiência do julgamento – das cinco que durarão até 4 de fevereiro – está marcada para começar às 14h. As próximas audiências estão marcadas para os dias 16, 21 e 23 de janeiro e 4 de fevereiro.

Os ônibus estão estacionados na entrada da residência oficial do presidente acusado de impeachment, Yoon Suk Yeol, em Seul, na Coreia do Sul, na segunda-feira. Fotografia: Jeon Heon-Kyun/EPA

Especialistas jurídicos dizem que o tribunal decidirá duas questões: se a declaração da lei marcial de Yoon era constitucional e, se não, se equivalia a uma insurreição.

“Este caso de impeachment centra-se exclusivamente na situação da lei marcial, por isso os factos não são particularmente complexos”, disse à AFP o advogado Kim Nam-ju.

Mas o tribunal tem 180 dias para tomar a sua decisão, a partir de 14 de dezembro, quando recebeu o caso sobre se Yoon violou a constituição e a lei marcial.

A equipe jurídica de Yoon disse que ele não compareceria à primeira audiência por supostas preocupações de segurança, dizendo que estaria disposto a comparecer posteriormente se as questões de segurança fossem resolvidas.

“Surgiram preocupações sobre segurança e possíveis incidentes. Portanto, o presidente não poderá comparecer ao julgamento de 14 de janeiro”, disse o advogado Yoon Kab-keun em comunicado enviado à AFP no domingo.

O julgamento continuará na sua ausência se ele não comparecer.

Os ex-presidentes Roh Moo-hyun e Park Geun-hye não compareceram aos julgamentos de impeachment em 2004 e 2016-2017, respectivamente.

Os advogados de Yoon argumentaram que o tribunal deve utilizar os 180 dias completos – especificamente para examinar o que “levou à declaração da lei marcial”.

Além do julgamento, uma equipe conjunta de investigadores do Escritório de Investigação de Corrupção (CIO) – que está investigando Yoon por alegações de insurreição – e a polícia estão preparando uma nova tentativa de prender Yoon.

Uma tentativa anterior falhou depois que os guardas presidenciais de Yoon bloquearam o acesso aos investigadores.

Se o novo mandado for executado com sucesso, Yoon se tornará o primeiro presidente sul-coreano em exercício a ser preso.

Se eventualmente for condenado nesse caso, Yoon enfrentará prisão ou até pena de morte.

O CIO disse que iria “se preparar completamente” para sua segunda tentativa de prender Yoon e alertou que qualquer pessoa que os obstruísse poderia ser detida.

O Gabinete Nacional de Investigação, uma unidade policial, enviou uma nota a altos funcionários da polícia em Seul solicitando que se preparassem para mobilizar 1.000 investigadores para a nova tentativa, informou a agência de notícias Yonhap.

Enquanto isso, os guardas de Yoon reforçaram seu complexo em Seul com instalações de arame farpado e barricadas em ônibus.

A equipe jurídica de Yoon também procurou pressionar a polícia para evitar o envolvimento na tentativa de prisão.

Seus advogados divulgaram um comunicado na terça-feira dizendo que os policiais estariam “violando várias leis” se continuassem a executar o “mandado ilegal” para deter Yoon.

“Instamos veementemente a polícia, que não é obrigada a seguir as diretrizes de investigação do CIO, a não se degradar e tornar-se mera executora de ações ilegais”, disseram.

No final do domingo, o CIO enviou uma carta ao Ministério da Defesa e ao serviço de segurança presidencial dizendo que qualquer pessoa que bloqueie a potencial prisão de Yoon “pode enfrentar acusações criminais” por obstrução e abuso de autoridade.



Leia Mais: The Guardian

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.

Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”

O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”

 

A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.” 

A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.

Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre

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A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.

 



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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.

Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.

“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.

Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.

 



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