ACRE
Investidor famoso deixa aposentadoria para operar no caos – 14/03/2025 – Mercado

PUBLICADO
5 meses atrásem

Nishant Kumar
O investidor Russell Clark, que havia se rendido a um mercado em alta há cerca de três anos, está dando fim a sua aposentadoria para iniciar novamente um fundo de hedge na esperança de lucrar com o caos do mercado desencadeado pela reeleição de Trump.
Clark é conhecido por operações de venda a descoberto, ou “short selling”, estratégia que consiste em apostar na queda dos ativos. Nela, o investidor se arrisca fazendo uma operação que lhe permite vender um ativo que não tem em sua carteira. Se o preço cai, ele lucra. Mas, se o preço sobe, ele perde.
Baseado em Londres, o investidor está em diálogo com investidores para levantar capital para seu fundo que negociará ações e títulos com base em suas visões macroeconômicas do mundo. Ele está criando a Brumby Capital, nomeada em homenagem a uma raça de cavalo selvagem australiano, e espera começar a negociar já no próximo mês, disse Clark em entrevista.
Seu retorno coincide com uma perspectiva em rápida mudança para ativos de risco que provocou perdas em alguns dos maiores fundos de hedge do mundo.
As ações do presidente Donald Trump para reescrever as regras do comércio global, impondo tarifas a aliados e rivais estratégicos, desencadearam uma venda feroz de ações, enquanto os rendimentos dos títulos e o preço do ouro subiram à medida que os investidores ficam cada vez mais preocupados com a fragilidade econômica.
“Trump realmente desmantelou as coisas”, disse Clark, 50, à Bloomberg News. “Provavelmente veremos a reeleição de Trump como uma espécie de topo cíclico e secular para os mercados de ativos, pelo menos nos EUA.”
Com o aumento das tarifas, a remilitarização tanto da Europa quanto do Japão, bases tributárias restritas e inflação estrutural no sistema, Clark acredita que o capital está destinado a se tornar escasso novamente e as taxas de juros provavelmente subirão muito mais do que os níveis atuais.
“Principalmente estarei vendido em ativos dos EUA porque são os EUA que realmente vão enfrentar dificuldades”, disse ele.
Estar comprado em ações de tecnologia da China e vendido em suas contrapartes dos EUA recompensou os investidores neste ano e continua atraente, dado que a China apoiou politicamente a indústria e os EUA mostraram uma nova afinidade por tarifas e um desdém por aliados próximos, escreveu Clark em um post no Substack nesta sexta-feira (14).
Ainda assim, ele argumentou, operações como estar comprado em ouro e vendido no S&P 500 e em títulos do tesouro dos EUA fazem mais sentido.
Antes de fechar seu hedge fund em 2021, Clark era um dos últimos vendedores a descoberto restantes na indústria que estava disposto a fazer tais apostas em meio a um mercado que não mostrava sinais de fraqueza enquanto os bancos centrais continuavam suas políticas de dinheiro fácil.
Nascido e criado em Canberra, Austrália, Clark apostou contra ações durante grande parte da última década e gerou retornos positivos na maioria desses anos. Sua decisão de fechar o fundo em 2021 seguiu-se a um declínio de 2,6% nos primeiros dez meses daquele ano, com ativos caindo para cerca de US$ 200 milhões de um pico de US$ 1,7 bilhão em 2015.
Clark disse à Bloomberg que seu erro foi uma visão dogmática de que os mercados sempre vencem porque sempre venceram nos anos 1990 e no início deste século.
“O que aprendi é que quando a política muda, particularmente nos EUA, então as regras podem mudar com ela, e certamente, eu acho, esse tem sido o caso”, disse ele. “Vamos ter um tipo de mercado muito diferente.”
Folha Mercado
Receba no seu email o que de mais importante acontece na economia; aberta para não assinantes.
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
ACRE
Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

PUBLICADO
13 horas atrásem
19 de agosto de 2025
A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.
A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.
Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.
O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.
A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.
Relacionado
ACRE
Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

PUBLICADO
2 dias atrásem
18 de agosto de 2025
A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.
A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.
Relacionado
ACRE
Reitora assina contrato de digitalização de acervo acadêmico — Universidade Federal do Acre

PUBLICADO
6 dias atrásem
14 de agosto de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, assinou o contrato de digitalização do acervo de documentos acadêmicos. A ação ocorreu na tarde de quarta-feira, 13, no hall do Núcleo de Registro e Controle Acadêmico (Nurca). A empresa responsável pelo serviço é a SOS Tecnologia e Gestão da Informação.
O processo atende à Portaria do MEC nº 360, de 18 de maio de 2022, que obriga instituições federais de ensino a converterem o acervo acadêmico para o meio digital. A medida busca garantir segurança, organização e acesso facilitado às informações, além de preservar documentos físicos de valor histórico e acadêmico.
Para a reitora Guida Aquino, a ação reforça o compromisso institucional com a memória da comunidade acadêmica. “É de extrema importância arquivar a história da nossa querida universidade”, afirmou.
A decisão foi discutida e aprovada pelo Comitê Gestor do Acervo Acadêmico da Ufac, em reunião realizada no dia 7 de julho de 2022. Agora, a meta é mensurar o tamanho dos arquivos do Nurca para dar continuidade ao processo, assegurando que toda a documentação esteja em conformidade legal e disponível em formato digital.
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
- ACRE7 dias ago
Ufac inicia 2º Ciclo de Formação do Pibid com foco no direito à educação integral na Amazônia — Universidade Federal do Acre
- ACRE6 dias ago
XVII FÓRUM INTERNACIONAL EM SAÚDE — Universidade Federal do Acre
- ACRE6 dias ago
Ufac inaugura Sala Aquário no Restaurante Universitário para acolhimento sensorial — Universidade Federal do Acre
- ACRE6 dias ago
Reitora assina contrato de digitalização de acervo acadêmico — Universidade Federal do Acre
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login