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Itália envia primeiros requerentes de asilo para a Albânia ao abrigo de pacto controverso | Itália
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1 ano atrásem
Angela Giuffrida in Rome
As primeiras pessoas a serem interceptadas no mar pela marinha italiana sob um polêmico acordo de migração com a Albânia estão a caminho do país dos Balcãs para que os seus pedidos de asilo sejam processados.
Como parte do pacto assinado pela primeira-ministra italiana de extrema direita, Giorgia Meloni, um navio da Marinha partiu na segunda-feira “com alguns migrantes irregulares a bordo”, confirmou o Ministério do Interior. O ministério não forneceu um número preciso.
Entende-se que todas as pessoas levadas para Albânia são homens que faziam parte de um grupo que tentava cruzar o Mediterrâneo da África para a Europa.
Mulheres, crianças e quaisquer homens doentes ou que apresentassem sinais de tortura foram levados para a ilha de Lampedusa, no sul de Itália, depois de efectuada uma triagem para determinar quem no grupo cumpria os requisitos do acordo – homens originários de países considerados seguro, informou a mídia italiana.
Será realizada uma triagem mais aprofundada dos homens quando desembarcarem no porto de Schëngjin, após o que serão levados para um centro numa antiga base da força aérea albanesa em Gjadër, onde os homens serão detidos enquanto aguardam a sua chegada. pedidos de asilo sejam processados.
O Ministério do Interior disse que 16 homens estavam a bordo – 10 bangladeshianos e seis egípcios. Chegaram da Líbia e foram resgatados no domingo em águas internacionais pela guarda costeira italiana. O navio deverá chegar à Albânia na manhã de quarta-feira.
Como parte do acordo financiado pela Itália, três instalações foram formalmente abertas na Albânia na semana passada: um centro com capacidade para acolher 880 requerentes de asilo, um centro de pré-deportação conhecido como CPR com 144 lugares, e uma pequena prisão com 20 lugares. .
O pacto, que as associações de direitos humanos afirmam violar o direito internacional, mas que a UE apoiou tacitamente, foi assinado por Meloni e pelo seu homólogo albanês, Edi Rama, em Novembro do ano passado.
Meloni disse na altura que em troca do apoio de Rami aos centros, faria tudo o que estivesse ao seu alcance para apoiar a adesão da Albânia à UE.
O acordo custará à Itália 670 milhões de euros (560 milhões de libras) em cinco anos. As instalações são geridas pela Itália e ficarão sob jurisdição italiana. Os guardas albaneses fornecerão segurança externa.
Meloni disse que as autoridades tentarão processar os pedidos de asilo dentro de 28 dias, muito mais rápido do que os meses que levam atualmente na Itália. A Albânia só processará candidaturas de pessoas provenientes de países designados como “seguros” pela Itália, uma lista que recentemente aumentou de 15 para 21 nações. A lista actualizada inclui Bangladesh, Egipto, Costa do Marfim e Tunísia, entre outros. No ano anterior, 56.588 pessoas desses países chegaram à Itália.
Prevê-se que a grande maioria dos pedidos seja rejeitada porque os países de origem dos requerentes são considerados seguros, o que limita automaticamente o âmbito de concessão de asilo. Aqueles cujos pedidos forem recusados serão detidos antes da sua eventual repatriação.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, foi criticado por grupos de direitos humanos e pelos seus representantes do Partido Trabalhista depois de expressar “grande interesse” no pacto de migração durante uma reunião com Meloni em Roma na semana passada, enquanto prometia enviar 4 milhões de libras para apoiar a sua repressão à migração irregular.
Melões uma vez disse A Itália deveria repatriar os migrantes e depois “afundar os barcos que os resgataram”. No passado, ela também apelou a um bloqueio naval ao Norte de África.
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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