POLÍTICA
Izalci propõe CPI no Senado sobre ‘falhas’ do BC n…
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7 meses atrásem
Nicholas Shores
O senador Izalci Lucas (PL-DF) mandou mensagens para seus colegas na Casa em busca de assinaturas em apoio a seu pedido de abertura de uma CPI para investigar possíveis “falhas” do Banco Central e da CVM na fiscalização de operações do Banco Master, com foco no anúncio da compra de 58% de seu capital pelo Banco de Brasília (BRB).
“Estamos diante de potencial e considerável risco sistêmico à higidez do sistema financeiro nacional”, alerta o senador. Como mostrou o Radar, um dossiê com uma “investigação preliminar” sobre o histórico no mercado financeiro e as conexões políticas do CEO do Master, Daniel Vorcaro, vinha circulando no Senado nos últimos dias.
Nas mensagens aos colegas, Izalci afirma que a operação recente e “não ortodoxa” do Banco Master, com Certificados de Depósito Bancário (CDBs) pagando 140% da taxa do CDI e comprometendo quase a metade dos recursos do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), e as recentes tentativas de “dividir com os contribuintes os riscos e prejuízos do banco” impõem ao Senado o “dever de investigar imediatamente esses fatos com potenciais riscos ao sistema financeiro nacional”.
Se conseguir a assinatura de ao menos 27 dos 81 senadores, a Comissão Parlamentar de Inquérito proposta por Izalci terá onze membros titulares e sete suplentes e funcionaria em um prazo de 150 dias, com limite de despesas de 130.000 reais.
O regimento interno do Senado determina a instalação de uma CPI assim que ela obtiver apoio de ao menos um terço dos integrantes da Casa. A norma foi pensada como um direito da minoria no Legislativo.
Apesar disso, o cronograma de instalação depende do presidente do Senado – atualmente, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) – , que, uma vez preenchidos os requisitos, precisa fazer a leitura do requerimento de CPI no plenário da Casa e pedir aos líderes de bancadas que indiquem os membros do colegiado, de acordo com a proporcionalidade dos blocos parlamentares.
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A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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