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Jornalista Paquistanês acusado em meio à repressão à liberdade de imprensa – DW – 26/03/2025

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Jornalista Paquistanês acusado em meio à repressão à liberdade de imprensa - DW - 26/03/2025

Um jornalista conhecido por criticar Paquistão Exército poderoso foi acusado de compartilhar desinformação on -line na quarta -feira.

Muhammad Waheed Murad, repórter do Urdu News, de propriedade saudita, foi acusado horas depois de sua família ter dito que ele foi sequestrado em sua casa por funcionários de inteligência em um ataque matinal.

Ele é o segundo repórter em questão de dias a ser acusado As leis endurecidas do Paquistão contra o conteúdo online.

Jornalistas no Paquistão protestam contra o novo direito de mídia social

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O que sabemos sobre a prisão de Murad?

Murad, que foi acusado de “terrorismo cibernético” e disseminar “informações falsas e falsas”, foi presa sob custódia por dois dias, informou a agência de notícias da AFP.

Ele foi preso depois que mais de uma dúzia de homens mascarados invadiram sua casa em Islamabad na manhã de quarta-feira, disse sua esposa e sogra.

“Cerca de 20 indivíduos não identificados invadiram a casa por volta das 2:00 da manhã (21:00 GMT) e o levaram à força, sem apresentar nenhum mandado (de prisão)”, disse sua sogra Abida Nawaz em comunicado em vídeo.

Antes de Murad comparecer ao tribunal na capital paquistanesa, seu advogado havia dito que os funcionários não identificados eram “presumivelmente de agências de inteligência”.

“Os seqüestradores, seu modus operandi e a maneira como invadiram a casa na calada da noite deixam claro quem eles são”, disse Imaan Mazari à AFP.

A União dos Jornalistas condena o ‘seqüestro forçado’ de Murad “

O incidente provocou um protesto no país, que passou várias décadas sob o domínio militar desde que foi formado em 1947.

Islamabad foi acusado por grupos de direitos de “desaparecer” críticos do governo e do exército.

As autoridades militares, que acredita -se que exercem influência significativa sobre a política e a economia do Paquistão, negam essas alegações.

A Comissão de Direitos Humanos do Paquistão (HRCP) instou as autoridades a investigar e localizar o jornalista desaparecido.

A União Federal dos Jornalistas do Paquistão condenou o “seqüestro forçado” do jornalista, dizendo isso e outros incidentes semelhantes “ameaçar o próprio tecido da democracia e da liberdade de imprensa.

‘Estado da liberdade de imprensa completamente podre no Paquistão’

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Recorção sobre liberdades de imprensa

A detenção de Murad é a mais recente de uma série de incidentes semelhantes em meio a uma repressão intensificadora aos jornalistas no Paquistão.

Em 19 de março, dois irmãos do repórter paquistanês Ahmad Noorani foram supostamente sequestrados de sua casa depois que o jornalista exilado publicou uma história investigando alegações de nepotismo envolvendo a família do chefe do exército do Paquistão, Asim Munir.

Também na semana passada, outro jornalista Farhan Mallick foi preso em Karachi por acusações de transmitir conteúdo “anti-estadual” em seu canal do YouTube.

Islamabad também foi criticado por grupos de direitos e vigilantes por limitar o acesso à Internet, incluindo a imposição de proibições temporárias ao YouTube e Tiktok. O acesso a X, anteriormente conhecido como Twitter, ainda está bloqueado.

O Paquistão está classificado em 152 dos 180 países por repórteres sem fronteirasenquanto o comitê para proteger os jornalistas o colocou em 12º em seu índice de impunidade global, que classifica a frequência com que os assassinatos de jornalistas não são punidos.

Editado por: Wesley Dockery



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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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