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K-pop: Como foi o show do Kard no Terra SP – 18/01/2025 – K-cultura

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Nathalia Durval

O Kard, um dos raros grupos de k-pop a unir integrantes mulheres e homens, já é habitué do Brasil. O quarteto veio ao país pela quinta vez nesta sexta-feira (17), para show único em São Paulo.

Eles retornam três anos após a última passagem e depois de pularem o Brasil em turnê mundial anterior. O Kard estreou por aqui antes mesmo de se lançarem oficialmente na Coreia do Sul, em 2017. Voltaram em turnês que levaram apresentações e sessões de autógrafos a nove estados. Fizeram shows em casas maiores, mas desta vez se apresentaram no Terra SP, com capacidade para 3.000 pessoas.

“Três anos é tempo suficiente para você esquecer de alguém”, disse Jiwoo, uma das cantoras. Mas o quarteto conseguiu reestabelecer o vínculo com os fãs brasileiros numa noite em que exibiram gingado, relembraram a relação com o país e exaltaram a comida brasileira.

O público reagiu cantando todas as músicas em coreano e inglês. O lado positivo do hiatus é que os fãs puderam ouvir uma setlist recheada de músicas inéditas por aqui, como “Tell My Momma”, single mais recente, que abriu a performance.

O trabalho do grupo traz influências latinas, nas batidas das músicas e nas danças, presente desde a estreia com “Hola Hola”, uma das canções que os fãs cantaram mais alto. Tanto as garotas quanto os garotos rebolaram bastante nas coreografias e mostraram um gingado típico dos latinos.

“Até agora, não teve grupo de k-pop que conseguiu misturar esses ritmos como a gente.”, disse Somin, a vocalista principal, em coletiva de imprensa. Isso ajuda a entender o apelo com o público de países da América Latina —a turnê passa ainda pelo Chile, Colômbia, México e Porto Rico.

Os ídolos, inclusive, cantam trechos em espanhol em músicas como “Dimelo”, que apareceu nos momentos finais do show. Também fizeram covers de artistas como Bad Bunny e Rosalía, mas deixaram de lado os nacionais, que já cantaram no passado. “Na próxima, a gente traz cover de música brasileira para vocês”, prometeu BM, rapper e líder.

Numa das pausas, falaram sobre as comidas brasileiras que gostam. Todos são fãs de pão de queijo e refrigerante de guaraná. “Agora, a gente descobriu que tem guaraná zero”, disse Somin. Jiwoo diz que gosta mesmo é de açaí, e mencionou a paçoca. BM disse que tem um novo padrão de esposa com quem quer casar: “Ela precisa saber fazer uma feijoada muito boa, eu amo feijoada.”

O rapper, que nasceu nos Estados Unidos, tem uma relação especial com o Brasil. O pai dele morou na capital paulista dos 11 anos até terminar a faculdade. “Ele é uma pessoa muito liberal, feliz e engraçada. Quando estou aqui, consigo perceber o por quê dele ser assim”, disse durante a coletiva.

BM cantou músicas de seu projeto solo e foi o que mais interagiu, até desafiou os colegas a darem uma “sarrada no ar”. Depois de tantas vindas, deu para perceber que os quatro se sentiam confortáveis no palco, quebrando a postura mega comportada e protocolar dos artistas do k-pop. Riram e fizeram brincadeiras sem script, chegando a tirar os sapatos para comprovar que suas meias não estavam furadas.

Mesmo vindo pela quinta vez, mantiveram a energia e a qualidade da performance durante duas horas e meia, fruto de oito anos de carreira e da experiência que ganharam fazendo turnês internacionais desde o debut.

Em vários momentos, falaram sobre a recepção calorosa dos brasileiros. “Vamos para muitos países, mas São Paulo é São Paulo”, disse o rapper J.Seph. “Quando viemos pela primeira vez, a gente não entendia o que significava ‘Kard, eu te amo’. Hoje, viemos esperando ouvir isso.”

O Kard abriu a agenda de shows de k-pop no Brasil em 2025, que terá nomes como Taemin e Stray Kids. Veja a programação, que inclui ainda eventos com atores de k-dramas, aqui.

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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