ACRE
Kamala Harris acusa Donald Trump de ser “cada vez mais perturbado e instável” e de querer “poder absoluto”
PUBLICADO
1 ano atrásem
Os temas esquecidos da campanha: prisões
A população carcerária dos Estados Unidos é a maior do mundo, com quase dois milhões de pessoas. O país tem uma das taxas de encarceramento mais elevadas do mundo – tem cinco vezes mais presos do que a França em proporção à população – enquanto muitas ONG denunciam acondições de detençãon.
Uma pesquisa realizada para a organização FWD. nós mostra que 78% dos potenciais eleitores apoiar a reforma da justiça criminal – dois em cada três republicanos e 87% dos democratas – e políticas para reduzir a população carcerária. No entanto, este assunto pouco foi abordado, por enquanto, durante a campanha.
Recorde-se que os dois candidatos apoiaram – um como senador e outro como presidente – a Lei do Primeiro Passo de 2018, um projeto de lei que visava flexibilizar o sistema de penas de prisão e que marcou uma forma de consenso. Na época, M.meu Harris havia declarado, de acordo com o Washington Postque eram necessárias reformas muito mais importantes, mas que este projeto era “ um primeiro passo para corrigir os erros » do sistema.
Kamala Harris quer o fim das sentenças mínimas obrigatórias. Se, em seu sitenão há menção a qualquer medida relativa às prisões, sublinha-se que, como procurador, “ aumentou a taxa de condenação de criminosos violentos, incluindo membros de gangues, criminosos armados e autores de violência doméstica ». O candidatoquer o fim das penas mínimas obrigatórias a fim de reduzir as taxas de encarceramento, mas também defende o fim do confinamento solitário e a promoção de serviços de reabilitação para prisioneiros.
Quando ela era promotora distrital de São Francisco (2004-2010), Mmeu Harris desenvolveu a iniciativa “Back on Track”, que visava ajudar infratores não violentos da legislação antidrogas com idades entre 18 e 30 anos. De acordo com o New York TimeséA principal promessa era que “depois um ano inteiro de emprego, educação, serviço comunitário, reuniões regulares com um juiz supervisor e comportamento livre de infrações, a acusação seria eliminada do registo criminal do infrator.” O vice-presidente sempre contrário à pena de morte.
Donald Trump quer fortalecer a política repressiva. No site de sua campanha, onde ele retorna ao seu plano “para acabar com o crime e restaurar a segurança”, está escrito que ele quer “fortalecer sanções para ataques contra autoridades” e fortalecer o encarceramento de infratores. Trump foi um forte defensor da pena de morte quando ocupou o Salão Oval e ainda a defende. Após um longo período sem execuções em nível federal, seu governo realizou treze execuções nos últimos sete meses de seu mandato, de acordo com o Centro de Informações sobre Pena de Morte.
Sob a administração Trump, o procurador-geral Jeff Sessions reverteu uma iniciativa da era Obama destinada a eliminar gradualmente as prisões privadas. Durante a sua presidência, no entanto, Trump não só demonstrou firmeza: em março de 2018, assinou uma ordem executiva criando o Conselho Federal Interinstitucional para prevenção do crime e melhoria da reintegração. Este conselho deveria identificar os meios para desenvolver “ uma estratégia global » compreendendo “ saúde mental, treinamento profissional, criação de empregos, programas extracurriculares, abuso de substâncias e orientação ».
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
ACRE
Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
PUBLICADO
21 horas atrásem
12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
Relacionado
ACRE
CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
PUBLICADO
2 dias atrásem
11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
Relacionado
ACRE
Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
PUBLICADO
2 dias atrásem
11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
ACRE7 dias agoUfac recepciona alunos ingressantes do 2º semestre de 2025 — Universidade Federal do Acre
ACRE6 dias agoUfac realiza cerimônia de inauguração do prédio do CFCH — Universidade Federal do Acre
OPINIÃO6 dias agoOpinião: Onde já se viu polícia levar flores para bandidos?
ACRE6 dias agoReitora se reúne com secretário de Educação Superior do MEC — Universidade Federal do Acre
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login