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Líderes mundiais falarão enquanto a Cop29 recomeça – atualizações ao vivo | Cop29

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Alan Evans

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O ACNUR, o órgão da ONU para os refugiados, divulgou um relatório hoje sobre como o colapso climático está a tornar a vida ainda mais difícil para as pessoas que fogem da guerra e da perseguição.

Conclui que três quartos dos 120 milhões de pessoas deslocadas em todo o mundo estão em países gravemente afetados pelo colapso climático e que, até 2040, 65 países em todo o mundo deverão enfrentar “riscos extremos relacionados com o clima”.

O relatório conclui que aqueles que vivem em “estados extremamente frágeis” recebem cerca de 2 dólares de financiamento de adaptação por ano, em comparação com 161 dólares em estados não frágeis. Conclui também que a grande maioria desse financiamento vai para as capitais, com desconsideração para as zonas rurais.

Filippo Grandi, alto comissário da ONU para os refugiados, afirmou: “A emergência climática representa uma profunda injustiça. As pessoas forçadas a fugir, e as comunidades que as acolhem, são as menos responsáveis ​​pelas emissões de carbono, mas pagam o preço mais elevado. Os milhares de milhões de dólares em financiamento climático nunca chegam até eles e a assistência humanitária não consegue cobrir adequadamente a lacuna cada vez maior. As soluções estão ao nosso alcance, mas precisamos de medidas urgentes. Sem recursos e apoio adequados, as pessoas afetadas ficarão presas.”

Keir Starmer anunciará a nova meta climática do Reino Unido

O Reino Unido deverá anunciar hoje a sua nova NDC, ou contribuição determinada a nível nacional, na conferência. Meu colega Fiona Harvey revelou ontem à noite que se comprometerá com uma redução de emissões de 81% em relação aos níveis de 1990 até 2035.

A meta está alinhada com a recomendação feita pelos assessores oficiais do governo, o Comitê de Mudanças Climáticas. Embora os ativistas tenham dito que a meta deveria ser considerada o mínimo com o qual o Reino Unido deveria se comprometer, em particular muitos se sentirão aliviados por a meta não ser inferior.

O Reino Unido não está atualmente no caminho certo para cumprir o seu compromisso para 2030 de uma redução de 68% nas emissões em relação aos níveis de 1990, tendo reduzido a sua ambição sob o governo Sunak.

Leia a história completa aqui:

Líderes mundiais falarão no segundo dia em Baku

Fiona Harvey

Depois de um primeiro dia bastante frustrante, quando divergências sobre a agenda levaram a atrasos e falsos começos, hoje é – ou deveria ser – o dia Cop29 realmente começa. Dito de outra forma, é quando o circo chega à cidade, porque a segurança aumenta, o que significa que ninguém pode chegar a lugar nenhum, os corredores estão lotados de guardas e cinegrafistas, e neste segmento da conferência os líderes mundiais podem aproveitar os holofotes.

Este é o início da Cimeira dos Líderes Mundiais sobre Acção Climática, quando chegam os chefes de estado e de governo. Este ano, haverá um número notavelmente menor de grandes países desenvolvidos do que normalmente se poderia esperar.

Após a eleição de Donald Trump, Joe Biden não comparecerá e a sitiada delegação dos EUA parece ansiosa. Xi Jinping, da China, adquiriu o hábito de ficar em casa para os policiais. Olaf Scholz da Alemanha enfrenta a dissolução da sua coligação, por isso não virá.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, está presa no meio das audiências de confirmação do seu gabinete, o que também significa que os veteranos da Polícia, Teresa Ribera – a dinâmica antiga ministra do Ambiente espanhola que galvanizou os anteriores Policiais – e Dan Jorgensen, o antigo ministro do Ambiente dinamarquês que tem sido uma presença constante desde o seu primeiro policial em Copenhague em 2009, também ficará preso em Bruxelas. Emanuel Macron, da França, tem de enfrentar uma crise contínua, por isso permanece em Paris, de onde ontem dispensou Keir Starmer, um dos poucos chefes de grandes economias a atacar Baku.

Espera-se que Starmer revele o NDC do Reino Unido e aumente a perspectiva de o dinheiro do sector privado aumentar para se juntar ao dinheiro público que deverá ser prometido aqui, através de um acordo que verá um veículo chave de angariação de fundos climáticos cotado em Londres.

Ele será acompanhado pela italiana Giorgia Meloni, Recep Tayyip Erdoğan da Turquia e outros.

Também será dado muito espaço aos países em desenvolvimento para apresentarem os seus pontos de vista. Mia Mottley, de Barbados, está aqui, uma presença eletrizante nos anteriores Cops, cujas ideias para uma revolução no financiamento climático estão agora a tornar-se dominantes.

Para a presidência do Azerbaijão, o dia de hoje será crucial para o prestígio nacional. Procurarão capitalizar a presença dos líderes para dar às suas equipas de negociação as instruções necessárias para desbloquear as conversações. Nos bastidores e nos discursos públicos, tentarão garantir que os líderes políticos não saiam impunes apenas com uma troca de palavras calorosas e algumas oportunidades fotográficas.

Bem-vindo à cobertura ao vivo do Guardian sobre o Cop29 conferência climática, onde terça-feira é o primeiro dia do evento dos líderes mundiais. Os repórteres do The Guardian trarão atualizações locais e de todo o mundo. Meu nome é Alan Evans, meu colega Damien Gayle assumirá mais tarde, e você pode entrar em contato conosco pelo e-mail cop29@theguardian.com.



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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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MUNDO

Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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