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Lula foi informado da função que general indicado…

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Ricardo Chapola

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O presidente Lula teve acesso ao histórico e ao currículo do general Guido Amin Naves antes de indicá-lo para o cargo de ministro do Superior Tribunal Militar (STM). No governo passado, Naves chefiou o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, órgão responsável pelos relatórios que questionaram a segurança das urnas eletrônicas. O oficial também esteve no epicentro dos acontecimentos que, segundo a Polícia Federal, culminaram na invasão e depredação das sedes do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal no dia 8 de janeiro de 2022.

As informações que chegaram à mesa do petista também foram escrutinadas por outras instâncias da Esplanada. Passaram pelas mãos do comando do Exército e pelo ministro da Justiça. Na terça-feira passada, o ministro da Defesa, José Múcio, levou Naves ao Palácio do Planalto para apresentar o general pessoalmente ao presidente.

Discrição e “ficha limpa”

Naves foi indicado para a vaga do STM que surgirá em dezembro com a aposentadoria do ministro Lúcio Mário de Barros Góes. Aos 62 anos, o general ocupava o cargo de comandante militar do Sudeste. Dono de um perfil discreto, é visto por seus colegas de farda como alguém que não se identifica com as causas bolsonaristas, apesar do posto que ocupou na gestão passada. “Ele é um profissional correto e tem a ficha limpíssima “, afirmou um graduado oficial do Exército.

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Em novembro de 2022, logo após o segundo turno das eleições, os técnicos do Exército que avaliaram a segurança do sistema eletrônico de votação durante as eleições afirmaram não ter encontrado indícios de fraude. No entanto, também não descartaram a hipótese de ter ocorrido algum tipo de irregularidade durante o processo eleitoral. O relatório foi assinado por militares do Comando de Defesa Cibernética, setor subordinado ao departamento chefiado por Naves.

Bolsonaro utilizava essas suspeitas levantadas pelos subordinados de Naves para dar suporte aos discursos que fazia contra as urnas eletrônicas. A pessoas próximas, o general disse que, como chefe do DCT, informava o presidente da República e o Alto Comando das Forças apenas sobre os avanços obtidos por sua equipe em relação às melhorias que poderiam ser implementadas para aprimorar o processo eleitoral. Garantem que tudo era feito de forma técnica, sem qualquer conotação política. Lula, segundo assessores militares, não fez nenhum reparo à indicação do general.



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Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Charge do JCaesar: 05 de maio

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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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