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Ministros canadenses discutirão tarifas com assessores de Trump na Flórida | Notícias sobre comércio internacional

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Os ministros canadenses das finanças e das relações exteriores deverão manter conversações no estado norte-americano da Flórida com assessores de Donald Trump, enquanto o novo presidente dos Estados Unidos ameaça de atingir o Canadá com tarifas exorbitantes é iminente.

A ministra canadense das Relações Exteriores, Melanie Joly, e o ministro das Finanças, Dominic LeBlanc, viajaram para Palm Beach, Flórida, para discussões na sexta-feira sobre os efeitos que as tarifas teriam sobre ambos os países.

No final do mês passado, Trump ameaçou impor tarifas de 25 por cento em todos os produtos canadianos se o vizinho do norte dos EUA não fizesse mais para conter o fluxo de drogas ilegais e a migração irregular através da sua fronteira.

O gabinete de LeBlanc disse num comunicado na quinta-feira que os ministros canadianos destacariam “os impactos negativos que a imposição de tarifas de 25 por cento sobre produtos canadianos teria tanto no Canadá como nos Estados Unidos”.

A reunião de sexta-feira também se concentrará nos esforços do Canadá para combater o tráfico de fentanil e a migração ilegal, acrescentou o escritório.

Não ficou imediatamente claro com quais conselheiros de Trump os ministros se reuniriam, mas LeBlanc disse na semana passada que planejava se reunir depois do Natal com Tom Homano novo “czar da fronteira” de Trump.

O Politico também informou na sexta-feira que se esperava que os ministros canadenses falassem com Howard Lutnickum empresário bilionário que foi escolhido por Trump para ser o próximo secretário de comércio dos EUA.

Primeiro Ministro canadense Governo de Justin Trudeau sublinhou a importância de laços fortes entre os EUA e o Canadá face à ameaça tarifária de Trump, com o próprio Trudeau a viajar para Mar-a-Lago no final de novembro para conversações pessoais com o presidente eleito dos EUA.

Mas Trudeau, cuja popularidade caiu significativamente nos últimos anos, está sob pressão de políticos conservadores nos níveis federal e provincial para resolver quaisquer problemas antes que Trump tome posse no próximo mês.

O primeiro-ministro também enfrenta apelos para renunciar ao cargo de líder do seu Partido Liberal antes das eleições federais do próximo ano.

Esses apelos ficaram mais altos este mês, quando Trudeau deputada de longa data, Chrystia Freeland, renunciou aos seus cargos no gabinete devido ao que ela disse ser um desacordo sobre a melhor forma de lidar com o novo presidente dos EUA.

“A nova administração dos Estados Unidos está a seguir uma política de nacionalismo económico agressivo, incluindo uma ameaça de tarifas de 25 por cento. Precisamos de levar essa ameaça muito a sério”, escreveu Freeland, que serviu como vice-primeiro-ministro das finanças e vice-primeiro-ministro, na sua carta de demissão.

“Isso significa manter a nossa pólvora fiscal seca hoje, para que tenhamos as reservas de que poderemos precisar para uma guerra tarifária que se aproxima”, disse ela.

Trudeau está sob pressão para renunciar ao cargo de líder de seu Partido Liberal (Arquivo: Carlos Osorio/Reuters)

Especialistas dizem que as tarifas dos EUA combinadas com medidas recíprocas do Canadá prejudicar as economias de ambos os países.

Os EUA e o Canadá trocaram diariamente 2,7 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de dólares canadianos) em bens e serviços através da sua fronteira partilhada no ano passado, de acordo com dados do governo canadiano.

Nas últimas semanas, o governo de Trudeau anunciou novos investimentos para reforçar a segurança na fronteira entre os EUA e o Canadá, incluindo a utilização de “helicópteros, drones e torres de vigilância móveis” pela polícia federal canadiana ao longo da extensa fronteira.

Mas ainda não está claro se as novas medidas serão suficientes para evitar a ameaça tarifária de Trump.

Homan, o novo “czar da fronteira” dos EUA, disse à emissora canadense CTV News em uma entrevista no início deste mês que Leis de imigração canadenses são “muito frouxos”.

“É claro que cabe ao Canadá mudar essas regras”, disse Homan, acrescentando que estava “grato” pelo facto de os ministros canadianos estarem “vindo à mesa para falar sobre segurança fronteiriça porque a fronteira norte é um enorme risco para a segurança nacional”.

Direitos humanos defensores instaram o Canadá não demonizar os migrantes e os requerentes de asilo num esforço para apaziguar a nova administração dos EUA, que prometeu prosseguir uma política linha-dura anti-imigrante quando Trump tomar posse no próximo mês.

Entretanto, à medida que a incerteza continua a girar em torno da sua ameaça tarifária, Trump zombou repetidamente de Trudeau e do Canadá, referindo-se ao primeiro-ministro como o “governador” de um país que, segundo ele, deveria ser o 51º estado dos EUA.

Na quarta-feira, o presidente eleito dos EUA disse que havia instado a lenda canadense do hóquei, Wayne Gretzky, a concorrer para ser o próximo líder do país.

“Eu disse: ‘Wayne, por que você não concorre a primeiro-ministro do Canadá, que em breve será conhecido como governador do Canadá? Você venceria facilmente, nem precisaria fazer campanha’” Trump escreveu em sua plataforma Truth Social.

“Ele não tinha interesse, mas acho que o povo do Canadá deveria iniciar um projeto de movimento WAYNE GRETZKY.”



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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