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Mira Schendel será representada pela Gomide&Co – 27/01/2025 – Plástico

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Silas Martí
Uma das artistas mais relevantes do século 20, Mira Schendel vai ter sua presença reforçada no Brasil, país onde se radicou depois de uma errância pelo mundo, fugida do Holocausto. Suas obras, com valores estimados hoje entre R$ 300 mil e R$ 16 milhões, passam a ser representadas pela galeria paulistana Gomide&Co, que toma o lugar da poderosa casa suíça Hauser & Wirth na venda de seus trabalhos ainda em grande parte concentrados nas mãos dos herdeiros.
Quando representada pela casa estrangeira, Schendel teve mostras de peso nas sedes da galeria em Londres e Nova York. O acordo com os suíços veio na esteira de duas grandes retrospectivas da artista no MoMA e na Tate Modern, marcos para a circulação internacional de sua obra que ainda impulsionaram com força a sua valorização.
Thiago Gomide, que agora toma a dianteira nos negócios, planeja catalogar toda a produção de Schendel. Ele fez ainda uma parceria com uma das maiores consultorias de arte do mundo, em Nova York, que vai escolher outras casas, nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia, para representar nesses territórios o grande legado da artista.
Schendel é conhecida por trabalhos que investigam o poder da linguagem em traços minimalistas e alfabetos entrecruzados —uma seleção importante deles pode ser vista, aliás, até o fim da semana no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Em maio, a artista terá destaque também na edição nova-iorquina da Tefaf, uma das feiras mais importantes do mundo no mercado de grandes mestres.
Schendel já tem uma base firme de colecionadores de arte latino-americana no mundo, mas a estratégia de sua nova galeria agora é elevar seu status ao patamar global de minimalistas consagradas na história da arte, como a canadense Agnes Martin e a alemã Eva Hesse.
VEM AÍ O Instituto Inhotim, megamuseu nos arredores de Belo Horizonte, abre a temporada de 2025 com uma performance da artista portuguesa Grada Kilomba. Também celebra uma década da construção de seu pavilhão dedicado a Claudia Andujar com uma mostra, em abril, de artistas indígenas em diálogo com as fotografias da artista célebre por seus retratos dos yanomamis. Entre eles, estão Paulo Desana, Edgar Kanaykõ, Uýra e Elvira Espejo.
Em outubro, o museu abre uma exposição em homenagem ao artista Pedro Moraleida, monta uma individual do guatemalteco Edgar Calel, que esteve na última Bienal de São Paulo, e inaugura uma escultura ao ar livre da artista Lais Myrrha, inspirada na mineração e no modernismo, dois dos grandes pilares do imaginário mineiro.
VEM AÍ 2 Depois de abrir os trabalhos deste ano em sua sede em Salvador, às vésperas do Dia de Iemanjá, com uma mostra coletiva dos artistas Erika Verzutti, Miguel dos Santos, Gokula Stoffel e Pélagie Gbaguidi, a Galatea dá início à sua temporada paulistana no mês que vem com outra coletiva, esta com Bianca Madruga, Cinthia Marcelle, Isadora Soares Belletti, Leila Danziger e Carolina Cordeiro. A mostra na capital baiana é uma parceria com a Fortes, D’Aloia & Gabriel.
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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24 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.
“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.
Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
CT
Tomaz Silva / Agência Brasil
Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.
Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.
Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.
De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.
Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.
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