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Moldávia vota para presidente, caminho da UE em meio a alegações de interferência russa | Notícias Eleitorais

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À medida que a guerra na vizinha Ucrânia avança, as votações duplas determinarão se a antiga república soviética deixará a órbita da Rússia e embarcará no longo processo de negociações de adesão à UE.
Os moldavos estão a votar nas eleições presidenciais e num referendo da União Europeia que determinarão se o país, vizinho da Ucrânia, permanece num caminho pró-Ocidente, no meio de alegações de interferência russa.
As votações duplas de domingo decorrem num momento crítico, uma vez que a Moldávia está competindo para aderir à UE e no meio alegações de interferência da Rússia.
Como a guerra em Ucrânia continua inabalável desde a invasão em grande escala da Rússia em 2022, a antiga república soviética espera sair da órbita de Moscovo e embarcar no longo processo de negociações de adesão à UE.
As pesquisas indicam que a atual candidata alinhada ao Ocidente, Maia Sandu, tem uma vantagem considerável sobre seus 10 rivais nas urnas.
A corrida irá para um segundo turno em 3 de novembro se ela não conseguir atingir o limite de 50 por cento necessário para uma vitória definitiva. Sandu, do Partido de Ação e Solidariedade (PAS), provavelmente enfrentará Alexandr Stoianoglo, um ex-procurador-geral apoiado pelo Partido Socialista, tradicionalmente pró-Rússia, se a votação for para um segundo turno.
Os eleitores também escolherão “sim” ou “não” num referendo sobre se devem ou não consagrar na constituição do país o seu caminho rumo à UE de 27 nações.
A votação terminará às 21h (18h GMT) e os resultados parciais são esperados por volta das 22h (19h GMT).
Sandu espera que os moldavos votem “sim” no referendo da UE.
“Nosso destino é decidido no domingo. O voto de todos é importante, não importa onde estejamos”, escreveu ela no Facebook na sexta-feira.
As sondagens realizadas pelo WatchDog, um grupo de reflexão com sede em Chisinau, mostram uma clara maioria, com mais de 50% a apoiar o caminho da UE. O referendo precisa de uma participação de um terço para ser válido.
Cinco candidatos presidenciais disseram aos seus apoiantes para votarem “não” ou boicotarem, dizendo que o momento do referendo é apenas para garantir a eleição de Sandu.
Sandu tem viajado pelo país, dizendo que a adesão à UE ajudará a melhorar as condições num dos países mais pobres da Europa.
Os moldavos enfrentam actualmente preços elevados da energia e inflação, enquanto o salário mínimo permanece baixo, em 5.000 lei (283 dólares).
O país de três milhões de habitantes tem alternado entre caminhos pró-Ocidente e pró-Rússia desde a dissolução soviética em 1991. É também o lar do partido pró-Rússia região separatista da Transnístria.
Os laços com Moscovo deterioraram-se desde que Sandu chegou ao poder em dezembro de 2020. O seu governo condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia, acusou Moscovo de conspirar para a sua derrubada e diversificou o fornecimento de energia depois de a Rússia ter reduzido o fornecimento de gás.
Acusações de adulteração de votos
As eleições foram marcadas por alegações de interferência da Rússia.
“O nosso país está numa encruzilhada… um grupo de ladrões está a tentar enganar as pessoas, prometendo-lhes dinheiro, dando-lhes informações falsas”, disse o primeiro-ministro Dorin Recean, exortando os moldavos “a estarem vigilantes”.

A polícia acusou Ilan Shor, um magnata fugitivo que vive na Rússia, de tentar subornar pelo menos 130 mil eleitores para votarem “não” e apoiarem um candidato específico.
Shor, que foi preso à revelia por fraude e roubo e está sob sanções ocidentais, ofereceu-se abertamente para pagar aos moldavos para persuadir outros a votarem “não” e apoiarem “o nosso candidato”. Ele nega qualquer irregularidade e diz que o dinheiro é dele.
Na quinta-feira, as agências de aplicação da lei também afirmaram ter descoberto um esquema no qual centenas de pessoas teriam sido levadas para a Rússia para serem submetidas a formação para organizar motins e agitação civil.
A Rússia nega interferir na Moldávia e há muito que acusa o seu governo de “russofobia”.
O chefe da polícia, Viorel Cernauteanu, disse à agência de notícias Reuters no sábado que eles fizeram tudo para evitar qualquer influência na votação.
“Haverá algum tipo de impacto em qualquer caso, mas acho que não influenciará os votos em geral”, disse ele.
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Ufac promove ações pelo fim da violência contra a mulher — Universidade Federal do Acre

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25 de agosto de 2025
A Ufac realizou ações de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, em alusão à campanha Agosto Lilás. A programação, que ocorreu nesta segunda-feira, 25, incluiu distribuição de adesivos na entrada principal do campus-sede, às 7h, com a participação de pró-reitores, membros da administração superior e servidores, que entregaram mais de 2 mil adesivos da campanha às pessoas que acessavam a instituição. Outro adesivaço foi realizado no Restaurante Universitário (RU), às 11h.
“É uma alegria imensa a Ufac abraçar essa causa tão importante, que é a não violência contra a mulher”, disse a reitora Guida Aquino. “Como mulher, como mãe, como gestora, como cidadã, eu defendo o nosso gênero. Precisamos de mais carinho, mais afeto, mais amor e não violência. Não à violência contra a mulher, sigamos firmes e fortes.”
Até 12h, o estacionamento do RU recebeu o Ônibus Lilás, da Secretaria de Estado da Mulher, oferecendo atendimento psicológico, jurídico e outras orientações voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher.
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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas — Universidade Federal do Acre

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20 de agosto de 2025
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.
O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.
Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”
O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”
A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”
A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”
O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.
Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.
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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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19 de agosto de 2025
A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.
A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.
Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.
O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.
A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.
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