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mortalidade infantil aumenta desde o fim da proteção do direito ao aborto pelo Supremo Tribunal Federal
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1 ano atrásem
A mortalidade infantil aumentou acentuadamente nos Estados Unidos, nomeadamente devido a anomalias congénitas, nos meses que se seguiram à revogação pelo Supremo Tribunal da garantia federal do direito ao aborto, segundo um novo estudo publicado segunda-feira. Terminando meio século de jurisprudência em junho de 2022, o Supremo Tribunal, com maioria conservadora desde a nomeação de três juízes por Donald Trump, deu aos estados federados plena liberdade para legislar nesta área. Desde então, pelo menos vinte deles implementaram restrições parciais ou totais à interrupção voluntária da gravidez.
O tema ocupa lugar importante na campanha presidencial, duas semanas antes das eleições nos Estados Unidos. No dia 5 de novembro, os norte-americanos também votarão a garantia pelos Estados do direito ao aborto em nada menos que dez deles.
Este novo estudo, liderado por Maria Gallo e Parvati Singh, da Universidade de Ohio, e publicado na revista JAMA Pediatriaanalisa uma base de dados nacional e os seus resultados sobre as consequências das restrições ao aborto correspondem aos de estudos publicados no início deste ano no único estado do Texas, onde o aborto é agora proibido, incluindo em casos de incesto ou violação.
Casos em que o aborto teria sido favorecido antes do termo da gravidez
Nos meses seguintes à decisão do Supremo Tribunal, “A mortalidade infantil nos Estados Unidos foi maior do que esperávamos”os números a nível nacional são geralmente bastante estáveis, com altos e baixos ligados a efeitos sazonais previsíveis, explica Maria Gallo, professora de epidemiologia especializada em saúde reprodutiva, à Agence France-Presse.
Em Outubro de 2022, Março de 2023 e Abril de 2023, as taxas de mortalidade infantil foram 7% superiores ao habitual a nível nacional, com 247 mortes adicionais em cada um desses meses. A maioria dessas mortes foi atribuída a anomalias congênitas.
“São casos em que, antes da decisão do Supremo, teria sido possível abortar em vez de levar a gravidez até ao fim e ter de testemunhar a morte do seu filho”sublinha Maria Gallo.
O próximo passo dos pesquisadores será saber se esse aumento foi observado em todos os estados ou se se concentrou em estados que restringiam o acesso ao aborto.
“Há um custo humano mais amplo a considerar, incluindo as consequências para a saúde mental de ter um aborto negado ou de ser forçada a levar uma gravidez até ao fim quando o feto tem um defeito de nascença fatal.”acrescenta Parvati Singh.
O mundo com AFP
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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre
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1 semana atrásem
23 de dezembro de 2025Notícias
publicado:
23/12/2025 07h31,
última modificação:
23/12/2025 07h32
Confira a nota na integra no link: Nota Andifes
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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre
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2 semanas atrásem
18 de dezembro de 2025A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.
Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.
Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”
A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”
O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”
A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”
Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”
Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre
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2 semanas atrásem
18 de dezembro de 2025A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.
A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.”
Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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