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‘Não vamos recuar’: os líderes globais ameaçam a reação para Trump Auto Tariff | Donald Trump News

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Os líderes mundiais denunciaram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por revelar uma nova medida tarifária, desta vez destinada ao indústria automobilística.
O primeiro -ministro canadense Mark Carney ofereceu uma das avaliações mais francas, dizendo que sinalizou o fim dos laços apertados que seu país e os EUA desfrutaram.
“O antigo relacionamento que tivemos com os Estados Unidos – com base no aprofundamento da integração de nossas economias e na rígida segurança e cooperação militar – acabou”, disse Carney.
“Precisamos reduzir drasticamente nossa dependência dos Estados Unidos. Precisamos girar nossos relacionamentos comerciais em outros lugares. E precisaremos fazer as coisas anteriormente pensadas, em velocidades que não vimos há gerações”.
Os comentários de Carney chegaram logo após uma nova proclamação executiva do governo Trump, colocando um Tarifa de 25 % Em todos os automóveis de fabricação estrangeira importados para os EUA, a partir de 2 de abril.
Funcionários do Canadá e do México criticaram a campanha tarifária de Trump como uma violação do acordo de livre comércio que os três países assinaram em 2019, durante o primeiro mandato do presidente dos EUA.
Mas o United Auto Workers (UAW) – um dos sindicatos mais influentes dos EUA – elogiou a decisão de Trump como uma vitória para os trabalhadores domésticos.
“Aplaudimos o governo Trump por intensificar para encerrar o desastre do livre comércio que devastou as comunidades da classe trabalhadora há décadas”, escreveu o presidente da UAW, Shawn Fain, em comunicado.
Ele culpou os acordos de comércio gratuito por nos enviar empregos de fabricação para mercados mais baratos no exterior.
“Essas tarifas são um grande passo na direção certa para os trabalhadores de automóveis e comunidades de colarinho azul em todo o país, e agora está nas montadoras, desde os três grandes até a Volkswagen e além, para trazer de volta bons empregos da União para os EUA”, disse Fain.
Mas os críticos alertam que as tarifas não terão um efeito imediato na criação de empregos para os americanos, pois levará tempo para construir novas linhas de produção nos EUA.
“Donald Trump diz que isso ajudará a regenerar o processo de construção de carros nos Estados Unidos”, explicou o correspondente da Al Jazeera, Alan Fisher.
“Mas, é claro, se alguém vai construir uma planta, levará dois, três, talvez quatro anos – além do tempo de Trump no cargo”.
Alguns especialistas do setor até previram que o ônus das tarifas poderia interromper a fabricação de carros.
Flavio Volpe, presidente da Associação de Manufatura de Peças Automotivas do Canadá, explicou que quase dois milhões de automóveis construídos no Canadá são feitos para empresas de automóveis dos EUA. Enquanto isso, essas fábricas canadenses são metade de suas peças de carros e matérias -primas dos EUA.
Volpe disse que isso serve como uma ilustração de quão profundamente interligou a indústria automobilística internacional.
“Qualquer coisa que a Casa Branca esteja tentando fazer com os canadenses será (será feita) diretamente para as três maiores empresas automotivas baseadas nos EUA”, disse Volpe ao Al Jazeera.
“É provável que a indústria desligará de ambos os lados da fronteira dentro de uma semana”, acrescentou.
Desde que as tarifas de 25 % foram anunciadas, a montadora americana General Motors viu uma queda acentuada em suas ações. É considerado um dos “três grandes” fabricantes de carros nos EUA, ao lado de Ford e Stellantis.
Trump vem provocando tarifas sobre importações de automóveis desde o início de seu segundo mandato como presidente.
Em fevereiro, por exemplo, ele disse a repórteres em seu resort mar-a-lago na Flórida que as tarifas iriam “Estar no bairro de 25 %”, mas ele os divulgaria posteriormente, para dar aos fabricantes “um pouco de chance” de se ajustar.
Os relatórios da mídia indicaram que as montadoras dos EUA estavam preocupadas que essas tarifas atrapalhassem seus negócios.
Em uma conferência de investidores em fevereiro, o CEO da Ford, Jim Farley, disse que as tarifas transfronteiriças ameaçaram “explodir um buraco na indústria dos EUA” a longo prazo.
Os parceiros comerciais dos EUA já estão se preparando para retaliar contra as tarifas, aumentando uma guerra comercial em espiral.
O chanceler alemão Olaf Scholz, por exemplo, disse: “Os EUA escolheram um caminho em cujo fim estão apenas perdedores, já que tarifas e isolamento doem prosperidade para todos”.
Carney também sugeriu resultados negativos para a economia global – e uma resposta firme do Canadá.
“Vamos combater as tarifas dos EUA com ações comerciais de retaliação que terão o máximo impacto nos Estados Unidos e impactos mínimos aqui no Canadá”, disse Carney.
Vamos ficar claros. Estamos todos na mesma página. Não vamos recuar. Vamos responder com força. Nada está fora da mesa para defender nossos trabalhadores e nosso país. ”
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.
“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.
Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
CT
Tomaz Silva / Agência Brasil
Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.
Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.
Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.
De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.
Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.
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