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Neto anula golo inaugural de Martinelli enquanto Chelsea e Arsenal partilham despojos | Primeira Liga

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David Hytner at Stamford Bridge

Havia pessoas em campo, Chelsea substitutos para ser mais preciso, a alegria de todos ligados ao clube transbordando. Pedro Neto tinha feito o empate com um remate rasteiro de longa distância e se não fosse a vitória declarada que Enzo Maresca e os seus jogadores queriam – a primeira contra um rival dos chamados Big Six – eles poderiam ver o mérito em um empate de batalha.

Para o Arsenal, este foi um desempenho melhor do que alguns dos últimos tempos, mas não foi o resultado que Mikel Arteta esperava, aquele que silenciaria o barulho que se formou em torno do seu clube. Foi mais um exemplo de como eles perderam a liderança em um grande jogo – após os empates contra Manchester City e Liverpool – e significou que não vencem há quatro Primeira Liga jogos, sequência que rendeu apenas dois pontos. Eles estão agora nove atrás do líder Liverpool. É demais para recuperar?

Pelo menos eles pararam a podridão fora de casa, depois das derrotas para Bournemouth e Newcastle, na Liga dos Campeões, contra o Inter, na noite de quarta-feira também – todas as partidas perdidas a zero.

Arteta afirmou que seu time estava jogando melhor do que durante o difícil período de quatro semanas da temporada passada, que começou no início de dezembro. Mas, como acrescentou, para que “para ser claro e relevante temos de vencer… sobretudo para responder a certas questões”.

Gabriel Martinelli prometeu-lhes algo glorioso, finalizando com força após passe de Martin Ødegaard, que regressou ao onze inicial. A forma física de Odegaard era incrível; ele empurrou até o fim. Neto, porém, iria arrebatar tudo.

O Chelsea tem apostado na consistência da seleção no campeonato sob o comando de Maresca, embora ele tenha tido uma decisão importante a tomar como lateral-esquerdo. Ele optou por Marc Cucurella em vez do capitão do clube, Reece James, ficando com Malo Gusto como lateral-direito. Maresca não respeita reputação. Cucurella versus Bukayo Saka foi bilheteria. Terminaria com Cucurella pegando Saka com um desarme tardio aos 79 minutos e forçando-o a sair. Cucurella foi reservada. Do outro lado da peça, Cucurella emergiu com honras.

Bukayo Saka deixa o campo após se lesionar no segundo tempo. Fotografia: Ryan Pierse/Getty Images

Foi uma luta pelo direito de jogar, com desafios a todo vapor, incluindo a falta violenta de Levi Colwill sobre Saka aos 21 minutos, que gerou palavras de raiva entre os bancos. Colwill foi autuado. Moisés Caicedo fez uma barcaça de “boas-vindas” para Ødegaard. Ben White recebeu cartão amarelo por golpe sem bola em Neto.

Cole Palmer era um saco misto, mas foi ótimo vê-lo realizar um de seus movimentos característicos, permitindo que a bola corresse por seu corpo e acionasse a pós-combustão, afastando-se de seu marcador. Ele acertou Ødegaard no início, antes de estender David Raya com um chute violento. Ele fez isso para Thomas Partey antes de liberar Neto, cujo cruzamento foi cabeceado alto por Noni Madueke.

A grande chance do Chelsea no primeiro tempo surgiu aos 24 minutos, quando Neto foi para um lado e depois para outro contra as brancas, abrindo espaço para cruzamento. Gusto cronometrou sua corrida ao poste mais distante para chegar à frente de Martinelli, mas não conseguiu cabecear. Maresca caiu de joelhos, com as mãos levantadas em direção à cabeça.

O Arsenal teve seus momentos antes do intervalo – dois grandes, o primeiro vendo Arteta fora de si de frustração. Saka forçou a alta rotatividade, bloqueando uma passagem de Colwill pelas linhas. Foi Ødegaard quem voltou para Saka e quando o seu remate foi bloqueado, a bola partiu perfeitamente para Martinelli. Ele teve que marcar apenas para pisar fracamente em Robert Sánchez.

As boas margens foram contra o Arsenal aos 33 minutos. Declan Rice avistou Kai Havertz a metros de distância enquanto ele cobrava uma falta e então cobrou rapidamente, acertando o passe para ele. Havertz manobrou na frente de Caicedo para marcar, apenas para o VAR ver que ele estava um pouco impedido.

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Havertz foi remendado após o corte na cabeça que sofreu contra o Inter e precisou de mais reparos no início do segundo tempo, com a ferida aberta novamente. Ele recebeu um cartão amarelo por não ter saído de campo com rapidez suficiente para eles, mas voltou para o gol da estreia, com Martinelli mais do que compensando seu erro anterior.

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Ødegaard fez acontecer, cruzando fundo para o poste mais distante, após o que Martinelli voltou para dentro para ampliar o ângulo antes de rematar para dentro do poste mais próximo de Sánchez. Não foi uma boa aparência para o goleiro ou para a armadilha do impedimento do Chelsea, com Colwill muito fundo e jogando Martinelli.

Wesley Fofana acertou um chute para fora do alvo aos 53 minutos, mas, com Jurrien Timber chutando ao lado, o Chelsea precisou se recompor. Maresca introduziu Enzo Fernández e Mykhailo Mudryk no lugar de Romeo Lavia e Madueke, este último a descer directamente pelo túnel.

Fernández esteve envolvido no empate, fazendo um passe para Neto, mas, na verdade, tudo se resumia ao desejo de Neto de aproveitar o momento. Seu toque permitiu alongar o passo e ele foi rápido demais para Timber e Gabriel Magalhães, que tentaram sair. A cena foi demais para Raya.

A etapa final foi frenética, com chances nos dois lados. O Arsenal pensou que havia conquistado a vitória, mas o substituto Leandro Trossard disparou alto e depois desviou para o alvo após cruzamento de William Saliba. Em ambas as ocasiões, a bandeira do impedimento foi hasteada.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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MUNDO

Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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