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Número de mortos em ataques israelenses ao Líbano ultrapassa 3.000: Ministério da Saúde | Israel ataca o Líbano Notícias
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israelense ataques ao Líbano já mataram mais de 3.000 pessoas nos 13 meses desde que eclodiram os combates entre o Hezbollah e Israel ao longo da fronteira sul do Líbano e norte de Israel, disse o Ministério da Saúde Pública do Líbano.
O ministério disse na noite de segunda-feira que 3.002 foram mortos e 13.492 feridos desde o início da “agressão” de Israel contra o Líbano.
Os números mostram que havia 589 mulheres e pelo menos 185 crianças entre as 3.002 pessoas mortas até agora, segundo o ministério.
Embora Israel afirme que centenas de combatentes do Hezbollah foram mortos nos seus ataques, testemunhas e relatórios independentes de comunidades bombardeadas em todo o Líbano atestam o elevado número de vítimas civis causadas por ataques generalizados e ataques aéreos e bombardeios de artilharia israelenses indiscriminados.
A UNICEF, a agência da ONU para a infância, disse na semana passada que pelo menos uma criança por dia tinha sido morto no Líbano durante o mês passado.
“Desde 4 de Outubro deste ano, pelo menos uma criança foi morta e 10 ficaram feridas diariamente”, disse a Directora Executiva da UNICEF, Catherine Russell.
“Milhares de crianças que sobreviveram fisicamente ilesas aos muitos meses de bombardeamentos constantes estão agora profundamente angustiadas pela violência e pelo caos que as rodeiam”, afirmou a agência.
O crescente número de mortos ocorre num momento em que cerca de 1,2 milhões da população de 5,8 milhões do Líbano foram deslocados à força de cidades, vilas e aldeias, bem como de bairros da capital, Beirute, que Israel bombardeou repetidamente e continua a emitir ordens de evacuação forçada.
A agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) disse que uma média de 400-600 pessoas do Líbano chegaram ao Iraque todos os dias durante a semana passada. A maioria deles são libaneses, mas também houve um aumento na chegada de sírios e palestinos.
Pelo menos 28.350 refugiados do Líbano chegaram ao país desde a escalada dos combates entre Israel e o Hezbollah em setembro, disse a agência. A maioria está hospedada em Najaf e Karbala.
Enquanto isso, cerca de 472 mil pessoas do Líbano cruzou para a Síria nas últimas semanas, disse o ACNUR na segunda-feira.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os serviços médicos de emergência no Líbano relataram 201 ataques no ano passado, resultando em 151 mortes.
Pelo menos 212 pessoas ficaram feridas na violência, o que “está a dificultar os esforços de resgate e socorro e, em última análise, a contribuir para elevadas taxas de mortalidade”, afirmou a OMS.
Em Israel, 72 pessoas foram mortas em ataques do Hezbollah desde Outubro do ano passado, um número que inclui pelo menos 30 soldados israelitas mortos em combates com o grupo armado libanês. Mais de 60 mil pessoas foram deslocadas das suas casas no norte de Israel.
A cessação dos combates parece estar muito distante, face ao número crescente de mortes e à destruição de infra-estruturas e propriedades civis libanesas.
Na sexta-feira, o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, acusou Israel de bloqueando qualquer progresso nas negociações para um cessar-fogo com o Hezbollah.
“As declarações israelenses e os sinais diplomáticos recebidos pelo Líbano confirmam a teimosia israelense em rejeitar as soluções propostas e em insistir na abordagem de matança e destruição”, disse ele.
A agência de notícias AFP verificou imagens de vídeo na segunda-feira que mostravam detonações massivas numa aldeia fronteiriça no sul do Líbano, onde uma autoridade local disse que centenas de casas foram destruídas por Israel desde o ano passado.
O vídeo, amplamente partilhado online, mostrava mais de uma dúzia de detonações simultâneas que devastaram Meiss el-Jabal e transformaram casas libanesas em pó.
Cenas aéreas semelhantes de demolições de casas foram capturadas em várias aldeias fronteiriças, incluindo Mhaibib e Odaisseh, desde que Israel enviou tropas terrestres para o sul do Líbano no final de setembro, informa a AFP.
Casas que cobrem colinas exuberantes são vistas desmoronando em uma nuvem de poeira cinzenta nos vídeos que circulam amplamente online.
De acordo com a Agência Nacional de Notícias (NNA) oficial do Líbano, as tropas israelitas explodiram edifícios em pelo menos sete aldeias fronteiriças no mês passado.
O vídeo de segunda-feira de Meiss el-Jabal mostrou grandes detonações perto de um hospital vazio na vila, disse o prefeito Abdul-Monhem Choukair.
“Setenta por cento de Meiss el-Jabal estão destruídos”, disse o prefeito, acrescentando que “o objetivo do inimigo israelense é a destruição sistemática”.
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Ufac recebe 3 micro-ônibus por emenda do deputado Roberto Duarte — Universidade Federal do Acre
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14 de novembro de 2025A Ufac recebeu três micro-ônibus provenientes de emenda parlamentar no valor de R$ 8 milhões, alocadas pelo deputado federal Roberto Duarte (Republicanos-AC) em 2024. A entrega ocorreu nessa quinta-feira, 13, no estacionamento A do campus-sede. Os veículos foram estacionados em frente ao bloco da Reitoria, dois ficarão no campus-sede e um irá para o campus Floresta, em Cruzeiro do Sul.
“É sem dúvida o melhor momento para a gestão, entregar melhorias para a universidade”, disse a reitora Guida Aquino. “Quero agradecer imensamente ao deputado Roberto Duarte.” Ela ressaltou outros investimentos provindos dessa emenda. “Serão três cursos de graduação na interiorização.”
Duarte disse que este ano alocou mais R$ 2 milhões para a universidade e enfatizou que os micro-ônibus contribuirão para mobilidade dos alunos e professores da instituição. “Também virá uma van, mais cursos que vamos fazer no interior do Estado do Acre, o que vai ajudar muito a população acreana. Estamos muitos felizes, satisfeitos e honrados em poder contribuir e ajudar cada vez mais no desenvolvimento da Universidade Federal do Acre, que só nos dá orgulho.”
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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