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O câncer de intestino está aumentando entre pessoas com menos de 50 anos: O que saber | Notícias de saúde

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7 meses atrásem
Há muito considerado uma doença dos idosos, o cancro do intestino afecta cada vez mais as gerações mais jovens em todo o mundo.
Casos de intestino de início precoce Câncer estão a aumentar entre as pessoas com menos de 50 anos, com países como o Reino Unido, a Nova Zelândia e o Chile a registarem alguns dos aumentos mais acentuados.
Aqui está o que você deve saber sobre as mudanças no cenário da doença.
O que é câncer de intestino?
Também conhecido como câncer colorretal, o câncer de intestino envolve tumores no intestino grosso, que é composto pelo cólon e reto.
O câncer de intestino é o terceiro mais câncer comumente diagnosticado e a segunda principal causa de mortes relacionadas ao câncer em todo o mundo, com mais de 1,9 milhão de novos casos e quase 904.000 mortes relatadas em 2022.
Onde está aumentando o câncer de intestino?
O câncer de intestino está aumentando globalmente. A Organização Mundial de Saúde prevê que, até 2040, o número anual de novos casos de cancro colorrectal aumente para 3,2 milhões.
Um novo estudo publicado na revista médica The Lancet Oncology descobriu taxas crescentes de câncer de intestino entre grupos demográficos mais jovens em 27 dos 50 países estudados durante um período de cinco anos entre 2013 e 2017. Os países com aumentos anuais significativos incluem Nova Zelândia (3,97 por cento), Porto Rico (3,81 por cento ) e Inglaterra (3,59 por cento).
Historicamente, a doença tem sido mais prevalente em países de alta renda, como Estados Unidos, Austrália e Canadá. No entanto, os casos também estão agora a aumentar em regiões de baixos rendimentos da América Latina e da Ásia, como Argentina, Equador, Tailândia e Turquia.
Países como o Japão, o Chile e Israel, que passaram por uma rápida urbanização e mudanças alimentares ao longo das últimas décadas, também registam aumentos semelhantes no número de casos entre os jovens.
O que está causando essa mudança?
O aumento do câncer de intestino pode estar relacionado às mudanças no estilo de vida nos últimos anos e às modificações resultantes nas bactérias intestinais humanas.
O aumento do consumo de alimentos processados e junk food e o comportamento sedentário podem ser fatores que contribuem para o câncer de intestino. As mudanças geracionais também podem desempenhar um papel; muitos indivíduos em países de rendimento elevado, nascidos depois de 1950, foram expostos a dietas ricas em gordura, açúcar e baixo teor de fibras desde tenra idade.
Estas dietas carecem de nutrientes protetores, como antioxidantes e fibras, que ajudam a manter as células intestinais saudáveis e a eliminar substâncias nocivas, como substâncias cancerígenas, compostos inflamatórios e ácidos biliares produzidos durante a digestão de alimentos ricos em gordura, o que pode estimular o crescimento celular anormal.
Além disso, evidências emergentes sugerem que fatores como alterações naturais do microbioma intestinal e inflamação crónica podem contribuir para o risco de cancro, mas são necessárias mais pesquisas para compreender completamente o seu impacto potencial.
“Microbioma intestinal” é a comunidade de trilhões de bactérias, fungos, vírus e outros microorganismos que vivem no trato digestivo e desempenham um papel crucial na digestão, na imunidade e na saúde geral.
Quais são os sintomas do câncer de intestino?
Os sintomas do câncer de intestino podem variar, mas geralmente incluem:
- Sangramento retal
- Dor abdominal persistente
- Mudanças nos hábitos intestinais, como diarréia ou constipação
- Perda de peso inexplicável
O que causa o câncer de intestino?
O câncer de intestino pode resultar de uma variedade de fatores, incluindo estilo de vida, genes e meio ambiente.
Embora a história familiar e as mutações genéticas herdadas aumentem o risco, a maioria dos casos é esporádica e está ligada a fatores de estilo de vida. Mutações genéticas são mudanças que ocorrem naturalmente na sequência dos genes, que fornecem instruções sobre como os seres vivos crescem e funcionam.
Alimentos, consumo de álcool e obesidade são outros contribuintes importantes para a doença. Consumo e cozimento em alta temperatura de carnes vermelhas e processadas podem produzir compostos cancerígenos, como aminas heterocíclicas, aumentando o risco de crescimentos cancerígenos no cólon.
Qual é o prognóstico para câncer de intestino?
O tratamento depende muito do estágio do diagnóstico.
A detecção precoce normalmente leva a resultados significativamente melhores. Cerca de 90 por cento das pessoas tendem a sobreviver por cinco anos ou mais se um tumor de cólon ou reto for detectado no Estágio 1, antes que o câncer se espalhe.
Quando o câncer se espalha para outros órgãos, ou ocorre metástase, as taxas de sobrevivência caem consideravelmente. No Estágio 4, o mais grave, apenas em torno 10 por cento dos pacientes sobrevivem ao câncer por cinco anos ou mais após o diagnóstico. Porém, com o câncer, não é possível saber ao certo quanto tempo alguém viverá.
Pacientes com menos de 50 anos geralmente recebem tratamento mais agressivo, como quimioterapia, juntamente com cirurgia, mesmo para doenças em estágio inicial. No entanto, estudos sugerem que os seus resultados de sobrevivência são não dramaticamente melhor do que aqueles dos adultos mais velhos que têm menos probabilidade de se submeter a essas terapias intensivas devido a preocupações com condições de saúde subjacentes ou à tolerância reduzida aos efeitos secundários.
Quem é mais afetado pelo câncer de intestino e isso mudou?
No passado, o cancro do intestino tinha maior probabilidade de afetar pessoas com mais de 50 anos, mas a demografia está a mudar.
Os adultos mais jovens, com idades compreendidas entre os 25 e os 49 anos, registam agora os aumentos mais acentuados na incidência, particularmente em países de rendimento elevado como o Reino Unido, os EUA e a Austrália.
Em países como a Inglaterra e a Noruega, as mulheres registam mais aumentos do que os homens.
Apesar deste aumento, os adultos com mais de 50 anos ainda representam a maioria dos casos de cancro do intestino em geral.
Quais são os tratamentos para o câncer de intestino?
O tratamento do câncer de intestino varia de acordo com o estágio e inclui várias abordagens:
- Cirurgia: os tumores são removidos, o que muitas vezes é curativo para cânceres em estágio inicial
- Quimioterapia: Substâncias químicas usadas em combinação com cirurgia visam prevenir a recorrência da doença
- Radioterapia: feixes de energia intensa são usados para matar células cancerígenas ou diminuir tumores; isso é freqüentemente empregado para câncer retal
- Terapias direcionadas: Os medicamentos são usados para atingir partes das células cancerosas, como proteínas; isso pode ser eficaz para tumores com mutações genéticas específicas
- Imunoterapia: A terapia biológica estimula o sistema imunológico de uma pessoa para combater o câncer; esta é uma opção emergente, especialmente para casos avançados com certos biomarcadores
O câncer de intestino pode ser prevenido?
Os especialistas sugerem que mudanças no estilo de vida e exames regulares podem reduzir significativamente o risco.
Em muitos países, incluindo os EUA e a Austrália, os médicos recomendam colonoscopias e exames de fezes a partir dos 45 anos.
O aumento da consciência dos sintomas e do histórico familiar também pode levar à detecção precoce e a melhores resultados.
Estudos sugerem que manter uma dieta saudável rica em fibras, limitar o consumo de álcool, evitar fumar e manter-se fisicamente activo também pode diminuir o risco.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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