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o desafio da contagem de mortes

A favela de Kawéni, em Mayotte, 19 de dezembro de 2024.

Quantos compatriotas de Mayotte os franceses lamentarão na segunda-feira, 23 de dezembro, dia de luto nacional decretado pelo Chefe de Estado, quinta-feira, durante a sua visita a Mayotte? As autoridades se recusam a comentar. É hora de contar, mas as emergências vitais têm precedência sobre a realização destas primeiras estimativas. A indignação cresce e o Ministério do Interior admite que dificuldades logísticas impedem ajudar quem não tem água, luz ou alimentos, seis dias depois do furacão. “Os bairros continuam de difícil acesso. A prioridade é mais manter a vida segura. E não poderemos estimar nada até termos contato com as autoridades locais.”indica para Mundo uma fonte policial.

O tema do tributo humano, no entanto, torna-se delicado, num momento em que circula a hipótese de várias dezenas de milhares de mortes. Cresce a pressão dos governantes eleitos e dos meios de comunicação para saber o número de vítimas do devastador ciclone Chido, que atravessou Maiote em 14 de dezembro, e o prefeito François-Xavier Bieuville ordenou, na quinta-feira, um censo comuna por comuna. “Uma equipa está especialmente dedicada a esta tarefa”ele prometeu.

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