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O que a Rússia, nós, UE querem? – DW – 14/03/2025

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O que a Rússia, nós, UE querem? - DW - 14/03/2025

Uma reunião entre representantes do EUA e Ucrânia na Arábia Saudita no início desta semana provocou esperança para um temporário cessar -fogo na Ucrânia. Aqui está uma visão geral do que está em jogo.

Rússia

Até o momento, o governo russo demonstrou pouco interesse em conversas de paz com a Ucrânia.

Yuri Uskov, consultor do presidente Vladimir Putindisse à agência de notícias russa Interfax na quinta -feira que a proposta apresentada para um cessar -fogo temporário na Ucrânia era “apressado”. Qualquer acordo de paz, disse ele, deve “levar em consideração os interesses e preocupações legítimos da Rússia (Rússia)” e não simplesmente “dar uma pausa aos militares ucranianos”.

Especialistas acreditam que Moscou quer empurrar OTAN Fora da Europa Oriental e aumenta a influência russa na Ucrânia. “Não acho realista que a Rússia concorde com algo em que a Ucrânia permanece independente e soberana”, disse o especialista em Rússia Janis Kluge, do Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança, referenciando as repetidas demandas de Moscou que a Ucrânia deve realizar eleições.

Essa estratégia se alinha às condições que Moscou definiu para possíveis negociações de paz. Eles incluem a insistência contínua de Moscou de que não tolerará nenhuma tropa de manutenção da paz estrangeira na Ucrânia. Também não está preparado para aceitar Associação ucraniana na OTAN.

A Rússia também é muito improvável de devolver qualquer um dos territórios ucranianos que já anexou. Pelo contrário: no final de fevereiro, Putin nos ofereceu presidente Donald Trump Um acordo separado que permitiria aos EUA explorar os recursos nos territórios ucranianos ocupados pela Rússia. Putin declarou, em uma entrevista na televisão, que a Rússia estava pronta para “cooperar com parceiros estrangeiros, incluindo os americanos, nas novas regiões”.

Moscou tem um forte interesse em persuadir o oeste a levantar as sanções Ele impôs desde o início da invasão da Rússia da Ucrânia. A economia em tempos de guerra inicialmente desencadeou um boom na Rússia, mas isso agora parou.

Putin não concordará em Ceasefire Proposta: Zelenskyyy

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Estados Unidos

Trump quer ganhar capital político se posicionando como corretor de paz. Embora ele não tenha conseguido cumprir sua promessa de campanha de encerrar a guerra na Ucrânia em 24 horas, ele conseguiu aumentar a pressão sobre Kiev e Moscou.

Na recente reunião dos ministros das Relações Exteriores do G7 em Charlevoix, Canadá, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que uma declaração conjunta “perfeita” do G7 após a reunião “seria que os Estados Unidos fizeram uma coisa boa para o mundo ao trazer esse processo adiante”.

Um acordo de paz também facilitaria para Trump reduzir a ajuda militar e humanitária à Ucrânia. Isso se alinharia com seus planos de reduzir o envolvimento dos EUA com a OTAN e forçar os países europeus a aumentar seus gastos com defesa.

Os EUA também têm interesse em acessar matérias -primas. A Ucrânia possui recursos fósseis, como gás, e importantes reservas minerais. Um acordo proposto entre a Ucrânia e os EUA falhou inicialmente após o Exchanidade pública irritada Entre Trump, o vice -presidente dos EUA JD Vance e o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy na Casa Branca no final de fevereiro. Zelenskyy declarou desde então que está pronto para assinar o acordo.

Os observadores estão preocupados com o fato de a pressão que Trump se colocou em si mesmo prometendo acabar com a guerra rapidamente poderia levá -lo a fazer concessões significativas a Putin.

União Europeia

A guerra na Ucrânia e o medo que o conflito poderiam aumentar, levaram os países da UE a drasticamente aumentar os gastos com defesa. Finlândia e Suéciaque permaneceu neutro por décadas, agora se juntou à OTAN.

Desde o início da guerra em fevereiro de 2022, a maioria dos estados membros da UE se juntou a impor as sanções da UE à Rússia. “Devemos colocar a Ucrânia na posição mais forte possível. Sanções fornecem alavancagem“O chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, disse no mês passado, quando o bloco de 27 nação impôs sua 16ª rodada de sanções.

Kaja Kallas, sentado em uma mesa, usa um terno amarelo brilhante com um grande broche azul. Atrás dela está uma bandeira ucraniana e um pote de flores amarelas e azuis fica na mesa.
Kallas mostrou abertamente seu apoio à Ucrânia, usando azul e amarelo, as cores do país, em uma reunião do Conselho de Relações Exteriores da UE em fevereiroImagem: Frederic Sierakowski/União Europeia

Bruxelas também quer conter a crescente influência da Rússia na Europa, e é por isso que oferece a Ucrânia o perspectiva de associação da UE. Em junho de 2022, o país se tornou um país candidato oficial à UE.

Os países simpáticos ou cooperando com Moscou incluem os Estados membros da UE Hungria e a Eslováquia e o candidato da UE Sérvia. Na Romênia, o candidato presidencial de extrema direita Calin Georgescu foi apoiado por Moscou, mas o Tribunal Constitucional da Romênia desde então excluiu -o da participação na eleição.

Ucrânia

Sob pressão maciça dos EUA, Zelenskyy disse que está disposto a fazer concessões. Até recentemente, a posição oficial de Kiev era que “não negociaria com Putin” e destinava-se a “recuperar todos os territórios ocupados pela Rússia, incluindo a Crimeia e a Ucrânia oriental”.

O Presidente Zelenskyy (à esquerda), em um pescoço de pólo preto, acaba de sair de um carro. Seus braços estão estendidos para abraçar Mohammed Bin Salman (à direita), em uma túnica marrom esvoaçante e Keffiyeh vermelho e vermelho. Três guardas uniformizados estão em segundo plano.
O príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman (à direita) se encontrou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy em Jeddah na segunda -feiraImagem: Spa/Xinhua/Picture Alliance

Agora, depois da briga na Casa Branca, Kiev considera um sucesso que os EUA estão novamente fornecendo ajuda militar e trocando informações de inteligência, que haviam sido parados. Existe também a possibilidade de garantir a segurança mais uma vez parte de um eventual contrato.

Embora a atual proposta de cessar -fogo possa não incluir imediatamente o retorno dos territórios ocupados, a Ucrânia ainda espera recuperar essas áreas a longo prazo. Ao mesmo tempo, Kiev está dependendo do apoio internacional para fortalecer sua posição e manter a pressão sobre Moscou.

Este artigo foi originalmente escrito em alemão.



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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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