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O retorno de Trump representa desafios para o Irã – DW – 11/08/2024
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Como Donald Trump prepara-se para regressar à Casa Branca depois de obter uma vitória espectacular nas eleições presidenciais dos EUA, os iranianos interrogam-se sobre o que o seu segundo mandato poderá significar para o seu país.
Os resultados das “eleições são uma oportunidade para rever e revisar as abordagens erradas do passado”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Esmaeil Baghaei, segundo a mídia iraniana.
“Temos experiências muito amargas com as políticas e abordagens de diferentes governos dos EUA no passado”, disse Baghaei.
As relações entre os Estados Unidos e Irã têm estado extremamente tensos durante quase quatro décadas.
As fontes de tensão contemporânea incluem o programa nuclear do Irão, bem como Apoio dos EUA ao arquiinimigo do Irão, Israel.
Durante o seu primeiro mandato, Trump retirou unilateralmente os EUA do acordo nuclear internacional com o Irão e impôs duras sanções ao regime.
Trump disse que queria negociar um “acordo melhor” do que aquele concluído pela administração dos EUA sob Presidente Barack Obama.
Em janeiro de 2020, Trump ordenou o assassinato de Qasem Soleimani, chefe da Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmicauma unidade de elite que gere as operações ultramarinas de Teerão – e considerada uma organização terrorista estrangeira pelos EUA.
Por que os eleitores árabes-americanos mudaram para Trump nas eleições nos EUA
‘Estrangulando’ a economia do Irão
Durante sua campanha, Trump acusou Presidente dos EUA, Joe Biden de ser fraco em relação ao Irão. Ele também alegou que a liderança iraniana estava tramando ataques contra ele e ameaçou o Irã com a aniquilação.
Sob sua liderança, disse Trump, tudo mudaria.
“É importante ver a política de Trump para o Irão de uma forma realista”, disse Sanam Vakil, diretor do Programa para o Médio Oriente e Norte de África do think tank Chatham House, com sede em Londres, à DW.
“Trump pretende conter as atividades regionais e nucleares do Irão e forçar uma mudança no comportamento do regime iraniano através de uma campanha de pressão máxima e do estrangulamento da economia iraniana”, disse Vakil. “Isto não se traduz numa mudança de regime, apesar de os activistas verem a situação desta forma.”
Vakil disse que o Irã evitará o contato direto e confiará em canais informais para se comunicar com a nova administração dos EUA. “O Irão certamente irá contar com canais secundários para enviar mensagens à nova administração e os catarianos desempenham um bom papel para comunicar tal intenção.”
Paz no Médio Oriente?
Durante a sua campanha eleitoral, Trump disse repetidamente que impediria o Irão de adquirir armas nucleares.
‘Breve janela de oportunidade’ para acabar com o conflito no Médio Oriente
Em Setembro, Trump disse que os Estados Unidos deveriam chegar a um acordo com o Irão para pôr termo à sua programa nuclear.
Em meados de Outubro, Trump disse à emissora Al-Arabiya que a paz no Médio Oriente seria possível se ele ganhasse as eleições.
Trump citou os Acordos de Abraham — uma série de acordos diplomáticos individuais que a sua administração facilitou em 2020 para normalizar as relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos.
Trump descreveu os Acordos de Abraham como seu maior conquista da política externa e a pedra angular para uma possível paz no Médio Oriente.
Ele disse que quer negociar acordos semelhantes com o Irão e vários outros países.
As aparências podem enganar
“Donald Trump quer iniciar o seu próximo mandato como pacificador. Mas muita coisa ainda pode acontecer antes de ele tomar posse em janeiro”, afirmou Farzan Sabet, especialista em sanções económicas, não-proliferação nuclear e política no Médio Oriente no Instituto de Pós-Graduação de Genebra. disse à DW.
Sabet disse que os confrontos diretos entre o Irã e Israel nos últimos meses também pioraram as tensões entre Teerã e Washington.
“Donald Trump, como presidente, teria muitas opções para exercer uma pressão massiva sobre o Irão”, disse Sabet.
“Além de novas sanções, isto poderia incluir ações militares direcionadas e o fortalecimento de Israel e dos Estados árabes sunitas para combater o Irão”, disse ele.
“A equipa de política externa e de segurança nacional da próxima administração seria provavelmente liderada por conhecidos linhas duras anti-Irão que não estão dispostos a negociar”, acrescentou. “Para negociar directamente com o Presidente Trump, a liderança iraniana teria primeiro de superar essa barreira.”
Deterioração das relações entre Teerã e Berlim
O papel da Arábia Saudita
O Irã vem se preparando há meses para uma segunda presidência de Trump. Em junho, Masoud Pezeshkian, o então recém-eleito presidente iranianolevantou a possibilidade de Trump retornar à Casa Branca.
Durante sua campanha eleitoral, Pezeshkian acusou seus oponentes de não terem um plano no caso de um retorno de Trump.
Esta semana, Pezeshkian disse que o resultado das eleições nos EUA não importava para o Irão.
“Não teremos a mente fechada no desenvolvimento das nossas relações com outros países (embora) tenhamos como prioridade desenvolver relações com os países islâmicos e vizinhos”, disse Pezeshkian.
O Irão também está atualmente a trabalhar arduamente para normalizar as relações com a Arábia Saudita depois de os países terem retomado relações diplomáticas em 2023 com a ajuda da mediação da China.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, visitou Riad no início de outubro e se encontrou com o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, considerado um confidente de Trump.
Este artigo foi escrito originalmente em alemão.
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Ufac promove ação de autocuidado para servidoras e terceirizadas — Universidade Federal do Acre
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23 de outubro de 2025A Coordenadoria de Vigilância à Saúde do Servidor (CVSS) da Ufac realizou, nesta quinta-feira, 23, o evento “Cuidar de Si É um Ato de Amor”, em alusão à Campanha Outubro Rosa. A atividade ocorreu no Setor Médico Pericial e teve como público-alvo servidoras técnico-administrativas, docentes e trabalhadoras terceirizadas.
A ação buscou reforçar a importância do autocuidado e da atenção integral à saúde da mulher, indo além da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. O objetivo foi promover um momento de acolhimento e bem-estar, integrando ações de valorização e promoção da saúde no ambiente de trabalho.
“O mês de outubro não deve ser apenas um momento de lembrar dos exames preventivos, mas também de refletir sobre o cuidado com a saúde como um todo”, disse a coordenadora da CVSS, Priscila Oliveira de Miranda. Ela ressaltou que muitas mulheres acabam se sobrecarregando com as demandas da casa, da família e do trabalho e acabam deixando o autocuidado em segundo plano.
Priscila também explicou que a iniciativa buscou proporcionar um espaço de pausa e acolhimento no ambiente de trabalho. “Nem sempre é fácil parar para se cuidar ou ter acesso a ações de relaxamento e promoção da saúde. Por isso, organizamos esse momento para que as servidoras possam respirar e se dedicar a si mesmas.”
O setor mantém atividades contínuas, como consultas com clínico-geral, nutricionista e fonoaudióloga, além de grupos de caminhada e ações voltadas à saúde mental. “Essas iniciativas estão sempre disponíveis. É importante que as mulheres participem e mantenham o compromisso com o próprio bem-estar”, completou.
A programação contou com acolhimento, roda de conversa mediada pela assistente social Kayla Monique, lanche compartilhado e o momento “Cuidando de Si”, com acupuntura, auriculoterapia, reflexologia podal, ventosaterapia e orientações de cuidados com a pele. A ação teve parceria da Liga Acadêmica de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e da especialista em bem-estar Marciane Villeme.
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Ufac realiza abertura do Fórum Permanente da Graduação — Universidade Federal do Acre
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22 de outubro de 2025A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Ufac realizou, nesta terça-feira, 21, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, a abertura do Fórum Permanente da Graduação. O evento visa promover a reflexão e o diálogo sobre políticas e diretrizes que fortalecem o ensino de graduação na instituição.
Com o tema “O Compromisso Social da Universidade Pública: Desafios, Práticas e Perspectivas Transformadoras”, a programação reúne conferências, mesas temáticas e fóruns de discussão. A abertura contou com apresentação cultural do Trio Caribe, formado pelos músicos James, Nilton e Eullis, em parceria com a Fundação de Cultura Elias Mansour.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, representou a reitora Guida Aquino. Ele destacou o papel da universidade pública diante dos desafios orçamentários e institucionais. “Em 2025, conseguimos destinar R$ 10 milhões de emendas parlamentares para custeio, algo inédito em 61 anos de história.”
Para ele, a curricularização da extensão representa uma oportunidade de aproximar a formação acadêmica das demandas sociais. “A universidade pública tem potencial para ser uma plataforma de políticas públicas”, disse. “Precisamos formar jovens críticos, conscientes do território e dos problemas que enfrentamos.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou que o fórum reúne coordenadores e docentes dos cursos de bacharelado e licenciatura, incluindo representantes do campus de Cruzeiro do Sul. “O encontro trata de temáticas comuns aos cursos, como estágio supervisionado e curricularização da extensão. Queremos sair daqui com propostas de reformulação dos projetos de curso, alinhando a formação às expectativas e realidades dos nossos alunos.”
A conferência de abertura foi ministrada pelo professor Diêgo Madureira de Oliveira, da Universidade de Brasília, que abordou os desafios e as transformações da formação universitária diante das novas demandas sociais. Ao final do fórum, será elaborada uma carta de encaminhamentos à Prograd, que servirá de base para o planejamento acadêmico de 2026.
Também participaram da solenidade de abertura a diretora de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Grace Gotelip; o diretor do CCSD, Carlos Frank Viga Ramos; e o vice-diretor do CMulti, do campus Floresta, Tiago Jorge.
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Ufac realiza cerimônia de abertura dos Jogos Interatléticas-2025 — Universidade Federal do Acre
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22 de outubro de 2025A Ufac realizou a abertura dos Jogos Interatléticas-2025, na sexta-feira, 17, no hall do Centro de Convenções, campus-sede, e celebrou o espírito esportivo e a integração entre os cursos da instituição. A programação segue nos próximos dias com diversas modalidades esportivas e atividades culturais. A entrega das medalhas e troféus aos vencedores está prevista para o encerramento do evento.
A reitora Guida Aquino destacou a importância do incentivo ao esporte universitário e agradeceu o apoio da deputada Socorro Neri (PP-AC), responsável pela destinação de uma emenda parlamentar de mais de R$ 80 mil, que viabilizou a competição. “Iniciamos os Jogos Interatléticas e eu queria agradecer o apoio da nossa querida deputada Socorro Neri, que acredita na educação e faz o melhor que pode para que o esporte e a cultura sejam realizados em nosso Estado”, disse.
A cerimônia de abertura contou com a participação de estudantes, atletas, servidores, convidados e representantes da comunidade acadêmica. Também estiveram presentes o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, e o presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, Minoru Kinpara.
(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)
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