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Onde ver épicos com grandes batalhas à la ‘Gladiador’ – 21/11/2024 – Ilustrada

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Beatriz Izumino

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Se você reassistiu (ou assistiu pela primeira vez) a “Gladiador” antes de ir ao cinema ver “Gladiador 2” e agora está numa onda de grandes épicos, trago hoje outras histórias de “espadas e sandálias”.

Existe uma definição mais estreita do que é um filme desse gênero (italiano, dos anos 1950-60, conta histórias da Antiguidade greco-romana com figuras mitológicas, ou histórias bíblicas), mas preferi abrir o escopo e contemplar também coisas um pouco diferentes. Tendo espada e tendo sandália, está valendo!

“As Façanhas de Hércules” (1958)

“Le fatiche di Ercole”. Looke, NetMovies e Oldflix, 99 min.

Estrelado pelo campeão do Mr. America (1947) e do Mr. Universo (1950) Steve Reeves, “As Façanhas de Hércules” abriu as portas para todo o gênero das espadas e sandálias. Produzido com um baixíssimo orçamento na Itália e dublado em inglês, o filme foi um sucesso em bilheterias na Europa e nos Estados Unidos. A narrativa, na verdade, coloca o semideus na história de Jasão e os argonautas, com o filho de Zeus ajudando o herdeiro de Iolcos na busca pelo velo de ouro.

“Ben-Hur (1959)”

Max e Oldflix, 222 min.

Primeiro filme a ganhar 11 Oscars (das 12 indicações que recebeu), conta a história de Judah Ben-Hur (Charlton Heston), um príncipe judeu em Jerusalém que resiste aos avanços do Império Romano, personificados na figura de Messala (Stephen Boyd), seu amigo de infância que se tornou chefe de uma guarnição romana na Judeia.

“Spartacus” (1960), “Spartacus” (2010-2013)

Telecine, Looke, NetMovies, 197 min.

MGM+, quatro temporadas, 45 episódios

“Eu sou Spartacus!”, dizem os soldados todos na icônica cena de resistência perante a tirania. O verdadeiro Spartacus (Kirk Douglas) é o líder de uma revolta de proporções épicas, um trácio que luta para voltar para casa, um homem cuja mulher é tirada de seus braços, um gladiador movido pelo ódio. Dono da maior bilheteria de 1960, o filme ganhou quatro Oscars, incluindo o de melhor ator coadjuvante, para Peter Ustinov.

A série, por sua vez, não muito popular mas que tem lá seus defensores, tem mais sexo e violência explícita, como era o costume no canal que a originou, o Starz. Tem no elenco Andy Whitfield (nas duas primeiras temporadas) e Liam McIntyre (que assume o papel principal após a morte de Whitfield), Lucy Lawless (a eterna Xena, a princesa guerreira) e John Hannah (de “A Múmia”).

“Hércules” (1997)

“Hercules”. Disney+, 93 min.

Versão da Disney, de 1997, explica que Hércules (Tate Donovan) é um semideus por ter perdido sua imortalidade em um golpe de seu tio, Hades (James Woods), e não por ter uma mãe mortal (como na mitologia greco-romana). Para recuperar seu lugar no Olimpo, ele terá que se tornar um verdadeiro herói. Para isso, é treinado por Philoctetes (Danny DeVito) e derrota monstros como a Hidra.

“Tróia” (2004)

“Troy”. Max, 163 min.

Após o sucesso de “Gladiador”, Hollywood tentou apostar numa nova leva de filmes épicos. Além de “Tróia” (2004), houve, por exemplo, “Alexandre” (2004), “Rei Arthur” (2004), “Cruzada” (2005), “300” (2006), “Fúria de Titãs” (2010), “Centurião” (2010), “Imortais” (2011) e “Pompeia” (2014), todos com estrelas saradas lutando grandes batalhas em filmes de inspiração antiga ou medieval, mitológica ou bíblica. Nenhum, porém, atingiu as alturas do filme de Ridley Scott.

Não que os épicos musculosos tivessem em algum momento parado de existir —os anos 1980 nos deram “Conan – O Bárbaro”, afinal, e os anos 1990, “Coração Valente”.

De todos esses pós-“Gladiador”, pelo menos “Tróia” teve a oitava maior bilheteria de 2004, tem Brad Pitt, Diane Kruger e Brian Cox e não foi dirigido por Zack Snyder.

“A Mulher Rei” (2022)

“The Woman King”. Prime Video, 135 min.

Antes de você reclamar, caro leitor, eu sei que este filme não se encaixa exatamente em nada do que eu disse até aqui. Se passa na África no século 19, não tem togas, nomes em latim, nem Zeus. Mas tem lutas! Bem filmadas! E guerreiras fortes! E sandálias! Por que deixar um detalhe nos impedir de ver um bom filme?

Dirigido por Gina Prince-Bythewood, conta a história das guerreiras Agojie, que protegem o reino do Daomé de seus inimigos do império Oyo e seus aliados, os portugueses. A general Nanisca (Viola Davis) lidera o exército, entre elas a nova recruta Nawi (Thuso Mbedu), uma jovem talentosa e impulsiva com um passado nebuloso.

O QUE ESTÁ CHEGANDO

As novidades nas principais plataformas de streaming

“Um Espião Infiltrado”

“A Man on the Inside”. Netflix, oito episódios.

Baseado no documentário chileno “O Agente Duplo”, a nova série de Mike Schur (“The Good Place”) acompanha um professor aposentado (Ted Danson) que se infiltra numa casa de repouso para ajudar uma detetive particular a resolver o caso do sumiço de uma joia.

“Piano de Família”

“The Piano Lesson”. Netflix, 127 min.

Mais uma das adaptações de peças de August Wilson, depois de “A Voz Suprema do Blues” e “Um Limite Entre Nós”. É dirigida por Malcolm Washington (filho de Denzel Washington) e estrelada por Danielle Deadwyler e John David Washington (irmão de Malcolm) como dois irmãos que divergem sobre o que fazer com um piano que guarda a história de sua família. Como costuma acontecer com coisas que têm Danielle Deadwyler, vale ver por mais um de seus “tours de force”.

“Amor da Minha Vida”

Disney+, dez episódios. Estreia nesta sexta (22).

Nova série nacional —para maiores de idade— da Disney+, tem Bruna Marquezine e Sérgio Malheiros como melhores amigos tentando tomar as decisões certas na vida. Enquanto ele, Victor, tenta salvar a loja de seu pai e lida com um relacionamento estagnado, ela, Bia, conhece Marcelo (Danilo Mesquita) e acha que finalmente encontrou o amor de sua vida.

Millie Black”

Max. Cinco episódios, às segundas a partir do dia 25.

Millie Black (Tamara Lawrance), uma ex-detetive da Scotland Yard, retorna à Jamaica de sua infância, onde vira policial. Assombrada pelos acontecimentos que levaram à sua saída do Reino Unido e por sua relação complicada com o irmão e a mãe, Millie se dedica à busca por uma garota desaparecida que vai, inevitavelmente, levá-la a uma conspiração.

VEJA ANTES QUE SEJA TARDE

Uma dica de filme ou série que sairá em breve das plataformas de streaming

“Saída à Francesa” (2020)

“French Exit”. Na Netflix até 30.nov, 113 min.

Michelle Pfeiffer é uma viúva que, após torrar a herança de seu marido (Tracy Letts), se muda para um apartamento em Paris com o filho (Lucas Hedges) e seu gato. De Azazel Jacobs, cujo filme mais recente, “As Três Filhas”, chegou em setembro à Netflix.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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