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Os 14 governadores que erraram e os 13 que acertar…

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Matheus Leitão

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Apenas treze dos 27 governadores foram à reunião com o presidente Lula e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, sobre segurança pública. Esses que foram acertaram. Combater o crime é uma obrigação do Estado brasileiro, seja qual for a instância, seja qual for a região, e ele será mais bem combatido se as partes do Estado brasileiro se unirem, especialmente porque o crime mudou.

Hoje o crime é interestadual e até transnacional. E age em rede de criminosos. É por isso que a polarização política não pode contaminar a análise da proposta. Acertou por exemplo o governador Tarcísio de Freitas que foi, teve
atitude cooperativa no diálogo com o presidente Lula – apesar da luta extremada nas urnas dos dois campos políticos na semana passada. Melhor: ainda saiu se dizendo otimista.

Acertou o governador Ronaldo Caiado, noves fora as tropas de farpas entre ele e Lula quando ele disse que Goiás não tem problema de segurança pública. Errou feio o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, perdedor nas urnas e nos modos ao ignorar uma reunião importante como essa. Errou o governador Jorginho Mello e todos os outros que não quiseram ir.

A ideia de um sistema único de segurança pública é do ex-ministro Raul Jungmann do governo Temer. Quando Lula resgata e tenta regulamentar o projeto, mostra que passou por cima dessa divisão política. Lembremos que Temer é visto como traidor pelos petistas.

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A proposta formulada agora por Ricardo Lewandowski teve um dos pontos muito questionado por parecer invasão de prerrogativa dos Estados. Mas ai inicia-se o diálogo e o aperfeiçoamento. Tem a ideia de a Policia Rodoviária Federal atuar também em hidrovias e ferrovias. Boa ideia, os rios amazônicos têm sido via usada pelo tráfico de drogas. Tem uma atuação mais forte da Polícia Federal nos crimes ambientais.

Agora é hora do diálogo federativo. O país tem que deixar no passado o que nos trouxe até aqui, em que o crime tem avançado. O governo federal lavava as mãos porque é competência dos estados, e os governadores tratavam o tema como um feudo. O momento é de unir forças e esforços.

Em tempo: não estiveram na reunião os governadores dos estados de Amazonas, Rondônia, Paraíba, Alagoas, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.



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Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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