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Pierre Vernier, um dos últimos da “gangue Bébel”, está morto

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Foi um daqueles rostos conhecidos que não esquecemos e que reconhecemos de imediato, mas cuja extensa carreira é pouco conhecida. Ator esguio, de porte distinto, com olhar às vezes zombeteiro, Pierre Vernier morreu na quarta-feira, 9 de outubro, em Vic-Fezensac, em Gers, aos 93 anos, soube a Agence-France Presse no sábado por seus parentes. Ele desempenhou todos os tipos de papéis no cinema e no teatro. Como escreve o historiador Jean Tulard em seu Dicionário de cinema. Os atores (Robert Laffont, 2007), Pierre Vernier foi o “Um tipo de ator confiável e de qualidade. Suas composições em “Rocambole”, “Offenbach”, Stavisky, M. Kleinou A embriaguez do poderforam excelentes.” Ele apareceu em 71 filmes ou filmes para televisão.

Pierre Rayer, conhecido como Pierre Vernier, nasceu em 25 de maio de 1931 em Saint-Jean-d’Angély (Charente-Maritime). Após a escolaridade, fez cursos no Conservatório Nacional de Arte Dramática (turma de 1954). Faz parte da “gangue do conservatório”, também chamada de “gangue Bébel”, um grupo de amigos cujo professor incluía Louis Jouvet e que reunia futuras estrelas como Jean-Paul Belmondo, Annie Girardot, Jean Rochefort e até Philippe Noiret.

Filmes, séries

Estreou-se no cinema em 1951 com o filme Juliette ou a chave dos sonhos, um longa-metragem de Marcel Carne. Então, depois do conservatório, ele excursionou em O horrível (1958), longa-metragem de Marc Allégret. Mas foi com Claude Chabrol que ele começou a se dar a conhecer com o filme Os Godelureaux, em 1961, então Ofélia em 1963. Foi com este cineasta que mais filmou (quatro filmes e uma série de televisão).

Os filmes se sucedem com os maiores diretores: Henri Verneuil, Jacques Deray, Joseph Losey e Claude Lelouch. Ele atua em seis filmes com Jean-Paul Belmondo (incluindo Fim de semana em Zuydcoote, por Henri Verneuil, 1964, O Guignolo, de Georges Lautner, 1980) e aparece ao lado de Jean-Pierre Marielle, Yves Montand e Charlotte Rampling.

Mas é com a novela Rocamboleadaptado do romance de Ponson du Terrail (1829-1871), pelo qual ficou famoso. Transmitido em 1964-1965, Rocambole conta a história de um arrependido que se tornou vigilante no coração da Paris do século XIXe século. A novela foi um sucesso, o que permitiu a Pierre Vernier obter frequentemente papéis principais na televisão, o que não aconteceria no cinema.

Premiado por seus papéis na televisão

Dez anos depois, ele jogou Michel Strogoffonde interpreta o repórter Alcide Jolivet, uma coprodução internacional em quatro episódios, baseada no romance de Júlio Verne, dirigida por Jean-Pierre Decourt. Esta série, filmada na Hungria com um grande orçamento, obteve grande sucesso popular. Outras séries e filmes para TV marcarão sua carreira. Em 2006, ele apareceu na série Jihad.

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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