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Por que a moeda do Brasil está despencando? – 21/12/2024 – Mercado

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O real brasileiro detém um título vergonhoso neste ano: é a moeda com pior desempenho, caindo mais de 20% para um recorde de quase R$ 6,3 por dólar. A situação piorou ainda mais na última semana com a venda acelerando apesar de várias intervenções do Banco Central.

A queda é alimentada pelo pânico em relação aos planos fiscais. Em novembro, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente de esquerda, anunciou um programa há muito aguardado para conter os gastos, incluindo limites salariais para os trabalhadores do setor público.

Ao mesmo tempo, no entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu cortes extensivos de impostos para trabalhadores de baixa e média renda. Os investidores interpretaram o anúncio como prova de um compromisso insuficiente com a disciplina fiscal.

Dado o déficit orçamentário do Brasil de quase 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e a dívida bruta de quase 90% do PIB, os nervosismo são compreensíveis.

Em 17 de dezembro, o Banco Central vendeu mais de US$ 3 bilhões em reservas cambiais em uma tentativa fracassada de sustentar o real. Já aumentou as taxas de juros três vezes desde setembro, incluindo um aumento surpresa de um ponto percentual em 11 de dezembro.

Mesmo com muitos bancos centrais de mercados emergentes começando a cortar taxas, seguindo o exemplo do Federal Reserve, dos Estados Unidos, os investidores esperam mais aperto monetário no Brasil ao longo do próximo ano.

Os títulos do governo brasileiro de dois anos agora rendem mais de 15%, acima de pouco menos de 10% no final de 2023.

Mas o rigor monetário não está surtindo efeito. Os mercados financeiros clamam por uma reversão fiscal, que o governo reluta em oferecer.

“Sabemos exatamente como chegamos aqui, então sabemos como sair daqui. Precisamos andar para trás”, diz Alberto Ramos, chefe de pesquisa econômica para a América Latina do Goldman Sachs, um banco. “Quanto mais você espera, maior o risco de que as coisas sejam feitas da maneira difícil, e o mercado forçará a correção. Os sintomas de uma crise estão aí.”

Texto de The Economist, traduzido por Fernanda Brigatti, publicado sob licença. O artigo original, em inglês, pode ser encontrado em www.economist.com



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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.

Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”

O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”

 

A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.” 

A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.

Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre

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A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.

 



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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.

Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.

“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.

Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.

 



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