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Prefeito de Mayotte teme centenas de mortos após ciclone Chido – DW – 16/12/2024

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7 meses atrásem
Equipes de resgate, incluindo reforços trazidos de Françacorreu para lidar com danos generalizados causados pelo ciclone Chido no território insular francês de Mayotte, no Oceano Índico no domingo.
O prefeito do território, François-Xavier Bieuville, alertou na mídia local que o número de vítimas parecia certamente alto.
“Acho que certamente serão várias centenas, talvez cheguemos a mil, até vários milhares”, disse Bieuville no canal local Mayotte La 1ere.
O Ministério do Interior francês, entretanto, alertou que “será difícil contabilizar todas as vítimas”, afirmando que neste momento não é possível determinar um número.
Várias centenas de mortos temidos após ciclone em Mayotte
Grandes danos em acomodações muitas vezes improvisadas
O ciclone Chido atingiu Mayotte no sábado, com ventos de mais de 200 quilómetros por hora, danificando habitações, edifícios governamentais, o aeroporto e um hospital.
O meteorologista Meteo-France disse que foi a tempestade mais forte a atingir a ilha do Oceano Índico, não muito longe de Madagascar, em 90 anos.
O novo governo francês, empossado horas antes pelo presidente Emmanuel Macron, realizou uma reunião de emergência no sábado e enviou mais de 200 equipes de resgate e bombeiros para as ilhas.
Imagens aéreas partilhadas pela polícia francesa mostraram os destroços de centenas de casas improvisadas espalhadas pelas colinas de uma das ilhas de Mayotte, que têm sido um ponto focal para a imigração ilegal das vizinhas Comores.
Macron, EU’s von der Leyen pledge assistance
“Os meus pensamentos estão com os nossos compatriotas em Maiote, que passaram pelas horas mais horríveis e que, para alguns, perderam tudo, perderam a vida”, disse o Presidente Macron disse.
Presidente da Comissão Europeia Úrsula von der Leyen também prometeu assistência adicional através de Bruxelas.
“Nossos corações estão com a França após a passagem devastadora do ciclone Chido por Mayotte”, postou ela em francês online. “Estamos prontos para fornecer suporte nos próximos dias.”
O chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Ghebreyesus, disse da mesma forma que a OMS “está pronta para apoiar as comunidades que necessitam de cuidados de saúde essenciais”.
A organização regional da Cruz Vermelha, PIROI, também disse estar pronta para intervir.
Por que determinar um número preciso de mortos não será fácil
Vários obstáculos adicionais enfrentam as autoridades, além dos problemas habituais quando respondem a uma grande tempestade em territórios insulares remotos.
O prefeito regional Bieuville observou que, com uma população maioritariamente muçulmana em Mayotte, que tende a enterrar os mortos no prazo de 24 horas, o registo dos números pode ser complexo.
Além disso, pensa-se que Maiote alberga cerca de 100.000 migrantes sem documentos, muitos deles provenientes das vizinhas Comores, que podem estar reticentes em procurar ajuda das autoridades por medo de serem mandados para casa.
A ilha é significativamente mais pobre do que o resto da França, com três quartos dos residentes a viver abaixo do limiar da pobreza francesa, e tem lutado durante anos com a violência dos gangues e a agitação social. A escassez de água no início deste ano exacerbou estes problemas.
Uma ponte aérea do território ultramarino francês La Reunion, do outro lado de Madagscar, estava sendo construída para melhorar o abastecimento.
A catástrofe é o primeiro grande desafio que atinge o novo governo francês liderado por Primeiro Ministro François Bayrou, dias após sua nomeação seguindo o colapso da administração anterior.
Ciclone Chido segue para Comores, Moçambique
O ciclone atingiu África, atingindo o norte de Moçambique no domingo, mas a extensão total do impacto não foi clara.
O monitor de Internet NetBlocks disse que fortes chuvas e ventos danificaram a infraestrutura de energia e telecomunicações.
Entretanto, as autoridades das Comores afirmaram que duas pessoas ficaram ligeiramente feridas, 24 deslocadas e 21 casas foram destruídas durante a passagem da tempestade.
A fronteira esquecida da Europa
msh/sri (AFP, Reuters)
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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