POLÍTICA
Prefeitos cobram ministra de Lula sobre mudanças n…
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11 meses atrásem
Ramiro Brites
Na esteira do pacote de corte de gastos apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governo federal atuou em outra frente para congelar o repasse de 1,5 bilhão de reais. Trata-se de uma mudança na distribuição dos recursos da Lei Aldir Blanc para o fomento cultural, publicada em Medida Provisória no fim de novembro. O compromisso do governo, estipulado no texto original da legislação, de repassar 15 bilhões de reais a estados e municípios em cinco parcelas de 3 bilhões de reais até 2027 foi alterado, permitindo uma parcela com valores inferiores. A Confederação Nacional de Prefeitos (CNM) criticou a alteração em ofício enviado à ministra da Cultura, Margareth Menezes.
Segundo o governo, os estados e municípios gastaram apenas 208 milhões de reais até o momento, e usaram os recursos da lei para “fazer caixa”. Os prefeitos dizem que não é bem assim. De acordo com a carta enviada à Margareth Menezes, o contexto eleitoral provocou insegurança jurídica na divulgação de editais da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), além disso o painel de dados do PNAB não é atualizado desde 1º de novembro, e muitos municípios lançaram editais que não chegaram à fase de pagamentos.
“Não há que se falar em baixa execução a partir de dados que se encontram desatualizados, e não refletem o dispendioso trabalho anterior que os gestores municipais realizam até o total pagamento propriamente dito”, diz a carta assinada por Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.
“É falacioso concluir que os gestores municipais não estão considerando com responsabilidade a execução dos recursos da PNAB. A verdade é que esses gestores, faltando dois meses para finalizar o prazo, já haviam executado 82% dos recursos da Lei Paulo Gustavo, ao mesmo tempo em que estão executando os recursos da PNAB dentro dos prazos que a legislação permite, permeados por uma atmosfera de insegurança jurídica”, segue o ofício.
Os prefeitos ainda deixaram claro que vão trabalhar para que os artigos da Lei Aldir Blanc revogados pela Medida Provisória sejam restabelecidos na Comissão Mista do Congresso Nacional que analisará o caso.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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