POLÍTICA
Prefeitos tomam posse em mais de 5 mil cidades do…
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12 meses atrásem
Da Redação
Os prefeitos eleitos no pleito de outubro de 2024 tomam posse nos respectivos cargos nesta quarta-feira, 1º de janeiro. Em 2024, foram eleitos prefeitos em 5.569 cidades, das quais 2.461 reconduziram os atuais mandatários para o cargo. É a maior taxa de reeleição da história: 82% dos políticos que buscaram novos mandatos nas prefeituras saíram vitoriosos.
Saúde, mobilidade urbana, segurança pública e orçamento devem ser os temas de maior preocupação para o início dos novos mandatos dos prefeitos a partir de 1⁰ de janeiro de 2025, segundo a avaliação de diretores da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP).
Ampla vitória da centro-direita
Os partidos de centro-direita saíram fortalecidos das urnas neste ano. O PSD foi o partido com mais prefeitos eleitos, em 891 municípios, enquanto o MDB venceu em 864 municípios, seguidos por PP (752), União Brasil (591) e PL (517). Nas maiores cidades do país, PSD e MDB também foram os grandes vencedores, e cada uma das siglas irá comandar cinco capitais, inclusive nos dois municípios mais populosos com a vitória de Ricardo Nunes (MDB), em São Paulo, e Eduardo Paes (PSD), no Rio de Janeiro.
Prefeitos de olho em 2026
O bom desempenho de Paes, que venceu as eleições ainda no primeiro turno, deve credenciá-lo à disputa do governo estadual, em 2026. Casos parecidos são os de João Henrique Caldas (PL), prefeito de Maceió, que fez mais de 83% dos votos e se projetou às eleições para o governo de Alagoas, e de Bruno Reis (União), que fez 78% dos votos em Salvador e, junto com Antonio Carlos Magalhães, desponta como um possível postulante do União Brasil para o governo baiano.
À esquerda, as vitórias em capitais se limitaram a Fortaleza, com Evandro Leitão (PT), e em Recife, com João Campos (PSB). O prefeito reeleito da capital pernambucana venceu em primeiro turno com 71% dos votos. Aos 31 anos, Campos é uma das maiores apostas da renovação da esquerda e tem grandes chances de concorrer ao governo de Pernambuco nas próximas eleições.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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8 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.


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