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Presidente do Fed diz que não renunciará mesmo se pressionado por Trump com corte nas taxas de juros | Taxas de juros dos EUA

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7 meses atrásem
Lauren Aratani in New York
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NÓS Reserva Federal o presidente Jerome Powell disse que não renunciaria se recebesse qualquer pressão de Donald Trump’s nova administração renunciará enquanto o banco central reduziu as taxas de juros em um quarto de ponto na tarde de terça-feira.
Trump tem sido um crítico persistente da Fed e da sua independência, chamando os seus responsáveis “cabeças-duras” na sua última administração e defendendo que deveria ter um papel na fixação das taxas de juro.
Respondendo a uma pergunta sobre se renunciaria se Trump lhe pedisse para deixar o cargo, Powell respondeu com um “não” contundente. Powell também disse que a Casa Branca rebaixa os governadores do Fed de seus cargos de liderança “não é permitido pela lei”.
O Fed baixou taxas de juros caíram um quarto de ponto na quinta-feira, derrubando-os pela segunda vez consecutiva, à medida que a inflação continua a diminuir e a presidência de Trump paira sobre o banco central.
As taxas agora estão entre 4,5% e 4,75%, abaixo do nível mais alto de décadas de 5,25% a 5,5%. O Fed reduziu as taxas de juros para o primeira vez desde 2020, em setembro, em meio ponto.
No final do mês passado, o índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE), uma medida da inflação observada de perto, derrubado para 2,1% – perto da meta de inflação do Fed de 2%. A principal medida da inflação, o índice de preços ao consumidor (IPC), foi de 2,4% em Setembroo mais baixo dos últimos três anos.
Powell disse que o banco central “ganhou confiança de que estamos num caminho sustentável até aos 2%”, mas acrescentou que “o trabalho não está concluído”.
A taxa de juro é a principal ferramenta da Fed no cumprimento do seu “duplo mandato”: equilibrar os aumentos de preços com o mercado de trabalho. No verão de 2022, a inflação atingiu 9,1% – o valor mais elevado desde o início da década de 1980. Os economistas temiam que a redução da inflação significasse um aumento do desemprego, o que poderia levar a uma recessão. Mas o desemprego permaneceu relativamente baixo, em 4,1%, embora o emprego aumente desacelerou dramaticamente em outubro.
A descida das taxas de juro significou que o empréstimo de dinheiro ficar mais barato. A taxa hipotecária caiu 1% em comparação com o ano anterior, embora tenha sido flutuante em plena eleição presidencial.
Mesmo antes da reeleição de Trump no início desta semana, surgiram questões sobre o que um segundo mandato de Trump poderia significar para a Reserva Federal. Muitos vêem o aumento da inflação como um dos factores-chave para a vitória de Trump na quinta-feira, quando os americanos foram às urnas com o dor do aumento dos custos em suas mentes. Durante a campanha, Kamala Harris teve de lutar contra a culpa dirigida à Casa Branca pela inflação.
Em Agosto, antes de a Fed baixar as taxas pela primeira vez, Trump criticado a possibilidade de o Fed baixar as taxas de juros antes das eleições.
“É algo que eles sabem que não deveriam fazer”, disse Trump.
Trump fez comentários durante a campanha sugerindo que interviria se discordasse do banco central, que historicamente tem agido de forma independente da Casa Branca.
O atual mandato de Powell como presidente do Fed, o segundo desde que foi nomeado pela primeira vez por Trump em 2018, terminará em maio de 2026. Trump disse em agosto que “o deixaria servir”.
“Especialmente se eu achasse que ele estava fazendo a coisa certa”, disse ele.
Mas Trump também sugeriu que deveria ter uma palavra a dizer nas decisões da Fed – ameaçando a independência do banco central. Em um conferência de imprensa em agosto, Trump disse: “Acho que o presidente deveria ter pelo menos uma palavra a dizer nisso.
“Ganhei muito dinheiro. Tive muito sucesso. E acho que tenho um instinto melhor do que, em muitos casos, as pessoas que estariam no Reserva Federal – ou o presidente.”
Powell foi breve ao responder a perguntas sobre as eleições nos EUA, enfatizando que elas não impactam nenhuma decisão política do Fed no curto prazo.
“Não sabemos qual será o momento e a substância de quaisquer mudanças políticas. Portanto, não sabemos quais seriam os efeitos sobre a economia”, disse Powell. “Não adivinhamos, não especulamos e não presumimos.”
A próxima reunião do Fed será em 10 e 11 de dezembro.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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