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Problemas constantes na linha 3-Vermelha do metrô de São Paulo

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A linha 3-Vermelha do metrô de São Paulo, uma das mais movimentadas da cidade, tem enfrentado recorrentes problemas técnicos que afetam milhares de passageiros diariamente. Recentemente, falhas em trens e sistemas de energia têm causado transtornos significativos, aumentando o tempo de viagem e superlotando as plataformas das principais estações.

Na primeira semana de outubro de 2024, um trem apresentou uma falha na Estação Vila Matilde, resultando em uma operação com velocidade reduzida em toda a linha. O problema ocorreu por volta do meio-dia, com a composição permanecendo parada por vários minutos, o que provocou atrasos no trajeto entre Itaquera e Palmeiras-Barra Funda. A circulação foi parcialmente restabelecida depois de algum tempo, mas com intervalos maiores entre os trens, o que intensificou a lotação nas estações.

Esses incidentes, infelizmente, não são raros. A linha 3-Vermelha, que já é conhecida por seu alto fluxo de passageiros, especialmente nos horários de pico, é particularmente vulnerável a interrupções. Recentemente, em setembro, um trem que seguia em direção à Barra Funda teve uma falha na Estação Carrão, o que também impactou a operação da linha por vários minutos. O trem teve um problema no fechamento de uma das portas, uma ocorrência frequente que muitas vezes exige a evacuação da composição. Após o esvaziamento do trem, ele foi recolhido para manutenção, mas o impacto sobre a operação já havia sido significativo.

Além das falhas mecânicas, problemas no fornecimento de energia também são um ponto crítico para a linha 3-Vermelha. Em várias ocasiões, houve interrupções no serviço devido a falhas nas subestações elétricas que alimentam o sistema. Essas falhas afetam não apenas a velocidade dos trens, mas também a segurança e o conforto dos passageiros, que ficam sujeitos a longos períodos de espera sem informações claras sobre o tempo de normalização do serviço.

Causas das falhas e medidas para mitigar os problemas

As falhas técnicas na linha 3-Vermelha são causadas por diversos fatores, incluindo o desgaste dos trens e da infraestrutura, que já são bastante antigos. As composições da linha operam há décadas e, mesmo com manutenções regulares, apresentam problemas frequentes, como falhas nas portas, nos freios e no sistema de alimentação elétrica.

Outro fator relevante é a superlotação constante, que exerce uma pressão adicional sobre os trens e as estações. A linha 3-Vermelha transporta, diariamente, centenas de milhares de passageiros, excedendo em muitos momentos a capacidade planejada para suas operações. Essa sobrecarga não só aumenta o desgaste dos equipamentos, como também dificulta a realização de manutenções preventivas em horários adequados.

Em resposta a esses problemas, o Metrô de São Paulo tem implementado algumas medidas para tentar minimizar o impacto das falhas. Recentemente, houve um aumento no número de manutenções preventivas realizadas durante a madrugada, quando a linha não está em operação. Além disso, foram adquiridos novos trens, que gradualmente estão sendo integrados à frota, com o objetivo de reduzir o número de ocorrências de falhas. No entanto, como a demanda continua crescendo, as soluções aplicadas até o momento ainda são insuficientes para resolver todos os problemas de forma efetiva.

Impactos para os passageiros

Os impactos dessas falhas para os passageiros são muitos e variam desde o aumento do tempo de viagem até a completa interrupção dos serviços em alguns momentos. Um dos principais problemas relatados pelos usuários é a falta de informações claras durante as falhas. Em muitas situações, os passageiros ficam retidos nos trens ou nas plataformas sem saber qual será o tempo de espera ou qual a previsão de normalização do serviço.

Além disso, os atrasos constantes acabam prejudicando o planejamento dos usuários, muitos dos quais dependem da pontualidade do transporte público para chegar ao trabalho ou a outros compromissos. Em momentos de maior falha, a superlotação dentro dos trens e nas estações também eleva os níveis de estresse e desconforto, tornando a experiência de viagem bastante negativa.

Cronologia dos principais incidentes recentes

  • 1 de outubro de 2024: Um trem apresentou uma falha na Estação Vila Matilde por volta das 12h35, causando a redução da velocidade em toda a linha.
  • 11 de setembro de 2024: Um trem na Estação Carrão apresentou problemas nas portas, resultando em uma interrupção temporária do serviço.
  • 12 de junho de 2024: Um trem teve que ser esvaziado na Estação Tatuapé devido a uma falha mecânica, provocando uma paralisação entre 6h20 e 6h26.
  • 30 de abril de 2024: Um problema técnico na Estação Sé resultou em uma operação com velocidade reduzida durante parte da manhã, prejudicando o fluxo de passageiros em um dos trechos mais movimentados da linha.

Expectativas e futuras melhorias

Para o futuro, espera-se que a renovação da frota e a modernização da infraestrutura da linha 3-Vermelha possam reduzir a frequência dessas falhas. O governo do estado de São Paulo tem trabalhado em planos para aumentar o número de trens e melhorar a eficiência da operação do Metrô, mas esses projetos são de longo prazo e ainda não trouxeram resultados imediatos.

Outro ponto de atenção é a expansão do sistema de transporte público na cidade, com a construção de novas linhas que podem aliviar a pressão sobre a linha 3-Vermelha. Até que essas novas opções estejam plenamente operacionais, porém, os passageiros da linha devem continuar enfrentando dificuldades, especialmente nos horários de pico.

Conclusão

As falhas na linha 3-Vermelha do metrô de São Paulo continuam a ser um desafio tanto para os operadores quanto para os passageiros. Embora medidas paliativas estejam sendo implementadas, o sistema ainda enfrenta dificuldades para lidar com a alta demanda e o envelhecimento da infraestrutura. A modernização da linha e a expansão do sistema de transporte são passos essenciais para garantir um serviço mais eficiente e confiável no futuro.

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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