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Promessas climáticas atuais de nações “a quilômetros de distância” da meta para 2030, afirma órgão da ONU | Notícias sobre a crise climática

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8 meses atrásem
Os atuais compromissos climáticos mundiais reduziriam apenas as emissões em 2,6% até 2030, afirma a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
Os compromissos nacionais para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa ficam significativamente aquém dos necessários para limitar as emissões catastróficas. aquecimento globaldiz a ONU antes das negociações sobre mudanças climáticas no próximo mês.
As “contribuições determinadas nacionalmente” (NDC) são suficientes para reduzir as emissões globais em 2,6% entre 2019 e 2030, acima dos 2% do ano passado, afirmou a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC) na sua avaliação anual na segunda-feira.
Mas dificilmente igualam o corte de 43% que os cientistas dizem ser necessário para permanecer ao alcance de um Acordo de Paris meta de limitar o aumento da temperatura global a 1,5 graus Celsius (2,7 Fahrenheit), alertou o organismo, referindo-se ao acordo global de 2015 para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
Como parte das suas obrigações de Paris, as nações devem apresentar novas e mais fortes NDCs antes do prazo final, em Fevereiro do próximo ano, e as conclusões do relatório deverão marcar um “ponto de viragem”, disse Simon Stiell, secretário executivo da UNFCCC.
“Os actuais planos climáticos nacionais ficam muito aquém do que é necessário para impedir que o aquecimento global paralise todas as economias e destrua milhares de milhões de vidas e meios de subsistência em todos os países”, disse ele.
“A última geração de NDC deu o sinal para uma mudança imparável”, disse Stiell. “Nos novos NDCs no próximo ano devem delinear um caminho claro para que isso aconteça.”
O fórum para evocar compromissos mais ambiciosos serão as negociações climáticas da COP29, que terão início dentro de duas semanas na capital do Azerbaijão, Baku. Quase 200 países irão conceber um novo sistema global de comércio de emissões, bem como um pacote financeiro anual de 100 mil milhões de dólares para ajudar os países em desenvolvimento a cumprir os seus objectivos climáticos.
“O que estamos a ver é que, em alguns casos, (o processo NDC) pode ser usado como um mecanismo de negociação – mais dinheiro para mais ambição”, disse Pablo Vieira, diretor global da Parceria NDC, um grupo não governamental que ajuda cerca de 60 pessoas. países redigirem os seus compromissos.
“Eles também querem ter certeza de que os novos NDCs são passíveis de investimento, que possuem os elementos necessários que atrairão não apenas financiamento público, mas também privado”, disse ele.
Gases de efeito estufa aumentando exponencialmente
Num relatório separado, o órgão de monitorização meteorológica da ONU afirmou na segunda-feira que os gases com efeito de estufa têm vindo a acumular-se na atmosfera “mais rapidamente do que em qualquer momento da existência humana” nas últimas duas décadas.
As concentrações de dióxido de carbono aumentaram 11,4% em apenas 20 anos, afirmou a Organização Meteorológica Mundial (OMM) no seu boletim anual sobre gases com efeito de estufa.
O aumento das concentrações de CO2 no ano passado, o segundo maior aumento anual da última década, pode ter sido impulsionado por um aumento nos incêndios florestais, com o carbono libertado pela pior época de incêndios florestais de sempre no Canadá a exceder as emissões anuais da maioria dos principais países.
As concentrações de CO2 são agora 51% superiores aos níveis pré-industriais, enquanto o metano – outro potente gás com efeito de estufa – é 165% superior ao de 1750, afirmou a OMM.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) alertou na quinta-feira sobre um abismo entre o que os países prometeram e o que os países prometeram. o que eles devem alcançar.
O acordo de Paris de 2015, assinado por quase 200 nações, comprometeu-se a manter o aquecimento global “bem abaixo” dos 2ºC em comparação com os níveis pré-industriais e, se possível, do limite mais seguro de 1,5ºC.
“Isso deve soar o alarme entre os tomadores de decisão”, disse a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo. “São mais do que apenas estatísticas. Cada parte por milhão e cada fração de grau de aumento da temperatura tem um impacto real nas nossas vidas e no nosso planeta.”
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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