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RJ passa a ter novo alerta de crianças desaparecidas – 14/10/2024 – Cotidiano

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Bruna Fantti

O Rio de Janeiro passa a contar nesta segunda (14) com o Alerta Amber, por meio de um termo de cooperação da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) com a Meta, empresa que coordena o Facebook e o Instagram.

O alerta emite avisos sobre crianças e adolescentes desaparecidos, em situação de risco, em um raio de 160 quilômetros da última localização conhecida. Esses avisos aparecerão nas redes sociais de todos os usuários que estiverem dentro desse raio e permanecerão ativos por 24 horas, sendo atualizados conforme necessário.

De acordo com o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça, Alessandro Barreto, o Estado de São Paulo deverá receber o mesmo alerta até o final do ano. “Quinze estados já receberam o alerta. Até o final do ano, pretendemos implementá-lo em todo o país. É o mesmo alerta usado nos Estados Unidos, sem custo para o Brasil”, afirmou. Desde que foi instalado, três crianças desaparecidas foram encontradas após a emissão do alerta.

Cada estado possui uma base de onde o aviso é disparado, e essa unidade irá avaliar se a criança se enquadra em situação de risco grave e iminente de lesão corporal ou morte.

No Rio de Janeiro, será a DDPA (Delegacia de Descoberta de Paradeiros), que completou dez anos de funcionamento no final de setembro.

Durante esse período, a unidade sempre esteve sob o comando da delegada Ellen Souto, que inaugurou a titularidade após indiciar os responsáveis pelo desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, em julho de 2013, na Rocinha. Amarildo desapareceu após ser conduzido para a base da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da comunidade.

“O caso Amarildo foi, sim, um divisor de águas. Mas a delegacia foi criada pela luta de mães de desaparecidos, e quem levantou essa bandeira foi Jovita Belfort, mãe de Priscila”, relatou a delegada.

Priscila tinha 29 anos quando desapareceu, em 2004. Uma série intitulada “Volta, Priscila” foi lançada neste ano, quando o caso completou 20 anos.

“Não saber o destino de alguém que amamos corrói a pessoa, impede que ela vire a página do luto. Esperamos que, com o alerta, possamos encontrar mais desaparecidos vivos e ajudar essas famílias”, disse a delegada.

Na porta de sua sala, há fotos de crianças desaparecidas, com projeções de envelhecimento geradas por computador. Ela afirma que ainda mantém a esperança de encontrá-las.

Em dez anos, de cerca de 20 mil casos de desaparecimento, a unidade localizou 18.236 pessoas. A maioria dos desaparecimentos ocorre entre adultos, seguidos por adolescentes na faixa de 12 a 17 anos.

A origem do Alerta Amber está relacionada a um caso ocorrido no Texas, Estados Unidos, em 1996. O sistema foi criado após o sequestro e assassinato de uma menina chamada Amber Hagerman, 9. Em resposta, foi desenvolvido o Alerta Amber, sigla para America’s Missing: Broadcast Emergency Response (Crianças Desaparecidas da América: Resposta de Emergência Transmitida, em tradução livre).

Assim, o nome tem um duplo significado: ele homenageia Amber Hagerman ao mesmo tempo que é um acrônimo para o sistema de resposta emergencial em casos de desaparecimentos de crianças.



Leia Mais: Folha

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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