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“Se Lava Jato investigar a fundo a relação de políticos e empreiteiras a morte de Edmundo Pinto será desvendada”

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Ao completar 27 anos da morte do governador Edmundo Pinto, nesta sexta-feira (17), o jornalista Antonio Muniz, do Complexo TV e Jornal O Rio Branco diz que Edmundo foi morto por grupo criminoso que comandava empreiteiras e pagava políticos.

O jornalista que sempre foi uma das referenciais da imprensa do Acre quando se trata de criticar ações de agentes políticos e até mesmo do poder judiciário, revelou na data de morte do governador que o crime foi uma ação para não haver a denúncia de que existia uma série de chantagens aos governadores para que verbas saíssem de Brasília para contemplar os Estados com grandes obras.

“Se nós formos lembrar, os três acusados de latrocínio na morte do Edmundo acabaram morrendo depois. O delegado de São Paulo, Nelson Guimarães na época disse antes de sair o lado do crime que o caso era de latrocínio, embasado somente em sua experiência profissional de anos. Isso tudo não cola, não tem como acreditar. Se não existe crime perfeito, acho que esse do nosso governador falecido foi”, relatou Muniz.

O governador Edmundo Pinto, que foi morto no Hotel Della Volpe em São Paulo no dia 17 de maio de 1992, deixou o Acre em luto.

Os jornalistas locais preocupados em garantir as informações precisas do que realmente havia ocorrido se questionavam quem entraria no hotel para matar o governador do Acre cercado de seguranças.

Para Muniz, o fato dos acusados de latrocínio, Edilson Alves do Carmo, Gilson José da Silva e Jomildo Ramos Barbosa terem morrido fica claro a queima de arquivo.

“Todos nós sabemos que uma grande empreiteira ganhou o processo de licitação da obra do Canal da maternidade.

Lembrando que o valor da obra era próximo dos R$ 500 milhões. Mas resolveria grandes problemas de uma vez só com construção de viadutos, rede de esgotos com tratamento dele antes de ser jogado no Rio Acre e melhoria do trânsito garantindo abertura de mais duas vias de fluxo para desafogar o Centro de Rio Branco, além de parques e locais esportivos mais amplos do que o que existe atualmente.

O Canal não seria essa aberração que fizeram não. Isso gerou muitos desafetos nos esquemas entre empreiteiras e suas ‘barganhas’ políticas”, lembrou o jornalista.

Segundo Antônio Muniz, se a operação Lava Jato, dentro dessa investigação, relacionando empreiteiras e políticos que barganhavam grandes obras em troca de propinas e relações financeiras criminosas chegar ao Acre, o crime do Edmundo será desvendado e muitos outros crimes irão desmascarar atuais e ex-políticos.

Na verdade Edmundo foi morto um dia antes de ir a Brasília denunciar na CPI do Congresso o esquema que se formava para desviar dinheiro e pagar propina de recursos que eram encaminhados aos Estados para grandes obras.

Edmundo não aceitou isso é iria denunciar nacionalmente o que estavam querendo fazer no Acre e o envolvimento de vários políticos.

Então um dia antes de viajar para Brasília e revelar tudo foi morto. “Alguém dúvida disso? Eu não duvido e sei que foi isso que ocorreu”, afirmou Muniz.

Edmundo deixou a esposa Fatima Almeida e três filhos sendo um deles, Rodrigo Pinto, que obteve ainda dois mandatos de vereador de Rio Branco de 2004 a 2012
Em recente entrevista à imprensa acreana em fevereiro, Rodrigo Pinto depois das investigações da Lava Jato fez pronunciamento que seu pai foi morto por tentar denunciar os esquemas envolvendo empreiteiras em grandes obras pelo país. Rodrigo teria dito que faria carta ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Justiça para que o caso do seu pai fosse reaberto para mais investigações.

Edmundo Pinto era advogado, formado na Universidade Federal do Acre (UFAC) e começou sua trajetória política na Câmara de Vereador de Rio Branco, depois deputado Estadual e em seguida Governador do Estado. Em 1992 acabou sendo morto deixando todo o Acre em luto.

Os governos que antecederam os seus nunca prestaram homenagens e jamais fizeram memorial para contar sua trajetória política. Mas isso não deixou a população esquecer de seus grande feitos na política e principalmente em pouco mais de um ano de Governo.

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações — Universidade Federal do Acre

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações (1).jpg

O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac e o programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, realizaram a abertura oficial do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações. O evento começou nesta terça-feira, 24, e termina nesta sexta-feira, 25, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.

Para a reitora Guida Aquino, o simpósio é estratégico para fortalecer a rede acadêmica voltada à segurança das fronteiras. Ela ressaltou ainda a importância da criação da Rede de Universidades de Fronteiras (Unifronteiras) e a necessidade de políticas específicas, como o adicional de fronteira, para a fixação de pesquisadores. “Essa é uma das pautas que estamos abraçando fortemente. Precisamos desburocratizar relações para garantir maior interação dos nossos pesquisadores com os países vizinhos, especialmente Bolívia e Peru.”

A coordenadora do MGeo, Maria de Jesus Morais, enfatizou a relevância acadêmica e científica do evento. “Estamos inseridos em um projeto que envolve toda a faixa de fronteira brasileira, do Amapá ao Rio Grande do Sul. Para nós, do Acre, essa discussão é essencial, considerando nossa localização estratégica como corredor de imigração internacional.” Ela informou que mais de 300 pessoas estão inscritas, entre participação presencial e transmissão online, com debates que abrangem desde mudanças climáticas até segurança e migrações.

O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Washington Triani, reforçou a necessidade da integração entre instituições e governos locais para enfrentar desafios nas fronteiras. “Não se resolve questões de fronteira apenas com um ou dois entes. Precisamos ouvir as pessoas diretamente envolvidas nas regiões de fronteira e trabalhar integradamente. A educação leva conhecimento e prosperidade e é fundamental nesse processo.”

Também participaram da solenidade a vice-governadora do Acre, Mailza Assis; o procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro; o delegado regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Lauro da Veiga Santos; além dos professores Gustavo da Frota Simões e Tássio Franchi, do PPGCM.

Projeto de pesquisa

O evento ocorre no âmbito do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”, cujo coordenador-geral é o professor Gustavo da Frota Simões, do PPGCM.

O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.

O objetivo principal do projeto é analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.

 



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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

A Ufac e o Núcleo de Telessaúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) realizaram o lançamento do curso de educação a distância (EaD) Cuidado Integral à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Atenção Primária à Saúde, que é gratuito, online e autoinstrucional, com carga horária de 60 horas. O evento ocorreu nessa terça-feira, 18, no anfiteatro Garibaldi Brasil.

A programação contou com apresentação cultural, palestra e mesa-redonda com o tema “O Que o Mundo Não Vê”, reunindo profissionais da saúde, estudantes, educadores e familiares. O objetivo foi ampliar o debate sobre o acolhimento e o cuidado humanizado a pessoas com TEA. 

“A proposta é capacitar, de forma acessível, com uma linguagem simples, quem está na ponta do atendimento. Quando conseguimos reconhecer os sinais do TEA cedo, garantimos um caminho mais ágil para o diagnóstico e as intervenções terapêuticas”, destacou a coordenadora do Núcleo de EaD do Telessaúde do Acre, Patrícia Satrapa.

(Kenno Vinícius, estagiário Ascom/Ufac)

 



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Vigilância Sanitária de Rio Branco realiza inspeção no RU da Ufac — Universidade Federal do Acre

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O Departamento de Vigilância Sanitária do município de Rio Branco realizou, no sábado, 14, inspeção no Restaurante Universitário (RU) da Ufac, campus-sede. Durante a vistoria, a equipe técnica verificou que o ambiente segue as boas práticas de manipulação de alimentos e os procedimentos adequados de higiene e proteção dos manipuladores.

Segundo o relatório da inspeção, assinado pelo fiscal da Vigilância Sanitária, Félix Araújo da Silva, e pelo responsável técnico do restaurante, Rafael Lima de Oliveira, “não foram observadas no momento da visita inconformidades quaisquer”.

 



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