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Senadora reage à fala de Plínio sobre Marina: ‘Enf…

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Senadora reage à fala de Plínio sobre Marina: ‘Enf...

Gustavo Maia

Depois de o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), repreender publicamente o senador Plínio Valério (PSDB-AM) pela declaração sobre ter “tolerado” ouvir Marina Silva, por horas “sem enforcá-la”, a senadora Zenaide Maia (PSD-RN) divulgou uma nota de repúdio ao colega e de solidariedade à ministra do Meio Ambiente do governo Lula. “Enforcar significa matar”, escreveu ela.

A parlamentar disse repudiar o comportamento de Plínio Valério, durante evento no Amazonas, na terça-feira, “como Procuradora Especial da Mulher no Senado, mãe e avó”. Ela destacou que o senador fez o comentário “ainda por cima rindo”.

“Seis horas e dez minutos. Imagine o que é tolerar a Marina seis horas e dez minutos sem enforcá-la”, disse o senador amazonense, em referência à participação da ministra em uma audiência pública na CPI das ONGs. Nesta quarta-feira, Marina chamou Valério de “psicopata”.

Na nota, Zenaide disse que “um pedido honesto e público de desculpas, que o parlamentar recusa-se a fazer de forma espontânea, seria o mínimo que ele deveria dirigir à ministra ofendida e a todas as mulheres brasileiras, inclusive às da própria família dele”.

“Sem entrar no mérito da oposição política que o parlamentar do Estado do Amazonas faz a uma representante do Estado brasileiro que tem realizado efetivo combate ao desmatamento e a outros crimes ambientais na região, considero gravíssimo ver um membro do Parlamento nacional cometendo explícito ato de violência de gênero contra uma mulher”, complementou.

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“O país viu um senador homem fazendo, em tom de deboche ou não, uma ameaça física contra a vida de uma ministra de Estado. Sabemos que o exemplo vem de cima e o que isso causou de tragédias ao país. Enforcar significa matar”, acrescentou.

Para concluir, a senadora apontou que as credenciais da ministra Marina, “autoridade mundial em sustentabilidade, defesa dos recursos naturais e mudanças climáticas, nem precisariam ser elencadas, porque toda violência contra toda mulher tem que ser evitada, combatida e, sim, punida”.

“Toda a minha solidariedade à ministra Marina Silva. Se o senador agrediu uma ministra, agrediu também a todas nós parlamentares e a todas as brasileiras. Todas nós somos Marina”, finalizou.

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“Combustível para agressões”

Na reprimenta que fez ao colega tucano, durante sessão no plenário do Senado, Alcolumbre afirmou que o país vive “um momento tão difícil que uma fala de um senador da República, mesmo com tom de brincadeira, agride infelizmente o que nós estamos querendo para o Brasil”.

“Uma fala dessa só é um combustível para essas agressões que nós estamos vendo nas famílias brasileiras, na sociedade brasileira, onde está todo mundo se achando no direito de ofender e agredir todo mundo”, declarou o presidente do Senado.



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Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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