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serviços de fisioterapia proporcionam qualidade de vida a crianças em Rio Branco

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Halyce Santana

O Centro Especializado em Reabilitação (CER III) da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), localizado em Rio Branco, tem se consolidado como um importante ponto de apoio para crianças e adolescentes com necessidades especiais, tendo oferecido mais de 47 mil atendimentos em 2024, com uma variedade de serviços que incluem terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia e avaliação neuropsicológica, entre outros.

Ellen Cristina, de 8 anos, é acompanhada por profissional do CER, em sessão de fisioterapia. Foto: Luan Martins/Sesacre

A fisioterapia se destaca especialmente no atendimento a crianças de 0 a 16 anos, proporcionando um acompanhamento essencial para o desenvolvimento e reabilitação.

Fisioterapeuta Gabriel Mesquita compõe quadro de profissionais da unidade. Foto: Luan Martins/Sesacre

“A fisioterapia tem grande importância no desenvolvimento e reabilitação das crianças que são atendidas aqui no CER, sendo avaliadas segundo suas particularidades e tratadas conforme aquilo que trazem de demanda na área ortopédica, neurológica e respiratória”, afirma Gabriel Mesquita, fisioterapeuta da unidade.

Estimulação precoce é a modalidade da fisioterapia que atende crianças de 0 a 3 anos e 11 meses. Foto: Luan Martins/Sesacre

O serviço de fisioterapia é oferecido em duas modalidades: na estimulação precoce, destinada a crianças de 0 a 3 anos e 11 meses, e na fisioterapia regular, para crianças a partir dos 4 anos. No caso da estimulação precoce, a equipe multiprofissional trabalha para identificar obstáculos no desenvolvimento da criança, promovendo intervenções que garantam um progresso adequado e evitem dificuldades no futuro.

Cleidiane de Paula, mãe de Anne Beatriz, de 3 anos, identificou evolução no desenvolvimento de sua filha com o tratamento. Foto: Luan Martins/Sesacre

Cleidiane de Paula, mãe de Anne Beatriz, de 3 anos, compartilhou sua experiência com o CER III. “Quando a Anne nasceu, a doutora me falou que minha filha tinha encefalopatia crônica não evolutiva. Da maternidade mesmo, já saí com o encaminhamento aqui para o CER, e o desenvolvimento dela foi muito bom. Começou aos oito meses e agora vai entrar nos quatro [anos de idade]. Antes, ela não sentava, não se arrastava. Dentro de um mês, começou a se arrastar, a fazer coisas que não fazia de jeito nenhum. Então, o trabalho aqui é muito importante para eles”, conta.

Atendimentos contam com terceiro turno, à noite, para atender necessidades da população. Foto: Luan Martins/Sesacre

O atendimento no CER III é acessível por meio de encaminhamento médico da rede pública, e, após entrevista com assistentes sociais, os pacientes são incluídos no fluxo de regulação para posterior agendamento de atendimento.

Cinthia Brasil é gerente-geral do CER III. Foto: Luan Martins/Sesacre

A unidade oferece ainda um terceiro turno de trabalho, à noite. “A ideia do terceiro turno é beneficiar aqueles que têm dificuldade de comparecer durante o dia, permitindo que tragam seus filhos para atendimento à noite”, explica Cinthia Brasil, gerente-geral do CER III.

Jaqueline de Oliveira, mãe de Ellen Cristina, agradeceu pelo acolhimento que recebeu da equipe da unidade. Foto: Luan Martins/Sesacre

Jaqueline de Oliveira, mãe de Ellen Cristina, de 8 anos, também relata os benefícios da fisioterapia no CER. “Ela tem sido acompanhada no CER de uma forma muito gratificante, porque, quando nós chegamos aqui, foi detectado que minha filha tinha encurtamento do tendão. Desde o ano passado, ela tem sido acompanhada pela fisioterapia e tenho visto o avanço dela em andar. Antes, ela reclamava muito de dores, e hoje, graças a Deus, a ajuda daqui tem sido de grande valia para ela e para mim”, atesta.

Tratamento é desenvolvido de acordo com especificidade de cada paciente, seja na área ortopédica, neurológica ou respiratória. Foto: Luan Martins/Sesacre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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