A noite desta quarta-feira (13) contou com sustos na praça dos Três Poderes: enquanto um carro pegou fogo ao lado do anexo da Câmara dos Deputados, um homem se explodiu em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal). Trajado com roupas que fazem alusão ao personagem ‘Coringa’, vilão dos quadrinhos da DC, Francisco Wanderley Luiz morreu após detonar seu próprio carro e, logo em seguida, a si mesmo.
Entre os assuntos mais comentados nas redes nesta manhã (14), os termos “terrorista”, “kamiquase”, atentado”, “justiça, “congresso”, “meiabomber” e “tiu França” somam, cada um, mais de 10 mil comentários no X, ex-Twitter. O episódio foi comparado às tentativas falhas do Coiote de capturar o Papa-Léguas.
Apelidado de “Kamiquase”, “V de Velório”, “Um maluco em pedaços” e “palhaço pipoco” nas redes, o chaveiro de 59 anos mantinha declarações políticas nas redes sociais, tomado por símbolos e cores brasileiras associados à direita nos últimos anos. Antes dos atos, chegou a fazer diversas publicações em suas redes com referências a bombas e explosões.
No Bluesky e no X (ex-Twitter), internautas o chamam de “terrorista” e comentam que o homem morreu porque, ao tentar jogar a bomba na escultura “A Justiça”, que fica em frente ao STF, ela ricocheteou e o atingiu. A notícia virou meme. Apesar das teorias, testemunhas e um vídeo de segurança mostram que, após lançar explosivos contra a escultura, “deitou no chão e acendeu o último artefato, colocou na cabeça um travesseiro e agradou a explosão”.
“Autoextermínio com explosivo”.
Explosão lembrou os internautas do clipe da música “Firework” da Katy Perry.
Perfis fazem piada da forma como o atentado se deu. A reação debochada dos brasileiros diante da notícia de atentado deve surpreender estrangeiros, comenta um perfil no X.
As explosões puderam ser ouvidas em entrevista.
Sob o nome de Tiu França, Francisco já foi candidato a vereador pelo PL em Santa Catarina em 2020 e esteve no STF em 24 de agosto. Na mesma época, esteve no gabinete do deputado federal Jorge Goetten (Republicanos-SC), com quem se encontrou mais vezes durante o ano passado. À Folha, Goetten disse que conhecia Francisco há mais de 30 anos, e que ele era “um empreendedor de sucesso, e família do bem”. Também relatou que achou ele emocionalmente abalado durante as visitas de 2023.
Registro.
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