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Trump se diz pronto para usar emergência militar e nacional para deportações em massa | Notícias de Donald Trump
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12 meses atrásem
O presidente eleito dos EUA diz que poderá utilizar medidas controversas para cumprir a promessa de campanha, mas permanecem questões sobre a autoridade.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que está “preparado” para declarar uma emergência nacional e usar meios militares para cumprir a sua missão. Campanha eleitoral de 2024 prometem realizar deportações em massa.
Trump fez o anúncio na segunda-feira em uma breve postagem em sua plataforma Truth Social, em resposta a uma postagem de Tom Fitton, presidente do grupo conservador Judicial Watch.
Fitton tinha escrito em 8 de Novembro que os relatórios mostravam que a nova administração Trump estava “preparada para declarar uma emergência nacional e utilizará meios militares” no seu esforço de “deportação em massa”.
Trump respondeu: “Verdade!!!”
A declaração é a mensagem mais firme sobre como Trump planeia cumprir a sua promessa de campanha de conduzir a “maior operação de deportação” da história dos EUA.
O esforço suscitou a condenação por parte dos defensores dos direitos humanos e levantou questões sobre a viabilidade e os limites do poder de Trump como presidente para remover milhões de imigrantes indocumentados do país.
O presidente eleito republicano também é quase garantido para enfrentar uma montanha de desafios legais, independentemente de como ele prossegue.
Aaron Reichlin-Melnick, membro sênior do Conselho Americano de Imigração, disse na segunda-feira que, de acordo com a lei dos EUA, os presidentes podem declarar uma emergência nacional e exercer poderes de emergência apenas em situações específicas.
“E ‘usar os militares para deportações’ não é uma dessas coisas específicas”, escreveu Reichlin-Melnick nas redes sociais em resposta aos comentários de Trump.
Perguntas não respondidas
Embora Trump tenha assumido a promessa de deportação durante meses, ao concentrar-se na questão da imigração durante a sua campanha de reeleição bem-sucedida, ele ofereceu poucos detalhes sobre como pretende levar a cabo os seus planos quando assumir o cargo em janeiro.
Estima-se que entre 11 e 13 milhões de residentes indocumentados vivam nos EUA, e grupos de imigração e de direitos humanos há muito que alertam para as consequências humanitárias de um esforço de deportação em massa.
Eles afirmaram que tal política exigiria provavelmente um aumento enorme e dispendioso nas capacidades de fiscalização e detenção.
Uma análise do Conselho Americano de Imigração concluiu que aumentar as deportações para um milhão de pessoas por ano – cerca de quatro vezes a taxa actual – custaria 967,9 mil milhões de dólares ao longo de uma década.
Stephen Miller, novo vice-chefe de gabinete de política de Trump e conselheiro de longa data sobre políticas de imigração linha durajá havia apresentado a ideia de “substituir” a Guarda Nacional dos EUA, um ramo das forças armadas, para realizar ataques e detenções em grande escala.
Tom Homan, antigo chefe do Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE), que desde então foi escolhido para ser o novo “czar da fronteira” de Trump, disse recentemente ao programa 60 Minutes da CBS TV que a administração usaria “aplicação direcionada”.
Homan disse na entrevista no final de outubro que a ênfase estaria nos locais de trabalho e nas “ameaças à segurança pública e às ameaças à segurança nacional”.
Para evitar separações familiares, Holman acrescentou: “As famílias podem ser deportadas juntas”.
Entretanto, durante a campanha, Trump prometeu regularmente invocar a Lei dos Inimigos Estrangeiros de 1798 – uma lei que permite aos presidentes deportar cidadãos de uma “nação inimiga” sem os procedimentos típicos – ao falar sobre os seus planos de deportação.
Mas especialistas jurídicos disseram ele não tem autoridade para usar a lei para deportações em massa.
Na segunda-feira, Reichlin-Melnick observou que Trump declarou uma emergência nacional em 2019, durante o seu primeiro mandato como presidente, para desbloquear o financiamento militar para um muro fronteiriço.
Ele disse que o presidente eleito pode estar planejando usar uma manobra semelhante para desbloquear fundos militares para a execução de deportações, mas advertiu que as observações de Trump devem ser encaradas com cautela.
“A minha lição desde a primeira vez é que não podemos absolutamente aceitar as coisas que o pessoal do Trumpworld diz como verdade, dada a sua total falta de especificidades e total vontade de fazer pronunciamentos grandiosos que visam desencadear os liberais (liberais) e chegar às manchetes. ”
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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